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Dez carros brasileiros que duraram apenas uma geração

Com ajuda nos nossos leitores, listamos mais dez carros que não passaram de uma geração no Brasil

28/07/2020 - João Brigato / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

Nessa lista, trouxemos dez exemplos de carros vendidos no Brasil que não passaram de uma geração. Alguns dos modelos como Chevrolet Zafira e Fiat Punto tiveram outras vidas e gerações fora do nosso país, enquanto outros nos deixaram praticamente do mesmo jeito que nasceram. Com ajuda da sugestão dos leitores, trouxemos a segunda parte da lista com mais dez carros que morreram depois de apenas uma geração.

Chevrolet Classic
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Nascido como Corsa Sedan no final dos anos 1990, depois Corsa Classic e finalmente apenas Classic, o sedã popular da GM não foi além de sua primeira geração. Uma curiosidade do modelo desenvolvido no Brasil é o fato de ter sido vendido também pela Buick e Opel mas, tal como aqui, não teve uma nova geração.

Sua última reestilização, feita em 2010, só foi possível por causa dos chineses. Um ano antes de estrear no Brasil, a Chevrolet da China havia encerrado a produção do Sail e todo seu ferramental foi trazido para o Brasil. A perua, batizada de Sail Station Wagon, passou pelo mesmo processo na Argentina, onde era vendida como Classic SW.

Fiat Linea
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Última tentativa da Fiat no segmento de modelos médios, o Linea na realidade era um sedã compacto esticado. Derivado do Punto, o Linea usava mesmo interior e porta dianteira do hatch. Ele substituiu o Marea, que também durou apenas uma geração. Um de seus diferenciais era dar aos clientes direito de participar de um clube com eventos exclusivos e algumas vantagens

Por aqui, ele foi oferecido inicialmente com motor 1.9 (substituído pelo 1.8 E.TorQ) e o turbinado motor 1.4 T-Jet. Suas vendas decolaram, mesmo enfrentando concorrentes defasados como Volkswagen Bora e Chevrolet Astra na época do lançamento. O Linea deixou de ser produzido em 2016 sem sucessor. Na Europa, foi substituído pelo Tipo sedã.

Volkswagen SP2
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Considerado até hoje como um dos Volkswagen mais bonitos de todos os tempos, o SP2 era um verdadeiro esportivo de aparência. Apesar de seu visual matador, o modelo produzido entre 1973 e 1976 não impressionava pela potência, já que usava um motor 1700cc a ar com parcos 75 cv.

Foram produzidas apenas 11.123 unidades do Sp2 que não teve um sucessor direto. Ele era tão fora da realidade da marca que a VW nunca mais produziu esportivo com motor traseiro e carroceria verdadeiramente cupê. O máximo feito nessa direção foi em modelos como Karman-Ghia, os cupês Scirocco e Corrado, além dos cupês de quatro portas Passat CC e Arteon.

Fiat Doblò
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Apesar de ainda estar na ativa e recentemente ter seu preço elevado a patamares dignos de Jeep Renegade, o Fiat Doblò já coleciona rugas e está em vias de ser aposentado. Lançado em 2000 na Europa e reestilizado em 2005, o modelo adotou as feições atualmente vistas por aqui somente em 2009 e permanece exatamente igual desde então.

Para não dizer que nada mudou nos últimos quase dez anos, ele trocou de volante, rodas mudaram e a mecânica foi mexida, mas de resto tudo permanece como antigamente, até mesmo as hastes de seta do Palio de 2001. O Doblò perdeu sua versão furgão dois anos atrás para a segunda geração do Fiorino, modelo que herdou as lanternas traseiras do primo mais velho.

Renault Mégane Grand Tour
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Nos áureos tempos das peruas, tivemos no Brasil a produção nacional de modelos como Toyota Fielder, Fiat Marea Weekend e Renault Mégane Grand Tour. Com um design bem acertado e mecânica condizente com a época, a Grand Tour fez relativo sucesso quando foi lançada em 2006.

A perua durou até 2013, dois anos a mais que o sedã. Com foco no custo-benefício, passou a ser vendida na versão Dynamique com motor 1.6 e câmbio manual em seus últimos anos. Sua produção foi encerrada em seu melhor período de vendas somente para ampliar o espaço na fábrica para o Duster, encerrando o ciclo das peruas médias nacionais no Brasil.

Fiat Weekend
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Outra perua que não foi além de uma geração foi a Fiat Weekend. Tal qual seu irmão Doblò, ela continua na ativa sendo encontrada nas concessionárias da Fiat, mas sua aposentadoria é questão de tempo. Nascida como derivada do Palio em 1997, ela ganhou emancipação da família há poucos anos, quando passou a ser chamada apenas de Weekend.

Ela foi até mesmo vendida na Europa. Apesar de ter sido reestilizada quatro vezes, a perua é exatamente a mesma desde seu nascimento. Esquecida pelo mercado, a Weekend foi responsável por ditar as regras dos aventureiros urbanos com a versão Adventure e também é figurinha carimbada entre as viaturas policiais.

Chevrolet Captiva
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Antes mesmo do sucesso do Jeep Compass, outro SUV médio fazia barulho na categoria no Brasil: o Chevrolet Captiva. Importado do México como uma alternativa mais urbana e moderna aos SUVs derivados de picapes, ele fez sucesso apesar de seus beberrões motores V6 e 2.4. O visual era um atrativo, tanto que influenciou o Tracker, tratado como mini-Captiva em seu lançamento.

Descontinuado em 2017 após quase dez anos de mercado, o Captiva foi substituído pelo Equinox, que é produzido na mesma fábrica no México. O nome Captiva recentemente voltou ao mercado, mais especificamente na Colombia em uma versão rebatizada do SUV chinês Baojun 530.

Renault Scénic
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Primeiro Renault produzido no Brasil e pioneira entre as minivans nacionais, a Scénic foi febre nos anos 1990 e começo dos 2000. Inicialmente chamada de Mégane Sénic, ela fez sucesso pelo farto espaço interno e design futurista. Soluções internas criativas de espaço chamavam a atenção.

Seu conjunto mecânico composto pelo motor 2.0 F4R e transmissão automática de quatro marchas permanecem até hoje no Brasil. Apesar de extensivamente modificado, equipa modelos como Duster, Oroch e Captur. A Scénic saiu de linha em 2010, mas a segunda geração foi importada para o país. Rara de ser encontrada, ela tem sete lugares e é batizada de Grand Scénic.

Chevrolet Celta
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Nascido a partir da plataforma do Corsa de 1994, o Celta cumpriu papel de modelo de entrada da Chevrolet. Seu projeto, batizado de Arara Azul, previa um modelo barato e que supriria a faixa de mercado que seria deixada pelo Corsa, que estava ganhando sofisticação na segunda geração.

Produzido entre 2000 e 2015, o Celta saiu de linha sem deixar um sucessor direto, apesar de ter sido tecnicamente substituído pelo Onix (junto de Agile e Sonic). Em sua carreira, o modelo passou por duas reestilizações e teve apenas um derivado, o sedã Prisma que, em sua segunda geração, passou a fazer parte da família Onix.

Fiat Stilo
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Exceto o Bravo que possuiu duas gerações na Europa, todos os modelos médios da Fiat não passaram de uma geração no Brasil. Foi assim com Tipo, Bravo e Stilo. O Stilo teve uma importante participação no país, ao trazer a divisão de performance Abarth, por popularizar o visual minivan em modelos médios (junto do Peugeot 307) e ainda por tornar os teto solares panorâmicos moda.

Tanto no Brasil quanto na Europa, ele substituiu o Bravo e, ironicamente, foi sucedido pelo modelo com mesmo nome. Aqui, ele foi fabricado por três anos a mais que no Velho Continente, sendo descontinuado em 2010. O Brasil também recebeu mudanças visuais únicas no modelo, inspiradas no Stilo cupê europeu.

 

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