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Aceleramos o RS e-tron GT: o mais potente Audi da história

Modelo 100% elétrico faz de 0 a 100 km/h em 3 segundos e impressiona pela esportividade em teste no Autódromo Capuava

20/05/2021 - Rodrigo França / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

Missão do dia: acelerar um esportivo que faz de 0 a 100 km/h em apenas três segundos em um autódromo, onde o limite de velocidade não é problema.  

Esta tarde já seria memorável para este repórter somente por esta breve descrição, mas o GT em questão do teste tinha uma particularidade que tornou o dia ainda mais inesquecível. Aceleramos o Audi mais potente da história, o RS e-tron GT, com 646 cavalos de potência. 

Sim, este carro é 100% elétrico, o que torna ainda mais impressionante a rapidez de evolução desta tecnologia quando o assunto é performance em um autódromo – ou “track day”, como nós, aficionados, gostamos de dizer. 

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E se a potência combinada dos motores elétricos produz a maior cavalaria já entregue por um modelo de série da Audi (incluindo os carros com motor a combustão), o que dizer da performance nas curvas? 

Nosso teste foi realizado no Autódromo Capuava, na região de Indaiatuba, no interior de São Paulo. Era uma pista particular de treinos e “track days”, que nos últimos anos acabou se transformando em palco de eventos para carros esportivos. Mas veja bem: não é uma pista homologada de competição, como Velocitta e Interlagos, por exemplo. 

Assim, ela tem largura bem menor que o exigido para competições e suas curvas são bem fechadas. O traçado sinuoso ajudou a mostrar a excelente performance no RS e-tron GT na retomada da aceleração e na velocidade de contorno. 

Com tração nas quatro rodas e um centro de gravidade (como todo carro elétrico, por conta do peso significativo da bateria, de cerca de 630 quilos), o novo modelo da Audi mostra agilidade na sequência de S do traçado da Capuava, mesmo com a troca de direção constante e em alta velocidade. 

No modo esportivo, a suspensão também fica mais baixa – a variação entre o ajuste mais alto e baixo chega a 4 centímetros.

Parece pouco, mas rende uma performance significativa em carros GT como este, “feito para pista, mas que podem ser usados com conforto no dia a dia”, como resumiu Claudio Racwiz, diretor de comunicação e marketing da Audi na apresentação aos jornalistas. 

Na pequena reta dos boxes da pista paulista, conseguimos superar a barreira dos 200 km/h com facilidade – e aqui o aliado é o ótimo coeficiente aerodinâmico, com 0.24. E, ao contrário de alguns esportivos, o design que facilita a passagem de ar cria uma carroceria estilo coupé com bastante estilo, em linhas harmoniosas. 

Quem conhece esportivos vai ver que ele se parece com um verdadeiro carro de corrida, mas não chega a ser tão “brutal” como um McLaren Senna, por exemplo.

Por outro lado, o lado “racer” fica evidente na altura: ele é baixo como um Audi R8 ou outros GTs, com 1m41.Um contraste com o “irmão” elétrico SUV Audi e-tron Sportback, que também estamos nesta tarde em Capuava, com mais de 20cm de altura.

A posição de guiar, no entanto, é bastante confortável e a maior proximidade do solo é uma escolha ideal para quem gosta de acelerar um esportivo – especialmente em um autódromo.

Talvez a maior diferença entre um GT tradicional e o novo Audi RS e-etron GT seja mesmo o som, já que os carros elétricos não têm aquele barulho dos supermotores de mais de 500 cavalos de potência. 

Mas a Audi implementou um som esportivo com duas unidades de controle e amplificadores no compartimento de bagagem. Eles geram um som separando exterior e interior, que sai através de dois alto-falantes cada, fora e dentro do veículo. 

Parece um detalhe, mas certamente agrada ao público que opta por um carro como este, cujo preço no Brasil parte de R$ 949.990. Também auxilia na segurança para alertar pedestres, por exemplo.

Segurança, por sinal, é um dos principais pilares para o carro que vem repleto de itens de série, como a nova série de faróis full led matrix com “laser night” da Audi, e os freios com carboneto de tungstênio.

A autonomia é de até 472 km, com recarga feita em 8 horas e meia em casa (modo AC) ou em apenas 23 minutos no modo DC, em pontos que a própria Audi e outras montadoras estão trabalhando para colocar ao longo das principais rodovias brasileiras.

A cada teste com um carro elétrico, vem a certeza de que o futuro da eletrificação na realidade já se tornou o nosso presente. E algumas vezes esta impressão vem com a mesma velocidade e impacto sentidos nos 3 segundos em que o “controle de largada” do Audi RS e-tron GT faz ele acelerar de 0 a 100 km/h.

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