Hyundai Creta Sport não é esportivo puro sangue mas anda bem

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O Hyundai Creta Sport cobra R$ 96.350

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Versão traz diferenciais estéticos em relação às outras configurações

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Moldura da grade e capas dos retrovisores são pintados de preto

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Traseira têm menos diferenças

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Há aerofólio também em preto

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E emblema Sport na tampa traseira

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As barras de teto também são pretas

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Rodas são de liga leve de 15 polegas com acabamento diamantado

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O motor é o 2.0 flex da versão mais cara

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Porta-malas leva 431 litros

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O acabamento interno é todo escuro nessa versão

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Espaço no banco traseiro é muito bom

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Bancos trazem revestimento de tecido no centro e couro nas laterais

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Direção é elétrica e conta com comandos de áudio

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A central exibe tela se sete polegadas sensível ao toque com espelhamento de smartphones

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O ar-condicionado é digital, mas com apenas uma zona de temperatura

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Há ainda saídas de ar para o banco traseiro

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Câmbio é automático de seis marchas com opção de trocas manuais na alavanca

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Ao lado do câmbio fica o botão para ligar ou desligar o sistema Start/Stop

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Comandos ficam todos à mão

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O Hyundai Creta ganhou a versão Sport em novembro do ano passado, prometendo uma maior esportividade visual. E é só. Por R$ 96.350, ela traz o mesmo motor 2.0 da versão topo de linha, mas acrescenta peças em preto no exterior e detalhes exclusivos como as rodas. E ela cobra R$ 6.200 a menos que os R$ 102.580 tabelados pela Prestige. Vale a pena então levar a opção Sport?

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O que muda visualmente?

O Creta Sport se diferencia por trazer moldura da grade frontal, capas dos retrovisores, detalhes nos para-choques, barras de teto e aerofólio traseiro pintados de preto brilhante. Além disso, as rodas de liga leve são de 17 polegadas com desenho exclusivo e acabamento diamantado.

Completam a lista o emblema Sport na tampa traseira e o interior todo em preto, mesclando peças em preto fosco e em preto brilhante. Parece pouco? Pois é bom saber que isso foi o suficiente para o Creta atrair olhares nas ruas e muitos elogios de manobristas ao verem o carro. Ele fez sucesso. 

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Equipamentos de série

A lista de série da configuração Sport não é pequena inclui faróis com luz diurna de LED e iluminação de curvas, ar-condicionado digital com saídas para o banco traseiro, direção elétrica, monitoramento de pressão dos pneus, isofix, alarme, controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, chave canivete, trio elétrico, computador de bordo, Start/Stop, volante com regulagem de altura e profundidade, porta-óculos, sensor de estacionamento traseiro, controlador de velocidade, câmera de ré, acendimento automático dos faróis e bancos revestidos com couro e tecido.

A central multimídia blueMedia vem de fábrica e inclui tela sensível ao toque de 7 polegadas com espelhamento de smartphones via Apple CarPlay e Android Auto, conexão Bluetooth com streaming de áudio, USB e comandos no volante. A pintura metálica ou perolizada soma mais R$ 1.100 ao valor do carro.

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Motorização e desempenho

O conjunto mecânico é o mesmo da versão topo de linha. O motor 2.0 16V flex rende 166 cv com etanol e 156 cv com gasolina, a 6.200 rpm, com torque máximo de 20,5 kgfm e 19,1 kgfm a partir 4.700 rpm, na mesma ordem. Com esse propulsor, a única opção de câmbio é o automático de seis marchas. 

O motor 1.6 das versões mais em conta do Creta já é suficiente para o SUV compacto. Por isso, o 2.0 chega a sobrar na cidade. Ao pisar fundo no pedal do acelerador, o carro não demora muito a ganhar velocidade, então é bom ter espaço sobrando à frente ao fazer isso. O problema não é frear depois. É o consumo desnecessário se você acelerar forte para frear na sequência.

Rodando por uma semana nos congestionamentos de São Paulo, fizemos a média de 5,2 km/l com etanol no tanque - sem pegar sequer uma Marginal, que fique claro, e com o ar-condicionado quase sempre ligado. Segundo o Inmetro, os números oficiais são de: 6,9 km/l na cidade e 8,2 km/l na estrada com etanol ou 10 km/l e 11,4 km/l, respectivamente, quando abastecido com gasolina. 

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Se o quanto o Creta bebe não for um problema para você, o resto será tranquilo. De acordo com a Hyundai, sua aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 9,7 segundos, o que não está tão mal. Para comparar, é mais rápido que o novo Polo TSI com motor 1.0 turbo. Ele é ágil em arrancadas e retomadas e mostra fôlego na estrada. 

O câmbio tem bom funcionamento, sem trancos nem em reduções. As trocas, aliás, são feitas em torno de 2.000 rpm, mas se você cravar o pé fundo no acelerador ele passa das 3.500 rpm e aumenta o ronco dentro da cabine para você se sentir um pouco dentro de um esportivo. Merece elogios também o isolamento acústico dentro do habitáculo e o sistema Start/Stop bastante suave. 

A direção elétrica é precisa aos comandos no volante e leve na medida ao manobrar. Mas em espaços apertados é preciso fazer mais manobras porque o raio de giro não é tão grande. Ponto positivo para o sensor de estacionamento e a câmera de ré com linhas que auxiliam nessas horas. A câmera tem boa resolução, porém, à noite poderia ser melhor. 

Já a suspensão é macia, privilegiando o conforto. Ela filtra muito bem o piso, mas em valetas muito profundas ou lombadas mais altas você sente uma ondulação maior da carroceria, o que incomoda em algumas situações. Vale lembrar que o Creta tem eixo de torção na traseira. Nesse segmento, apenas o Jeep Renegade conta com suspensão independente também no eixo traseiro. 

Compare o Creta com os concorrentes

Acabamento e espaço interno

O acabamento do Creta é elegante e o interior todo em tons escuros na versão Sport passa a sensação de esportividade. De leve, mas passa. Não há falhas aparentes e o desenho é mais moderno dentro da cabine. Destaque para o ar-condicionado digital, mas com apenas uma zona de temperatura. Por outro lado, há duas tomadas 12V no console central. A central multimídia agrada, mas não há GPS integrado, caso você não faça uso do espelhamento de smartphones. 

Quanto ao espaço interno, os 2,59 m de entre-eixos garantem espaço satisfatório para quem vai atrás. Nosso repórter com seus mais de 1,80 m de altura não teve dificuldades em se acomodar e ainda sobrou um pouco de espaço para os joelhos. O porta-malas de 431 litros também é amplo para o segmento. 

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Manutenção

As três primeiras revisões do Creta cobram, respectivamente, R$ 254,60, R$ 535,70 e R$ 614,60. Esses valores incluem lavagem e mão de obra. Quanto ao seguro, embora o custo dependa do perfil do proprietário, ele cobra em geral menos do que rivais diretos como Nissan Kicks, Jeep Renegade e Honda HR-V. 

Conclusão

É difícil não gostar do Hyundai Creta Sport. Ele ficou bonito por fora, oferece bom desempenho e vem muito bem equipado. As revisões não são tão baratas e o consumo não está entre os melhores nesse segmento com o motor 2.0. Mas se isso não for um incômodo para você, a versão Sport entrega o conjunto da Prestige cobrando menos. 

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