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BMW 1M é diversão em embalagem compacta

Cupé do Série 1 é preparado pela divisão MotorSport da BMW e chega ao Brasil por R$ 268.600 com 340 cv

20/06/2011 - Fernando Pedroso, de Indaiatuba (SP) / Fonte: iCarros

Caso veja a letra M em qualquer BMW, saiba que ali mora um motor mais nervoso. A letra vem de MotorSport, divisão esportiva da marca bávara, e faltava para  a Série 1. Ao contrário do que manda o padrão da marca, o modelo não seria o M1, nome usado em um protótipo de 1979, então a solução foi inverter e criar o 1M.

O esportivo é feito sobre o Série 1 Coupé, carro prestes a ganhar a segunda geração (a do hatch já foi apresentada), e não decepciona para quem espera um visual agressivo que a letra M promete. O cupê tem enormes entradas de ar no para-choque dianteiro, rodas de 19 polegadas e pneus 245/35 na frente e 265/35 atrás. A traseira tem um discreto aerofólio na tampa traseira. As opções de cores também são reduzidas, assim, quem pagar R$ 268.600 pelo carro só poderá escolher entre o preto, o branco e o laranja das fotos. O interior, no Brasil, só preto.

Hora de acelerar e é preciso estar em forma para ser abraçado pelo banco em forma de concha com avançados apoios laterais. O volante tem pegada esportiva e, pequeno, é um convite para fazer curvas. Tudo está à mão, inclusive a alavanca do câmbio manual de seis marchas com engates que abusam do direito de serem precisos.

Na rápida avaliação feita em uma pista fechada, o 1M visitou alguns limites e não deu sinal de precisar de todos os controles de estabilidade presentes. Apenas o de tração trabalhou nas arrancadas e saídas de curva. Ele tem bloqueio variável do diferencial, que freia a roda que estiver perdendo tração e aumenta a estabilidade.

Chegar aos 100 km/h é tarefa rápida. Leva apenas 4,9 segundos e a velocidade não passa dos 250 km/h porque é limitado eletronicamente. Toda força vem do bloco de seis cilindros em linha com 3,0 litros e chega aos 340 cv de potência com ajuda de dois turbos e injeção direta de gasolina. O torque máximo aparece dos 1.500 aos 4.500 giros com força de 45 kgfm e passa aos 50 kgfm com overboost.

As entradas de ar do para-choque dianteiro não estão lá à toa. O sistema de refrigeração é um dos pontos altos do carro. São dois radiadores trabalhando em separado e com fluxo de ar específico. Além de refrigerar, as aletas dianteiras formam uma cortina de ar sobre as rodas, melhorando também a aerodinâmica do esportivo. Para isso, até os retrovisores externos foram pensados para direcionar o ar da melhor forma possível.

Quem acelera precisa frear no final da reta e isso o 1M também faz bem. São discos de 360 mm de diâmetro na frente e 350 mm atrás, todos ventilados e perfurados. Além disso, todos os materiais do freio visam menor peso e isso contribui para a boa performance do cupê. Existe ainda a assistência para frenagens em curvas, sistema de compensação de fadiga e uma função que seca pastilhas e discos em caso de chuva.

Chama a atenção também a precisão da direção na hora de tangenciar, obedecendo ao motorista na hora e atendendo nas pequenas correções que a tração traseira impõe ao condutor. Ela tem assistência hidráulica Servotronic.

Do pocket ao monster

Depois de experimentar o leve Série 1M, foi a vez de algumas voltas com o X6M, versão esportiva do “utilitário cupê” da BMW. Com um V8 de 4,4 litros, o grandalhão despeja 555 cv de potência e conta com câmbio automático de seis marchas com trocas seqüenciais por borboletas atrás do volante.

Com um ronco delicioso para os ouvidos de quem gosta de carro, o X6M acelera com vigor e chega aos 100 km/h em 4,7 segundos e a velocidade também é limitada a 250 km/h. A força também vem de dois turbos e a estabilidade, além de todos os controles auxiliares, vem da tração integral.

No mesmo circuito da avaliação do Série 1M, o X6M mostrou o que se pode esperar de um utilitários esportivo. É forte nas arrancadas e retomadas, mas grandalhão demais para a pista. A frenagem é boa, mas é mais lenta do que dos automóveis que dividiam a pista, no caso o 1M e dois M3, um cupê e um sedã. Outro SUV, o X5M, tem o mesmo conjunto mecânico e parecia se comportar da mesma forma no circuito.

O câmbio dá total autonomia pro condutor, só trocando de marcha quando acionadas as borboletas atrás do volante. Faz sozinho o punta-taco nas reduções e sobe as velocidades com uma rapidez invejável aos câmbios automáticos tradicionais. Faz curva sobre trilhos, mesmo com a altura elevada do solo e o tamanho da carroceria. Faz jus à letra M do nome.
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