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Confortável, Dafra 125 Smart esbanja agilidade

Fruto da parceria entre a montadora brasileira a e chinesa Haojue, scooter oferece conjunto equilibrado e custa R$ 6.190

19/11/2009 - Texto: Aldo Tizzani / Fotos: Gustavo Epifanio (Infomoto) / Fonte: iCarros

Febre na Europa, principalmente na Itália, aos poucos os consumidores brasileiros vão descobrindo as vantagens deste pequeno veículo.  Em função de suas dimensões, o primo-irmão do Burgman conta com uma boa ergonomia. A vantagem é que o piloto vai sentado, com os pés apoiados no assoalho e as pernas protegidas pelo escudo frontal. Já o apoio para os pés do garupa não ficam numa posição muito confortável. Outra vantagem é a transmissão automática CVT (Continuous Various Transmission). Ou seja, é só ligar o scooter (com um dos freios acionados), acelerar e sair rodando.

Para aumentar o nível de comodidade, o modelo conta com dois porta-objetos: um no anteparo do escudo e outro sob o banco. Detalhe: não são todos os capacetes abertos que cabem sob o assento. Como alternativa para aumentar a capacidade de carga, o piloto pode instalar um pequeno baú sobre o bagageiro. E para fazer o abastecimento é preciso levantar o banco – um bocal externo seria uma boa pedida. Outro ponto positivo do Smart são os espelhos retrovisores. Apesar das hastes serem fixas, o conjunto é muito parecido com o utilizado nos carros. Para ajustar a posição, basta empurra a lente com o dedo.

Ciclística bem ajustada

Para reforçar o conforto e a segurança, o scooter da Dafra adotou soluções tradicionais, mas bem calibradas em sua parte ciclística. Na dianteira, garfo telescópico de 70 mm de curso e, na traseira, monoamortecedor com 50 mm de curso. Com uma suspensão macia, mas firme, o Smart copia bem as imperfeições do piso e em nenhum momento deste teste chegou ao final de curso. Pena que as rodas de 10 polegadas são o “calcanhar de Aquiles” do Smart, e de outros modelos vendidos no Brasil. A medida é exata para o scooter cair dentro de um buraco.

Muito cuidado também com os desníveis e ondulações na pista, já que estas imperfeições no piso podem desequilibrar o piloto. Uma curiosidade: na unidade avaliada, o pneu dianteiro era da marca Pirelli e o traseiro Metzeler. Muito atenção também na hora de calibrar o pneu traseiro. O espaço é pequeno e o motociclista mais desatento pode queimar a mão no escape.

O sistema de freios conta com disco simples na parte dianteira e tambor na roda de traseira. Apesar de sua simplicidade, esta de acordo com a proposta urbana do veículo. Para obter mais eficiência, a sugestão é acionar os manetes simultaneamente, tendo o cuidado de dosar a força na frenagem.

Motor que gosta de trabalhar cheio

O Smart 125 está equipado com motor OHC (comando simples no cabeçote), quatro tempos, 124,6 cm³, gera potencia máxima de 10,3 cv a 8.000 rpm e torque máximo de 0,97 kgf.m a 7.000 rpm. Equipado injeção eletrônica Mikuni, o propulsor está dentro dos padrões de emissão de poluentes estabelecidos pelo Promot 3. O desempenho do motor monocilíndrico não é de arrepiar, mas cumpre seu papel, ou seja, está de acordo com sua proposta e característica. Perde rendimento na retomada e falta “fôlego” também nas subidas mais acentuadas.

Entretanto, quando o motor trabalha “cheio”, a velocidade final pode superar os 90 km/h. Uma boa marca para um veículo “urbanóide”. Aliás, na cidade, o Smart se saiu muito bem na árdua tarefa de driblar os carros e rodar pelo corredor. Resumindo: o modelo Dafra/Haojue é versátil e ágil. O consumo foi de 31 km/l, com o scooter rodando no carregado trânsito de São Paulo e também em vias rápidas.

Oil Change

Com boa visualização noturna, o painel de instrumentos conta com marcador analógico de velocidade (ponteiro) e display de cristal líquido para indicar o nível de combustível, hora e hodômetro (parcial e total). O scooter Smart 125 também tem lampejador de farol alto. Além disso, o painel conta com luzes-espia que informam nível de carga da bateria, funcionamento do sistema de injeção eletrônica. Há até um indicador de troca de óleo (Oil Change). A luz nada mais é de um lembrete visual para informar ao piloto a hora certa de trocar do óleo do motor. A primeira indicação é pré-programada de fábrica para que a luz se acenda aos 1.000 km. A luz indicativa (Oil Change) pode ser programável pelo próprio condutor. As informações constam no manual do proprietário. 
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