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Hyundai Creta 2022: desempenho compensa visual polêmico?

Avaliamos o principal lançamento da fabricante sul-coreana no Brasil na versão topo de linha Ultimate 2.0

27/10/2021 - Rodrigo França / Fotos: Sapce House / Fonte: iCarros

Aqui mesmo no iCarros já vimos vários casos de carros que lideram ranking de vendas e preferem manter o mesmo visual das versões anteriores justamente para “não mexer em time que está ganhando”. 

Mas no caso do novo Hyundai Creta, a ideia é oposta: para se manter digno da briga pelo acirrado mercado de SUVs, o carro trouxe muitas novidades, inclusive no design, buscando a missão de seguir figurando nos rankings de carros mais vendidos do País. 

Para não deixar os conservadores na mão, o novo Creta conviverá pacificamente com a geração anterior nas concessionárias, isso pelo menos nesse primeiro ano.  

Você pode até não gostar do novo visual (especialmente na dianteira, que rendeu mais opiniões divididas), mas em nossa avaliação deu para perceber que a nova geração traz mais tecnologia embarcada e itens segurança adicionais para seus ocupantes. 

Visual polêmico? Nem tanto 

O novo Creta, em sua versão topo de linha Ultimate 2.0 aspirada que testamos, vem equipado com faróis de LED, teto solar panorâmico, frenagem automática de emergência e alerta de saída de faixa com correção no volante.  

São comandos que o equiparam aos principais rivais nas versões top de linha – e o alerta de colisão é menos “intrusivo” do que de outros modelos.  

Mas ainda pode dar aquela sensação ao motorista que nunca andou com este dispositivo de que o alerta aparece mesmo em casos que nitidamente o motorista está “ciente da situação’ (pode ter horas que você até procura “onde está o alerta de colisão”.

Sabe aquele carona que fala: cuidado com o pedestre! Mas você obviamente está vendo porque ele está absolutamente na sua frente. Pois é. Só que a tecnologia veio para ficar e certamente ajudará em casos em que o motorista está realmente distraído. 

Com o Hyundai Creta, você tem quatro modos de condução à sua disposição: Normal, Eco, Sport e o Smart, exclusivo nesta variante. É claro que o mais divertido é o Sport, que deixa o carro mais “esperto”, sobretudo nas retomadas na cidade e também pode ser bem útil nas ultrapassagens nas estradas.Se você quer economizar combustível (e que não quer na atual fase brasileira…), aí o indicado é andar no modo Eco. 

O motor 2.0 responde bem em qualquer um dos modos, com 167 cavalos de potência. O câmbio atua bem com trocas de marchas silenciosas. A direção elétrica facilita na hora das manobras e dá tranquilidade para a condução.

A suspensão apresentou mais rigidez, trazendo conforto para os passageiros dos bancos traseiros e deixa o carro em ótimas condições para andar no asfalto imperfeito de nossas cidades e estradas nacionais. 

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Bastante tecnologia e nova centra multimídia 

Por dentro, o Creta recebeu a nova central multimídia de 10,25 polegadas nas versões mais caras e exibe imagens 360º graus do carro com quatro câmeras, auxiliando na ré e em outras manobras. 

Os comandos no volante são bem claros e o visual interessante, assim como em todo o resto da cabine. A central possui conectividade com Apple CarPlay e Android Auto, enquanto o painel de instrumentos também é novo e possui 7 polegadas. 

A lista de equipamentos é completada pelo farol alto adaptativo, bancos dianteiros com dois tons, novo volante com botões bem intuitivos, carregador por indução, sensor de estacionamento, sensor de fadiga, borboletas para troca de marchas no volante, alavanca de câmbio em T e ar condicionado automático digital. 

Os faróis da discórdia  

O polêmico conjunto óptico é dividido em quatro itens. Os faróis chamam realmente muito atenção: eles são duplos, sendo que as luzes diurnas de LED foram aproximadas do capô. O farol principal está abaixo dessa primeira linha e ele fica acoplado próximo das luzes DRL (em formato de bumerangue). 

A grade hexagonal tem detalhes cromados e foi desenvolvida exclusivamente para o Brasil. Vale lembrar que essa nova geração do Creta foi inspirada no ix25, modelo lançado na China em 2019. Posteriormente ele ganhou evoluções na Índia e na Rússia antes de chegar por aqui. 

A lateral do Creta está mais robusta, com linha que marca bem as portas e atravessa o veículo até chegar nas lanternas traseiras, que estão maiores e divididas em três peças. 

O para-choque é outra parte bem mais ressaltada na traseira em relação à geração passada, tudo graças ao novo desenho com vincos bem demarcados que saem das lanternas superiores e junto com a moldura da placa formam uma espécie de “X”. 

As rodas de liga-leve variam entre 16, 17 e 18 polegadas, dependendo da versão. A que avaliamos é diamantada com 18 polegadas, com um estilo mais moderno do que víamos no Creta anterior. 

Mesmo com todas essas novidades visuais, a plataforma segue sendo a mesma e as dimensões variaram um pouco. Agora ele vem com 1,79m de largura (+1cm), 4,30 de comprimento (+3 cm) e 2,61m de entre-eixos (+2cm). A única medida que se manteve foi a altura de 1,63m. 

O porta-malas tem capacidade para armazenar até 422 litros de bagagens. São 9 litros a menos que o bagageiro da geração anterior e não é um dos maiores do segmento – se isso é um ponto importante para você, talvez seja o caso de comparar com outros rivais.  

Creta 1.0 ou 2.0: qual vale a pena?  

A nova geração possui duas opções de motores: 1.0 turboflex de 120 cv de potência e 17,5 kgfm de torque e a topo de linha 2.0 aspirada flex com 167 cv no etanol e 156 cv abastecida com gasolina.  

O torque máximo da Ultimate é de 20,5 kgfm no etanol e 19,1 kgfm com gasolina. Todas as versões utilizam transmissão automática de seis marchas. 

Vale lembrar que a geração antiga segue à venda com o motor 1.6 aspirado 16V flex de 130 cv com etanol e 123 cv com gasolina. Já o torque é, respectivamente, de 16,5 kgfm e 16 kgfm. O Creta segue sendo montado em Piracicaba (SP).  

O desempenho do Creta Ultimate 2.0 é bem satisfatório, com essa lista completa de equipamentos que trouxemos anteriormente, contribuindo para que ele seja oferecido a partir de R$ 152.990 (após o 1º aumento em outubro), bem acima do Comfort 1.0 turbo, em que os preços começam em R$ 109.990. 

Será que esses R$ 43.000 a mais valem a pena para ter uma versão topo de linha? A resposta é sim, sobretudo pela lista bem mais extensa de equipamentos. Mas é claro que, com o valor de quase 110 mil reais, a versão de entrada dessa geração já pode satisfazer muita gente por conta de seu custo-benefício dentro do segmento de SUV. 

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