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Preço e torque são as atrações do Captiva

Utilitário esportivo começa custando R$ 92.990 na versão 4x2 e mostra força em baixas rotações no motor V6

20/08/2008 - Anelisa Lopes, de Los Cabos (México) / Fonte: iCarros

Do México, a GM passará a trazer a pimenta malagueta que vai arder os olhos da Honda e da Hyundai. Nesta semana, a linha de utilitários esportivos da marca vai ganhar mais sabor com o Captiva, lançamento que chega em apenas uma versão, a Sport, com preços sugeridos entre R$ 92.990 (versao 4x2) e R$ 99.990 (versao 4x4). O veículo, equipado com o mesmo motor do australiano Omega, o Alloytec de 3,6 litros V6 a gasolina, pretende fazer sombra nas vendas do CR-V, Tucson e do Santa Fe. O Captiva é o primeiro modelo que passa a ser importado pela montadora a partir de um acordo comercial com o México, cuja planta sera responsável por enviar aproximadamente 1.500 unidades ao mês do Captiva para o País, que já é o terceiro melhor mercado para o fabricante, atrás de Estados Unidos e China. ‘Este é um mercado promissor, ao contrário de outras regiões. Mensalmente, aproximadamente 7 mil unidades são vendidas no mercado nacional dentro deste segmento’, avalia Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil e Mercosul. Captiva dá ar de novidade a linha da GM O Captiva é o 18º produto dentro da linha da GM do Brasil. Não chega para substituir a Blazer, cuja venda está direcionada sobretudo a frotistas agora, mas para atingir um público em ascensão no País, o de pessoas que se preocupam com a aparência externa, conforto, espaço e desempenho. Outras marcas também vão pelo mesmo caminho, como a Dodge, com o recém-lançado Journey, e a Ford com o Edge, que desembarcará em breve por aqui. O principal apelo de compra do utilitário deverá ficar, além do preço, por conta do design, cujas linhas, porém, não saem muito do padrão dentro deste segmento: robustez sem agressividade. Na frente, destacam-se uma chapa de proteção e um spoiler, embora o Captiva nao seja direcionado a um uso off road severo. Já na traseira, há dupla saída do escapamento e um logo de tamanho exagerado na porta do bagageiro. Com comprimento total de 4,57 metros e entreeixos de 2,70 metros, o Captiva acomoda cinco adultos em sua cabine. O porta-malas leva 821 litros com os bancos na sua configuração normal e 1.586 litros com os assentos traseiros rebatidos. Na lista dos equipamentos de série, falta sensor de estacionamento, acessório que pode ser adquirido na concessionária. Estão disponíveis para a versão de entrada seis airbags, faróis de neblina, controle de estabilidade, controle de tração, freios ABS, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, rodas de alumínio de 17 polegadas, ar-condicionado eletrônico, piloto automático, retrovisor interno eletrocrômico, sensor de chuva, trio elétrico, além de CD player com MP3. Para a versão equipada com tração integral, há também bancos de couro com aquecimento e disqueteira. Entre as inovações tecnológicas, é possível acionar o sistema de partida com a chave, por meio de telecomando. Apesar de a ignição entrar em funcionamento, as portas podem permanecer travadas. Dessa forma, por exemplo, o ar-condicionado é ligado antes de os passageiros entrarem no veículo. O Captiva dispõe também de sensor de presença do passageiro da frente, que aciona ou não o airbag dianteiro para o passageiro. Motor V6 preza pelo torque em baixas rotações Durante o teste drive rodoviário, apesar de ter sido avaliada a versão com tração dianteira vendida no México por questões de logística, segundo a montadora, foi possível traçar as características principais do bloco de alumínio do Captiva. Os 261 cv de potência atingidos a 6.500 giros não são o principal mérito do V6. O torque de 32,95 kgfm, registrados a somente 2.100 rotações por minuto, garante força suficiente para comandar com folga os 1.785 quilos do carro em saídas e retomadas de velocidade. O ronco do V6 só é ouvido com um pouco mais de pressão no pedal do acelerador. A pouco mais de 100 km/h, o conta-giros registra apenas 2.000 rpm, o que garante economia do combustível. No asfalto, o Captiva agrada na condução. O modelo mexicano avaliado, porém, possui um conjunto de suspensão um pouco mole que, com o veículo em velocidade mais alta, acarreta um pouco na oscilação da carroceria do utilitário. No Brasil, a transmissão automática de seis velocidades tem opção de trocas seqüênciais, com progressão das marchas movendo a alavanca para a frente e redução com toques para trás, como no Omega. Como o sistema mexicano é diferente, não foi possível avaliar o comportamento do veículo com trocas manuais. De acordo com informações da GM, o Captiva com tração dianteira vai da imobilidade aos 100 km/h em 8,4 segundos; os dados de consumo ficam em 8 km/l na cidade e 12,8 km/l na estrada. Com tração integral, os números passam a ser 8,5 segundos, 7,6 km/l e 12,2 km/l, respectivamente. Salão do Automóvel: os destaques da montadora para o Salão do Automóvel em outubro deverão ficar por conta de conceitos, tecnologias e projetos globais. ‘Não teremos nenhum lançamento de produto para o País, mas vamos avaliar a aceitação de dois projetos globais no mercado brasileiro. Caso eles sejam bem recebidos, deverão chegar ao Brasil até o final do ano que vem’, revela ao iCarros Samuel Russel, diretor de marketing da GM do Brasil. Viagem feita a convite da General Motors do Brasil
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