11/03/2009 - Anelisa Lopes / Fonte: iCarros
Nem C3 nem C4 Pallas. A Citroën passa a importar da Argentina o C4, hatch médio da linha com carroceria de cinco portas para preencher espaço em um segmento no qual ainda não estava presente. O modelo, oferecido em seis versões (GLX e Exclusive, com opções de câmbio manual e automático) vem ao Brasil com valores entre R$ 53.800 (versão de entrada GLX 1.6 manual) e R$ 74.700 (topo de linha Exclusive 2.0 automático com o opcional Pack Technologique).
Com desenho mais comedido que o irmão rebelde de três portas VTR, o C4 tem dimensões maiores que o C3 (são
A parte dianteira não foge da já conhecida identidade Citröen encontrada nos outros modelos da marca francesa. A grade do radiador cromada traz o logo do fabricante e o conjunto óptico remete à forma de um bumerangue. O destaque do lançamento encontra-se a partir da coluna B: o teto fica mais baixo que o restante da carroceria até terminar em um formato de concha. Visualmente, o conjunto agrada, mas o desenho traseiro não é novidade: a antiga geração do Ford Focus já trazia lanternas na parte superior, nas laterais do para-brisas traseiro.
Na cabine, porém, esta parte traseira mais baixa não é amigável com quem possui mais de
Tanto a versão de
Na versão mais barata, responsável pela maior fatia das vendas da linha, o C4 sai de fábrica com dois airbags, limitador e regulador de velocidade, ar-condicionado, computador de bordo, freios ABS, CD player com MP3 e trio elétrico (acionamento elétrico dos vidros, travas e retrovisores externos).
Segundo a Citroën, a expectativa é de vender 1.000 unidades do C4 ao mês, entre todas as versões. Em
Tecnologia e Criatividade
A Citroën aproveitou o lançamento do modelo para a apresentação do novo diretor geral da empresa no país. Com apenas 38 anos, Ivan Segal substitui Jean Louis Orphelin, que passa a ocupar a posição de diretor de comércio e importação da América Latina. Segal dará início à mudança de identidade da Citroën no Brasil, já iniciada na Europa.
De acordo com o executivo, a época de crise exigiu um comportamento diferenciado por parte do fabricante francês, ou seja, a oportunidade de fazer a diferença em um mercado tão competitivo. Recém-chegado ao País, Segal atuará em um primeiro momento com cautela. O maior risco na minha situação é tomar decisões rápidas sem conhecimento total do mercado. Para isso, vou ouvir concessionárias e conversar profundamente com diretores da empresa. Acredito que em dois ou três meses terei uma ideia melhor do setor automotivo brasileiro, disse.
Entre as novas diretrizes da empresa estão a mudança no logo e na assinatura da Citroën (Criatividade e Tecnologia), novas relações com clientes e layout das concessionárias. O plano prevê mudança na construção de todas as lojas até 2013. Atualmente, são 118 lojas. O objetivo da marca é trazer o consumidor que tem receio de comprar um veículo Citroën.
O próximo lançamento marcado na agenda da marca francesa para País será a linha renovada do luxuoso C5, na versão sedã e perua. Com chegada marcada para junho, os modelos ainda não possuem estimativa de preços, já que o euro tem tido alta cotação nos últimos meses. No ano que vem, a aposta fica por conta do C3 Picasso.
Teste drive feito a convite da Citroën
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