Idea se renova entre a elegância e o exagero

Ao volante

Na avaliação feita pelo iCarros, a primeira a ser escolhida foi a versão Sporting, com propulsor de 1,8 litro 16V e câmbio manual. Perto do 1.8 antigo, o novo bloco se destaca pela suavidade e bom desempenho, mesmo sem tanta força em baixas rotações, característica dos motores de quatro válvulas por cilindro sem variação de abertura. O bloco se mostra fraco até os 2.250 giros. A força máxima de 18,4 kgfm (g) e 18,9 kgfm (a) é registrada aos 4.500 rpm.

Depois, foi a vez de traçar um trajeto com a versão Essence 1.6 com câmbio automatizado Dualogic. Percebe-se pouca perda de desempenho em relação ao bloco maior - no 1.6 são 16,2 mkgf (g) e 16,8 mkgf (a), também a 4.500 rpm -; a performance também agrada, mas peca pela maior necessidade de reduções para concluir uma ultrapassagem, por exemplo. Se há dúvida entre qual propulsor escolher, a diferença de performance é pequena e o 1.6 pode atender às expectativas sem precisar pagar por mais potência.

O câmbio manual de cinco velocidades falha pela imprecisão dos engates. Ao menos, com o e.TorQ, em comparação ao motor antigo, as reduções são mais raras, já que ele responde bem quando chamado pelo pedal do acelerador.

Mercado - A Fiat espera aumentar as vendas da Idea para cerca de 2.500 unidades mensais, 500 a mais do que eram vendidas até agora. Deste volume, a Adventure que respondia por 40%, vai diminuir sua participação para 30%. O restante ficará com a Essence (40%), a Attractive (20%) e a Sporting (10%). O câmbio Dualogic está em um terço das Idea vendidas.

Viagem feita a convite da Fiat