Grand Livina é mais uma opção de sete lugares

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Para conquistar um público mais sofisticado e com um número maior de integrantes na família, cinco lugares não bastam. Para isso, a Nissan coloca no mercado a versão de sete lugares da Livina. Chamada de Grand Livina, a minivan já está à venda em quatro versões, com preços que partem de R$ 54.890 para o modelo com câmbio manual e R$ 65.390 com transmissão automática. Todos são equipados com motor 1.8 16v bicombustível.

Concorrente de modelos como Chevrolet Zafira, Citroën Picasso e Renault Mégane Grand Tour, em função do perfil do comprador e do número de vendas, a Grand Livina chega para buscar um cliente que preza pelo status e conforto, tanto que a versão topo SL automática será o carro-chefe da linha, sendo responsável por 30% das vendas. Até o final do ano, a gama toda deverá representar 1.500 unidades vendidas.

Com dois assentos a mais em uma terceira fileira de bancos, o modelo manteve a mesma distância entre-eixos do Livina (2,60 metros), mas ganhou 24 centímetros a mais no comprimento. Com sete assentos, o carro permite 64 configurações diferentes na cabine, que abriga 19 pequenos porta-objetos. O bagageiro com todos os bancos em uso tem seu espaço prejudicado em função de a última fileira não ser bipartida. Dessa forma, restam apenas 123 litros no compartimento. Com cinco pessoas, passa a levar 607 litros.

Apesar de ter como principal mérito o espaço interno, a Grand Livina não ostenta formas de minivan tradicional. O modelo é mais baixo (1,58 metro) e tem um quê de esportividade. Por dentro, a Nissan preocupou-se em agradar os olhos do consumidor: material de boa qualidade no acabamento, revestimento de cor escura e, na versão mais cara, couro. Quem optar por ela, também leva uma chave inteligente, que atua por presença para abrir e ligar o veículo. Dessa forma, não é preciso inserir a chave na ignição para acionar o motor. É preciso cuidado para não esquecer a chave no console ou passar o carro ligado para outra pessoa sem o equipamento.

Minivan preza pelo desempenho urbano

Diferentemente da irmã menor, que tem apelo urbano, a Nissan desenvolveu a Grand Livina com a missão de oferecer uma boa performance em velocidades finais, ou seja, nas estradas. O motor do veículo familiar gera 125 cv de potência (g) e 126 cv (a) a 5.200 rpm. O torque máximo, alcançado aos 4.800 giros, com álcool e gasolina, é de 17,5 kgfm. Associado ao bloco há duas opções: câmbio manual de seis marchas ou automático com overdrive.

Com transmissão automática, é preciso forçar o pedal do acelerador para ter uma boa saída. Depois dos 50 km/h, o carro parece acordar para ganhar velocidade. E, no mesmo ritmo em que o pé pisa no acelerador, o motor se torna ruidoso. Nas ladeiras, é melhor optar pela posição 1 ou 2 da alavanca, que correspondem às primeiras marchas. A direção elétrica é um grande trunfo para fazer manobras e balizas; bastante leve, ajuda a entrar nas vagas mais apertadas. 

A versão SL avaliada por iCarros traz de série airbag duplo, freios ABS, ar-condicionado digital, revestimento de couro, trio elétrico, chave inteligente, rodas de liga leve de 15 polegadas e CD player. A garantia do Grand Livina, fabricado em São José dos Pinhais (PR), é de três anos. 

Teste drive feito a convite da Nissan