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C4 inaugura nova linguagem da Citroën

Médio da montadora francesa preenche lacuna no segmento e estreia nova fase da montadora no mercado brasileiro

11/03/2009 - Anelisa Lopes / Fonte: iCarros

Nem C3 nem C4 Pallas. A Citroën passa a importar da Argentina o C4, hatch médio da linha com carroceria de cinco portas para preencher espaço em um segmento no qual ainda não estava presente. O modelo, oferecido em seis versões (GLX e Exclusive, com opções de câmbio manual e automático) vem ao Brasil com valores entre R$ 53.800 (versão de entrada GLX 1.6 manual) e R$ 74.700 (topo de linha Exclusive 2.0 automático com o opcional Pack Technologique).

Com desenho mais comedido que o irmão rebelde de três portas VTR, o C4 tem dimensões maiores que o C3 (são 4,26 metros de comprimento e 2,60 metros de entreeixos), interior e acabamento à la C4 Pallas e motorização de 1,6 e 2 litros 16V, ambas bicombustíveis e compatilhadas pelo Peugeot 307. A primeira opção oferece 110 cv (g) e 113 cv (a) a 5.600 rpm cv de potência a 5.600 giros e 14,4 kgfm (g) e 15,8 kgfm (a) de torque a 4.000 rpm. Já a segunda motorização é responsável por 143 cv (g) e 151 cv (a) e torque de 20,4 kgfm (g) e 21,6 (a), nas mesmas rotações.

A parte dianteira não foge da já conhecida identidade Citröen encontrada nos outros modelos da marca francesa. A grade do radiador cromada traz o logo do fabricante e o conjunto óptico remete à forma de um bumerangue. O destaque do lançamento encontra-se a partir da coluna B: o teto fica mais baixo que o restante da carroceria até terminar em um formato de concha. Visualmente, o conjunto agrada, mas o desenho traseiro não é novidade: a antiga geração do Ford Focus já trazia lanternas na parte superior, nas laterais do para-brisas traseiro.

Na cabine, porém, esta parte traseira mais baixa não é amigável com quem possui mais de 1,75 metro. Com três passageiros, o espaço também se torna um pouco escasso para pernas e ombros. Com o banco do motorista totalmente voltado para trás, é preciso encolher as pernas de quem pega carona atrás. O compartimento de bagagem carrega 320 litros.


Tanto a versão de 1,6 litro com câmbio manual como a de 2,0 litros com transmissão automática foram avaliadas em percurso rodoviário. O silêncio na cabine é destaque e o motor do modelo equipado com câmbio manual mostra bom comportamento nas retomadas e também para ganhar velocidade. O modelo com transmissão automática, presente no sedã Pallas, já não mostra tanta disposição em função do tipo do câmbio. Nos duas opções, a direção é eletro-hidráulica progressiva, ou seja, fica mais suave ou rígida de acordo com a velocidade em que vai o veículo.  


Na versão mais barata, responsável pela maior fatia das vendas da linha, o C4 sai de fábrica com dois airbags, limitador e regulador de velocidade, ar-condicionado, computador de bordo, freios ABS, CD player com MP3 e trio elétrico (acionamento elétrico dos vidros, travas e retrovisores externos).

Segundo a Citroën, a expectativa é de vender 1.000 unidades do C4 ao mês, entre todas as versões. Em 2008, a montadora fechou o ano com 2,5% de participação no mercado brasileiro. Para este ano, a previsão será de 3%, ou seja, 69 mil veículos.

Tecnologia e Criatividade

A Citroën aproveitou o lançamento do modelo para a apresentação do novo diretor geral da empresa no país. Com apenas 38 anos, Ivan Segal substitui Jean Louis Orphelin, que passa a ocupar a posição de diretor de comércio e importação da América Latina. Segal dará início à mudança de identidade da Citroën no Brasil, já iniciada na Europa.

De acordo com o executivo, a época de crise exigiu um comportamento diferenciado por parte do fabricante francês, ou seja, a oportunidade de fazer a diferença em um mercado tão competitivo. Recém-chegado ao País, Segal atuará em um primeiro momento com cautela. “O maior risco na minha situação é tomar decisões rápidas sem conhecimento total do mercado. Para isso, vou ouvir concessionárias e conversar profundamente com diretores da empresa. Acredito que em dois ou três meses terei uma ideia melhor do setor automotivo brasileiro”, disse.

Entre as novas diretrizes da empresa estão a mudança no logo e na assinatura da Citroën (Criatividade e Tecnologia), novas relações com clientes e layout das concessionárias. O plano prevê mudança na construção de todas as lojas até 2013. Atualmente, são 118 lojas. O objetivo da marca é trazer o consumidor que tem receio de comprar um veículo Citroën.

O próximo lançamento marcado na agenda da marca francesa para País será a linha renovada do luxuoso C5, na versão sedã e perua. Com chegada marcada para junho, os modelos ainda não possuem estimativa de preços, já que o euro tem tido alta cotação nos últimos meses. No ano que vem, a aposta fica por conta do C3 Picasso.

Teste drive feito a convite da Citroën

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