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Sandero CVT sobe suspensão e nível para 2020 | Impressões

Renault Sandero finalmente entra para o mundo dos automáticos, mas se veste de aventureiro para isso

25/07/2019 - João Brigato / Fotos: João Brigato / Fonte: iCarros

Desenvolvido no Brasil e vendido em outros países do mundo também como Dacia, o Renault Sandero foi o principal ponto de virada da marca francesa em nosso país. Ele e sua família (constituída também pelo emancipado Stepway, Logan, Duster, Oroch e Captur) construíram a fama da Renault. Mas já estava na hora de ganhar um câmbio automático.

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Para a linha 2020, o visual renovado do Sandero deixou ele mais Renault e menos Dacia e finalmente deu a ele a aguardada transmissão automática. Não é a primeira vez na sua história que o Sandero perde o pedal da embreagem.

Na primeira geração, ele contava com um terrível câmbio automático de quatro marchas, substituído na segunda encarnação por um igualmente ruim automatizado de embreagem única Easy’R. Agora com câmbio CVT vindo da Nissan, o Renault Sandero automático encontrou sua melhor combinação. 

Toque japonês

Ao juntar o motor 1.6 SCe quatro cilindros aspirado de 118 cv e 16 kgfm de torque à transmissão automática X-Tronic CVT, a Renault repete no Sandero 2020 o mesmo conjunto mecânico que está em Nissan Kicks, March e Versa, além dos irmãos Renault Duster e Captur. 

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É um casamento eficiente e deixa o Renault esperto, revelando agilidade na cidade e retomadas suficientemente rápidas na estrada. No entanto, o isolamento acústico deixa a desejar, fazendo com que o ruído do motor invadir a cabine com vontade em altas rotações em ultrapassagens ou quando o pé fica mais pesado no acelerador. 

A transmissão CVT trabalha com suavidade o tempo todo. Apesar de declarar seis marchas virtuais, o Sandero automático não faz uso desse recurso com o câmbio em D, apenas quando o modo manual é solicitado. 

A rotação sobe com pé mais em baixo no acelerador e o hatch ganha velocidade antes de o ruído do motor ser ouvido por conta da rotação mais alta. Vale elogio para a Renault pelo acerto eficiente que o diferencia de outros carros com câmbio CVT que primeiro gritam, depois andam. 

Quase Stepway

Por conta das dimensões da caixa CVT, a Renault precisou elevar a suspensão do Sandero e também do Logan. Isso resultou em um aspecto Stepway ao Sandero. A marca francesa chama o visual de aventureiro light. Combinou com o modelo mas é estranho em um primeiro momento.

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A elevação na suspensão também modificou o comportamento do Renault Sandero 2020 automático. Ele parece um Stepway andando, na realidade. Voltado para o conforto, lida bem o asfalto mal tratado das ruas brasileiras, ao mesmo tempo que entrega sensação de robustez. Nas curvas é neutro e não inclina tanto a carroceria.

Sem modificações na direção, além do volante novo (notavelmente melhor que o anterior, diga-se de passagem), o Renault Sandero continua a ter reações mais lentas na maioria das situações além de um peso extra notável. Não é ruim, mas é um espaço para melhora.

Argo me diz que já vi essa traseira

Não se engane pela aparência semelhante ao Fiat Argo (ou talvez também Hyundai HB20) na traseira do novo Sandero. O resultado ao vivo é bem melhor do que parece. A Renault deu traços franceses para o modelo de origem romena e, de quebra, adicionou sofisticação com as luzes de LED.

Os faróis ganharam LEDs diurnos em todas as versões, agregando valor ao Sandero. Pela primeira vez em sua história, Logan e Sandero terão exatamente o mesmo para-choque, sem qualquer mudança de grade ou algo do tipo.

Por fim, o interior mantém o acabamento simples de antes, mas recebeu volante mais sofisticado e com ótima pegada. A posição de dirigir é alta e poderia ter possibilidade de baixar mais o banco, como no esportivo RS. Ao menos, a espuma usada é macia e confortável.

Conclusão

Com aposta forte nos preços, a Renault oferece o Sandero com câmbio automático CVT desde a versão intermediária Zen de R$ 62.990. É nela que está o básico necessário: quatro airbags de série, ar-condicionado, central multimidia com Android Auto e Apple CarPlay, calotas de 16 polegadas e comandos de som no volante.

A versão testada é a topo de linha Intense, oferecida somente com transmissão CVT ao custo de R$ 65.490. É aqui que está o melhor custo-benefício, já que a versão ganha retrovisores elétricos, vidros elétricos nas quatro portas, bancos revestidos de couro, volante de couro e ar-condicionado digital.

Apesar de não ser tão sofisticado quanto os novos VW Polo e Fiat Argo e não apostar nos motores turbo como farão os próximos Hyundai HB20 e Chevrolet Onix, o Renault Sandero CVT 2020 tem no espaço interno farto, preço mais baixo e lista de itens de série completa a sua grande aposta. O custo-benefício nunca falou tão alto aqui.

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