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Financiamento de veículos: tipos, como calcular e simulação

Saiba quanto você pode pagar em cada prestação, qual o valor mínimo de entrada e muitas outras dúvidas frequentes

27/02/2018 - Redação / Foto: Africa Studio/Shutterstock.com / Fonte: iCarros

O que é financiamento?
É uma modalidade de compra a prazo oferecida por bancos e instituições financeiras para aqueles que não podem adquirir o veículo à vista ou preferem deixar o dinheiro aplicado. Os contratos levam em consideração o valor do bem, o valor pago de entrada, o prazo e o perfil do cliente. Basta escolher a marca e o modelo e fazer uma simulação.

Posso financiar carro 0Km ou usado?
É possível financiar um veículo zero quilômetro ou usado, sendo que os juros cobrados pelo zero são mais baixos que os do usado. A escolha depende da sua necessidade; normalmente, um seminovo completo pode sair pelo mesmo preço de um zero menos equipado.

- COMO CALCULAR

Qual é o valor máximo?
O valor a ser financiado depende de diversos fatores, como o valor da entrada, o prazo do contrato e a sua renda mensal. Por isso, faça simulações considerando esses dados para entender qual proposta cabe melhor no seu bolso. Mas lembre-se de nunca comprometer mais de 30% da sua renda mensal com dívidas.

Quanto devo dar de entrada?
Não existe uma regra e o valor mínimo de entrada pode variar de acordo com a instituição financeira. Em geral, o valor mínimo é de 20% do total do veículo a ser financiado, mas em contratos de longo prazo (acima de 36 meses) esse número pode aumentar para 30% ou 40%. O importante é perceber que, quanto maior a entrada, menos você terá que financiar, podendo reduzir o prazo e consequentemente os juros embutidos. E saiba que o seu veículo também pode ser usado na entrada do financiamento em uma revenda ou concessionária.

Em quantas vezes posso parcelar?
Os prazos de financiamento também podem variar de acordo com as regras da instituição financeira que for financiar o veículo. Em geral, o prazo mínimo é de seis meses e o máximo é de 60 meses, lembrando que os juros serão menores quanto menor for o prazo. Por isso, programe-se para quitar o financiamento no menor prazo possível, sem comprometer mais de 30% da sua renda mensal com as prestações.

Faça aqui a simulação do seu financiamento

Escolho pelo prazo ou pela prestação?
Se a sua renda mensal é mais apertada, vale a pena escolher o valor do financiamento em função das parcelas. Cada prestação não pode comprometer mais do que 30% da sua renda mensal. Com o valor da prestação que cabe no seu orçamento definido, veja por quantos meses você pode se comprometer com o financiamento e então faça a simulação.

Lembre-se também de considerar no custo mensal do carro outros gastos, como combustível, seguro, IPVA, seguro obrigatório, documentação e manutenção.

Por outro lado, se o prazo é o mais importante para você, faça uma simulação considerando esse dado. As simulações - como você pode fazer no site do iCarros – realizam os cálculos já considerando a taxa de juros para você saber quanto vai pagar por mês e quanto ficará o valor total a prazo.

- REGRAS E DOCUMENTOS

Posso somar minha renda com outra pessoa?
Para o financiamento de veículos, não é permitido declarar a renda somada, mesmo que seja entre pessoas casadas ou em união estável. Também não é permitido somar a sua renda com pais e irmãos, ainda que morem juntos. A única renda a ser considerada nesse caso é a de quem assina o contrato.

Quais são os juros e as taxas incluídas no contrato?
Os juros variam em função do banco, do valor do bem, do prazo financiado e do histórico do cliente. Mas além da taxa de juros, verifique o Custo Efetivo Total (CET) descrito no contrato – é fundamental pedir o detalhamento de todos os custos e taxas embutidos.

O CET incluiu também encargos e outras despesas incluídas no financiamento, como impostos, tarifas, seguros, outras despesas e demais serviços opcionais que o cliente tenha adquirido. Lembre-se que sobre todo financiamento incide o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Dessa forma, o CET apresenta o custo real a ser pago na compra a prazo, permitindo comparar as propostas de diferentes instituições financeiras de uma forma mais precisa.

Como saber se estão me oferecendo as melhores condições?
Para fazer um bom negócio, é preciso pesquisas e comparar. Antes de fechar o financiamento, consulte o seu banco para verificar se você tem crédito pré-aprovado e compare com as condições oferecidas na revenda ou concessionária.

Quais são os requisitos e os documentos necessários?
Para adquirir um financiamento você deve ser maior de 18 anos. É necessário apresentar documentos pessoais como RG e CPF e um comprovante de renda. A lista de documentos, contudo, varia entre os bancos. Além disso, você deverá estar de acordo com as políticas de concessão de crédito da instituição financeira.

Quando não é possível realizar um financiamento?
Se você possui algum tipo de restrição financeira, como protestos, cheques sem fundos, dívidas vencidas, ações judiciais, participação em empresa falida etc. Para consultar sua situação, procure o SPC/Serasa.

Preciso declarar no Imposto de Renda?
Qualquer modalidade de compra escolhida, independentemente do prazo de quitação, deverá ser citada na declaração do Imposto de Renda do ano seguinte à contratação do financiamento.

- TIPOS DE FINANCIAMENTO

Quais são os tipos disponíveis?
As instituições financeiras possuem diferentes tipos de financiamento, que podem ser oferecidas para pessoas físicas ou jurídicas. São elas: CDC (crédito direto ao consumidor) e leasing. Para escolher o mais adequado ao seu perfil, o consumidor deve analisar alguns fatores, como: prazo de pagamento, saldar as prestações com antecedência ou quitar a dívida antes do vencimento e a necessidade imediata do veículo.

Como é o CDC (crédito direto ao consumidor)?
O CDC é o método mais comum, em que o bem fica em nome do cliente com alienação fiduciária para o banco até a quitação completa das parcelas. Entre as suas vantagens estão o fato de o comprador poder adquirir o veículo imediatamente e o saldo restante poder ser repassado a um terceiro caso o carro seja vendido antes do final do contrato. Além disso, ele é indicado para quem pretende antecipar prestações ou quitar o valor do veículo antes do prazo, pois há abatimento dos juros das parcelas restantes. Por outro lado, é o método com as taxas de juros mais altas. 

Como é o Leasing?
É um tipo de aluguel com a opção de comprar o bem ao final do contrato. Nessa modalidade, o veículo não pertence ao consumidor, já que ele fica em nome do banco até ser quitado pelo tempo mínimo de 24 meses. A desvantagem é que o cliente não pode então vender o veículo antes de encerrar os pagamentos. Também não é permitido antecipar prestações para reduzir os juros como no CDC. A vantagem é que o cliente pode ao final do contrato optar por não comprar o veículo, devolvendo-o ao banco, além de ter taxas de juros menores que as do CDC.

Como funciona o consórcio?
O consórcio é o método adequado para quem não tem pressa em comprar o carro. A principal vantagem é que não há a incidência de juros, apenas encargos e a taxa de administração. O cliente paga um valor mensal e aguarda ser sorteado para então ter acesso à carta de crédito que usará na compra do veículo. Isso significa que ele pode ser o último contemplado no grupo, levando anos para conseguir o crédito. A opção é oferecer lances e tentar ser contemplado antes. Por outro lado, se você tiver dificuldades com os pagamentos ao longo do contrato, o consórcio permite vender a sua cota a outra pessoa ou trocar por uma carta de crédito menor.

Tire todas as suas dúvidas sobre consórcio

O que significa cada sigla do contrato de financiamento?
CDC: Crédito Direto ao Consumidor
CET: Custo Efetivo Total
TAC: Taxa de Abertura de Crédito
IOF: Imposto sobre Operações Financeiras
VGR: Valor Residual Garantido
TIR: Taxa Interna de Retorno
SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central
BACEN: Banco Central do Brasil

- FINANCIAMENTO BALÃO

O que é o financiamento balão?
Antes praticado apenas em carros de luxo e agora cada vez mais comum, o financiamento balão é uma modalidade em que, ao final do contrato, o cliente pode quitar a parcela final e continuar com o carro ou revendê-lo à fabricante e usar a diferença como entrada em um 0km após dois ou três anos de uso. Cada marca possui um nome específico para essa modalidade.

Como funciona o financiamento balão?
As instituições financeiras asseguram a recompra do carro após dois ou três anos de uso por um valor mínimo, em geral de 50% do valor da nota fiscal do veículo. Outras, porém, usam como base o valor da tabela FIPE. Mas há exigências para a recompra, como manter o veículo em sua configuração original e em bom estado de conservação, estar com todas as revisões em dia e ter uma quilometragem limite – em geral de 15.000 quilômetros rodados por ano de uso. Cada marca possui o seu Manual de Recompra, então vale a pena averiguar quais são os requisitos e os danos aceitáveis em cada caso.

Quais são as vantagens e as desvantagens do financiamento balão?
Em geral, essa modalidade inclui uma entrada que varia de no mínimo 20% a 40% do valor total do modelo, mais um número de prestações mensais fixas - há planos até 36 meses - que saem mais em conta que um financiamento convencional. O saldo restante formará a parcela final, chamada "balão", que não ultrapassa 50% do total.

Esses programas são interessantes para quem deseja trocar de carro regularmente, mas vale a pena avaliar qual será a desvalorização proposta pela concessionária antes de fechar a recompra. Em média, a desvalorização é de 15% no primeiro ano e de 10% no segundo. Além disso, a recompra pressupõe a fidelização do cliente à marca e não prevê a compra do usado se o cliente não adquirir outro modelo 0km da fabricante.

 

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