VW T-Cross: preços, equipamentos, ficha técnica e impressões

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Não é todo dia que se pode dizer que a Volkswagen está lançando um carro inédito para um segmento em que não atuava. Mas é isso que aconteceu com o T-Cross. Feito sobre a plataforma do sedã Virtus, a novidade terá a difícil missão de introduzir a VW no disputadíssimo mercado dos SUVs compactos e brigará com nomes de peso no segmento, como Hyundai Creta, Honda HR-V, Nissan Kicks e Ford EcoSport. Aqui você verá os preços, itens de série, conteúdo e valores de opcionais, a ficha técnica do T-Cross e por último, ao final do texto, como é guiar um Volkswagen T-Cross.

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Preços do VW T-Cross 2020
O VW T-Cross será vendido em quatro configurações

200 TSI manual: R$ 84.990
200 TSI automática: R$ 94.490
Comfortline 200 TSI automática: R$ 99.990
Highline 250 TSI automática: R$ 109.990

O VW T-Cross terá versão PCD?

Até o momento, a Volkswagen não confirmou nada oficialmente a respeito de uma possível versão do T-Cross voltada para o público PCD, fatia grande do segmento de SUVs compactos para alguns de seus principais rivais.

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No entanto, assim como aconteceu com os VW Polo e Virtus, não é difícil de se imaginar que o T-Cross também ganhe versões para PCD alguns meses depois de sua chegada às lojas. Foi exatamente o que aconteceu com Polo e Virtus, que ganharam as versões Sense para PCD em 2019.

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Itens de série e opcionais do Volkswagen T-Cross 2020

200 TSI manual – Direção com assistência elétrica, ar-condicionado, acionamento elétrico de vidros, travas e portas, luz diurna de LED, rodas de liga-leve de 16 polegadas, rádio com conectividade via Bluetooth e USB, quatro alto-falantes, suporte de celular com USB de carregamento, seis airbags (frontais, laterais e de cortina), bloqueio eletrônico de diferencial, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, sensor de estacionamento dianteiro, banco do motorista com regulagem de altura, volante com regulagem de altura e profundidade e Isofix para a fixação de cadeirinhas infantis.

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Opcionais
Kit Interactive I (R$ 1.720) que traz sistema central multimídia Composition Touch com Android Auto e Apple CarPlay, sensor de estacionamento dianteiro, câmera de ré e seis alto-falantes.

200 TSI automática – acrescenta grade com acabamento em preto brilhante, central multimídia com tela de 7 polegadas, conectividade via Android Auto e Apple Carplay, dois alto-falantes extras (totalizando seis), descanso de braço dianteiro com porta-trecos, saída de ar-condicionado traseira, duas entradas USB para carregamento de dispositivos no banco traseiro e piloto automático.

Opcionais
Interactive II (R$ 1.590) e traz retrovisor com rebatimento elétrico, câmera de ré e sensor de estacionamento dianteiro.

Comfortline 200 TSI automática – traz ainda apliques cromados nos para-choques, rodas de 17 polegadas, insertos decorativos no painel, revestimento de couro na alavanca de câmbio, ajuste de suporte lombar para o banco do motorista, porta-luvas refrigerado, sensor de estacionamento dianteiro, câmera de ré, prateleira divisória no porta-malas (S.A.V.E.) e ar-condicionado automático digital.

Opcionais
Exclusive & Interactive (R$ 3.950) traz central multimídia Discover Media com tela de 8 polegadas, Android Auto, Apple CarPlay e GPS, partida sem chave, retrovisores eletricamente rebatíveis, entrada UBS no console central, comando de voz, luz ambiente de LED, seletor de modo de condução e tapete de carpete.

Design View (R$ 1.950) traz bancos de couro Trapis com detalhes marrom e decoração interna na cor Bronze Namíbia.

Kit Sky View II (R$ 4.800) com teto solar panorâmico, retrovisor eletrocrômico e sensor de chuva e crepuscular

Premium (R$ 6.050) equipa o T-Cross com park assist, faróis full-LED e sistema de som Beats.

Highline 250 TS automática – acrescenta sobre a Comfortline apliques cromados na grade, bancos com revestimento de couro, luz ambiente de LED, rebatimento elétrico dos espelhos, chave presencial, start/stop, espelho interno eletrocrômico e seletor de modos de condução.

Opcionais
Innovation (R$ 4.000) traz painel de instrumentos totalmente digital e configurável, central multimídia Discover Media com tela de 8 polegadas, Android Auto, Apple CarPlay e GPS, seletor de perfil de condução, entrada USB no console e comandos de voz.

Sky View (R$ 4.800) traz teto solar panorâmico.

Pacote Tech & Beats (R$ 6.050) que traz park assist 3.0, faróis full-LED e sistema de som Beats com subwoofer no porta-malas.

First Edition

Além das versões regulares, a Volkswagen ainda traz ao T-Cross Highline a série First Edition. Limitado a mil unidades, o modelo traz apenas as cores de carroceria Bronze Namíbia, Branco Puro e Laranja Energético. Por R$ 7.500 a mais em relação ao preço do Highline, totalizando R$ 117.490, ele agrega rodas de liga leve de 17 polegadas diamantadas, painel de instrumentos totalmente digital, central Discover Media e som Beats.

Como opcional, há o pacote Tech for First Edition de R$ 4.200 com park assist e faróis full-LED. Teto solar panorâmico também é oferecido para essa versão como opcional ao custo de R$ 4.800. Totalmente equipado, o T-Cross Highline First Edition custa R$ 126.490 sem incluir pintura metálica ou bicolor (sem preço divulgado até o momento).

Cores do VW T-Cross 2020

Sólidas
Branco Puro
Preto Ninja

Metálicas
Prata Sagres
Cinza Platinum
Azul Norway (padrão de pintura do VW Passat)
Vermelho Crimson (cor utilizada no VW Passat)

Especiais
Bronze Namíbia
Laranja Energetic (apenas para as versões Comfortline e Highline)

VW T-Cross 2020: ficha técnica

Sob o capô, o T-Cross traz um motor 1.0 turbo flex de três cilindros para as três primeiras versões (200 TSI). Ele é o mesmo utilizado no Polo e no Virtus, sendo capaz de entregar 128 cv e 20,4 kgfm de torque com etanol. Com gasolina altera-se apenas a potência: 116 cv. Na versão mais barata, o câmbio é manual de seis velocidades, enquanto as outras duas já contam com câmbio automático de seis marchas.

Já a versão Highline 250 TSI traz o 1.4 turbo flex usado na família Golf, sendo capaz de entregar 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque, seja com gasolina ou etanol. Nessa configuração, a única opção de câmbio é o automático de seis marchas. O motor 1.4 também possibilita o uso do start-stop.

Todas as configurações possuem suspensão McPherson na dianteira e na traseira utiliza eixo de torção. Os freios possuem discos ventilados na dianteira e discos sólidos na traseira desde a configuração mais barata.

Medidas do VW T-Cross 2020

Nas medidas, o SUV tem 4,19 m de comprimento, 1,78 m de largura, 1,57 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. O porta-malas é capaz de acomodar entre 373 e 420 litros, variando o ângulo do encosto dos bancos traseiros. O peso declarado para a versão Highline 250 TSI é de 1.292 kg.

Consumo e desempenho do VW T-Cross 2020

Até o momento, a Volkswagen só divulgou os dados para a configuração Highline 250 TSI com motor 1.4 turbo e câmbio automático.

O consumo nesta configuração é de 7,7 km/l em ciclo urbano e 9,3 km/l na estrada com etanol. Para a gasolina os números são, respectivamente, 11 km/l e 13,2 km/l.

A versão 1.4 consegue acelerar de 0 a 100 km/h em 8,7 segundos e tem velocidade máxima declarada de 198 km/h.

Garantia e manutenção

O VW T-Cross possui 3 anos de garantia para o carro inteiro e de 6 seis anos contra perfuração de chapa por corrosão. Todas as revisões programadas acontecem a cada 10.000 km ou um ano, o que ocorrer primeiro, lembrando que a VW oferece as três primeiras revisões sem custo nenhum para os compradores.

O VW T-Cross também obteve 13 pontos no índice Car Group do CESVI (Centro de Experimentação e Segurança Viária). Quanto menor o número, mais em conta é o custo de reparação. O resultado é similar ao obtido pelo subcompacto VW up!.

Como anda o VW T-Cross 2020?

Em resumo, muito bem e a VW está com uma arma de alto calibre apontada para sua concorrência. Infelizmente, apenas a configuração Highline 1.4 recheada de opcionais estava disponível para um teste-drive de 70 km.

Nessa configuração ao menos, o que mais impressiona e a sensação de qualidade de montagem, que vai desde o esmero no arremate e pintura das peças ao gratificante barulho das portas fechando com sensação de solidez. Por dentro, o mesmo, mas como ocorre no Polo e no Virtus, tudo é bem feito, mas não há nada além dos plásticos bonitos.

Em termos de espaço interno, o T-Cross vai bem. A cabine é bem arejada e a área envidraçada (com a ajuda do grande teto-solar panorâmico) é grande, aumentando a impressão de espaço. Três adultos no banco traseiro é algo possível para trajetos menores. Quatro é um número mais indicado, mesmo que o teto-solar diminua um pouco a altura do teto por dentro.

A posição de dirigir é similar a do up!, com o painel em posição relativamente alta e o motorista sentado em posição similar a de uma cadeira. Estranho na primeira impressão, mas se acostuma rápido. No entanto, o porta-malas do T-Cross está apenas dentro da média de seus concorrentes. Além disso, com o sistema de som com subwoofer, perde-se um pouco do espaço no bagageiro.

Dirigindo o T-Cross 1.4, a impressão que fica é a de que o motor “sobra”. Feito para equipar o Golf, que é maior e mais pesado, no SUV vai muito bem e o motor está sempre provendo arrancadas fortes e retomadas rápidas. Nessa aplicação, o câmbio automático de seis marchas não apresenta os trancos nas trocas de marcha em baixas velocidades como o que ocorre no Polo e Virtus 1.0 com a mesma transmissão. Além disso, o start/stop tem operação quase imperceptível.

A suspensão, segue mais a linha do Virtus, mas “mole” que o esperado tradicionalmente de um VW. Mas, assim como no virtus, a palavra mole sempre tem que ser acompanhada de aspas, pois o carro aparenta absorver melhor as imperfeições do asfalto aparentemente como se tivesse um acerto para conforto. No entanto, com rodas relativamente grandes e pneus de perfil mais baixo, o rolamento da carroceria nas mudanças de direção é rápida, graças também ao acerto da direção elétrica, e o T-Cross passa confiança rápido para o motorista.