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O rei dos sedãs médios: Toyota Corolla XEi | Avaliação

Não há quem tire o Toyota Corolla da liderança, mas todo esse sucesso se justifica?

18/09/2018 - João Brigato / Fotos: Thiago Moreno / Fonte: iCarros

Mesmo que alguns rivais do Toyota Corolla sejam mais modernos, equipados ou até mais baratos que ele, não há sedã médio que chegue perto dos níveis de venda do líder da categoria. Sua representatividade no segmento é tanta, que em 2018 ele abocanha 40% do segmento, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores).

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Mas há uma justificativa para tanto sucesso? Colocamos à prova a verão XEi 2.0 de R$ 105.990, a mais vendida do Corolla no Brasil, para responder a essa e tantas outras perguntas.

Virtudes mecânicas

Um dos principais atributos de convencimento do Corolla está debaixo do capô. O motor 2.0 VVTi quatro cilindros aspirado de 154 cv e 20,7 kgfm de torque é suficiente para o sedã. O motor tem fôlego para as diversas situações do dia-a-dia e também para a estrada. Além disso é econômico para um 2.0 aspirado: registra 7,2 km/l na cidade com etanol ou 10,6 km/l na estrada com o mesmo combustível.

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Boa parte dessa economia é fruto do bom trabalho da transmissão CVT. Ela trabalha com suavidade e mantém o motor em rotação ideal em boa parte do tempo, tanto que na estrada mantém o giro abaixo de 2.000 rpm. Graças às sete marchas simuladas, o CVT do Corolla evita o que de muitos câmbios semelhantes fazem:  em situações de aceleração, alguns CVT fazem o motor girar alto sem fazer o carro deslanchar, ou seguram demais a rotação alta para ganhar força. Em altas rotações, ele provoca um interessante efeito de troca de marcha que o faz duvidar tratar-se de um CVT.

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Já que a pegada do Corolla não é a esportividade, a sua suspensão o acompanha. Ela é macia sem ser molenga, mantendo o carro confortavelmente estável e absorvendo bem os impactos. A direção elétrica é que poderia seguir pelo mesmo caminho. Apesar de suficientemente firme na estrada, ela é pesada nas manobras de estacionamento, se assemelhando a uma direção hidráulica.

Marcas do tempo

Com sua atual geração lançada em 2013, alguns aspectos do interior entregam a idade do projeto do Corolla. Apesar de ter diversas superfícies de toque macio, o sedã tem cabine com visual datado, excesso de texturas e alguns materiais de qualidade inferior ao que se espera da categoria. A porção central do painel, por exemplo, conta com seis tipos diferentes de plástico, entre superfícies macias na parte superior em preto e cinza, plástico preto brilhante, imitação de alumínio e uma texturizada preta.

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O volante, que é o mesmo do Etios, traz couro áspero e plásticos duros na parte traseira. A manopla de freio tem aspecto frágil (estava levemente solta na unidade avaliada) e falta um cuidado maior com alguns plásticos, como o da maçaneta, que não parece pertencer a um carro de mais de R$ 100 mil.

A central multimídia também é outro ponto do Corolla que denuncia idade. Ela tem gráficos ultrapassados e é extremamente lenta, especialmente com o confuso GPS em execução. Nada de Android Auto ou Apple CarPlay aqui. Ao menos ela tenta compensar com a recepção de tv digital, algo não visto em nenhum concorrente direto.

Só que tudo isso pode ser revelado por alguns compradores por conta de um grande trunfo do Corolla: o espaço interno. Ele tem capacidade suficiente para levar quatro passageiros com bastante conforto e até arrisca levar o quinto sem muito aperto. Há área suficiente para as pernas dos ocupantes traseiros mesmo que um motorista alto esteja no comando. O porta-malas de 470 litros também entra na conta do bom espaço interno.

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A posição de dirigir do Corolla também é boa: oferece boa quantidade de regulagens (manuais nessa versão XEi) e é fácil encontrar uma posição de dirigir, já que o volante também tem regulagem de altura e profundidade. Falta um melhor suporte para a lombar e também um cuidado melhor com o couro, que é duro e tem aspecto de menor custo.

Confira lista de equipamentos do Corolla XEi

De série, a versão XEi traz sete airbags, controle de tração e estabilidade, luz diurna de LED, ar-condicionado digital de apenas uma zona, vidros e retrovisores elétricos, retrovisor interno eletrocrômico, piloto automático e câmera de ré. Para sua faixa de preço, alguns podem sentir falta de algum tipo e controle eletrônico mais moderno, como alerta de colisão ou piloto automático adaptativo, como oferecem alguns rivais. Mas a grande falha está em não oferecer sensor de ré, item que está presente em carros que custam metade de um Corolla XEi.

Conclusão

A grande questão do Toyota Corolla é que ele não é o melhor sedã médio da categoria, mas também está muito longe de ser um dos piores. Ele não é bom em tudo, mas não é ruim em absolutamente nada. Se posicionar em um meio termo seguro trouxe o Toyota onde está hoje e é justamente esse seu trunfo, agradar todo mundo. Não é sem razão que ele é um dos carros mais vendidos do mundo e rei do segmento de sedãs médios no Brasil.

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