Pagani Zonda F custa R$ 4 milhões
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Até 2010, será importada apenas uma unidade por ano do modelo
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Carroceria é de fibra de carbono
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Mercedes-Benz AMG é fornecedora do motor
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Modelo foi inspirado no piloto de F1 Juan Manuel Fangio
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Motor 7.2 V12 desenvolve 659 cv de potência
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Velocidade máxima é de 345 km/h
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Interior tem revestimento de couro de avestruz
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Além do couro, madeira também está entre os materiais do interior
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Aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 3,5 segundos
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Seguro vale entre 5% e 6% do valor do carro
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Rodas são de liga leve e magnésio
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Mala de couro de avestruz acompanha veículo
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Assinatura está em vários lugares da máquina
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Em 2007, o mercado de alto luxo no Brasil registrou um crescimento de 40% nas vendas. E foi apostando neste segmento que o empresário Natalino Bertin Junior fechou um contrato de importação dos modelos da Pagani Automoboli no fim do ano passado. A Platinuss passa a trazer para o Brasil o primeiro deles, o Zonda F, avaliado em torno de R$ 4 milhões (mais de 9 mil salários mínimos). De acordo com a importadora, somente uma unidade do Zonda será importada por ano, mas, no momento, já há três pessoas interessadas no lançamento.
Considerado o carro mais caro à venda no País, o Zonda F é a concretização do sonho de infância de Horacio Pagani. O argentino de 52 anos, sendo 25 deles morando na Itália, desenhou o seu primeiro carro há 40 anos. Ver o Zonda chegar ao Brasil é emocionante. Este modelo é uma homenagem ao piloto de Fórmula 1 Juan Manuel Fangio, diz, referindo-se ao campeão de Fórmula 1 argentino, nascido no início do século passado.
O início da carreira de Pagani foi na também italiana Lamborghini. Minha idéia, porém, era criar uma marca de carros com uma filosofia completamente nova. Para isso, Pagani criou o estúdio Modena Design, em 1991, especializada em design e construção de protótipos, dando origem às máquinas da marca. Os motores da linha Pagani são fornecidos pela divisão esportiva da Mercedes-Benz, a AMG. A marca alemã está desenvolvendo um novo motor para o Zonda. Deverá ser apresentado em 2010.
O trabalho artesanal e a exclusividade do Zonda são tão grandes que nenhum modelo é igual ao outro em todo o mundo. Por ano, são apenas 25 unidades, cada uma com uma combinação de acabamento diferente da outra. A carroceria é construída totalmente em fibra de carbono e o interior traz acabamento de couro de avestruz. Na Europa, não há sequer um mercado de modelos Zonda usados. E, os poucos que não são zero quilômetro que estão à venda podem custar até 1 milhão de euros, avalia Pagani.
O Zonda traz sob o capô um motor 7.2 V12 de 659 cv de potência, atingidos a 6.150 giros. O câmbio é mecânico de seis marchas e as rodas, de alumínio e magnésio, têm 19 polegadas na dianteira e 20 polegadas na traseira. De acordo com dados do fabricante, vai de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos e a velocidade máxima atingida é de 345 km/h.
A apólice do veículo é feita por uma empresa estrangeira, já que não é possível fazer um seguro deste tipo de veículo no País. Durante a apresentação do carro na manhã desta terça (29), Pagani ensaiou uma aceleração da supermáquina. É neste momento que se descobre de onde vem a inspiração da Fórmula 1. O ronco do motor é o mesmo.