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Aparecida (SP) recebe encontro de Maverick

O iCarros acompanhou a primeira Maverick Power Tour, carreata com 45 carros, de São Paulo até a ‘capital da Fé’

24/03/2009 - Texto e fotos: Fernando Pedroso, de Aparecida (SP) / Fonte: iCarros


Aventuras no caminho

Como é de se esperar em um evento deste tipo, tivemos problemas. Um Maverick amarelo com mecânica de Chevrolet Opala ficou pelo caminho com problemas na embreagem. Um outro, com motor V6 de Ranger, não conseguiu voltar rodando para São Paulo e, claro, o nosso Super 1976 também não chegou ao destino. Depois de andar um longo percurso com somente com a quarta marcha engatada, o câmbio desacoplou de vez e os 10 quilômetros finais foram feitos de guincho. Faz parte da aventura.

História do Ford Maverick

O Ford Maverick surgiu nos Estados Unidos em 1969 para substituir o Falcon. Logo no primeiro ano, bateu o ‘irmão’ Mustang em vendas e ficou no mercado até 1977 nas versões cupê e sedã. Curiosamente, o objetivo do carro era bater o Volkswagen Fusca no segmento de compactos. No Brasil, chegou em 1973 para brigar com o Chevrolet Opala nas versões Super, Super Luxo e GT. Os motores eram de quatro, seis ou oito cilindros, este em V. Cinco meses depois chegou o sedã, com mais espaço no banco traseiro e quatro portas. Os motores eram os mesmos.

Em 1977, ano em que saiu de linha nos Estados Unidos, o Maverick ganhou um facelift, que ficou conhecido como Fase II. As diferenças estavam nas lanternas divididas em três partes e a nova grade dianteira. Na mecânica, mudaram suspensão e freios. Surgia a versão LDO com painel de madeira e opção da caixa automática. A versão GT recebeu o capô com entradas falsas de ar e podia ser vendido com motor de quatro cilindros.

Com a chegada do Corcel II, o Maverick caiu em vendas e saiu de linha em 1979. Para o seu lugar, a Ford lançou o Del Rey em 1981. Foram 108.106 unidades fabricadas, sendo 10.573 do GT, 11.879 do sedã e 85.654 dos outros modelos. O motor V8 de 5,0 litros rendia 197 cv a 4.600 rpm e torque de 39,5 kgfm a 2.400 giros com consumo médio de 6 km/l. O propulsor de quatro cilindros tinha 2,3 litros e rendia 99 cv a 5.400 rpm e 16,9 kgfm a 3.200 rpm, bebendo um litro de gasolina a cada 8 km.

Já o de seis cilindros é uma história à parte. Ganhou má fama pelos problemas de superaquecimento e alto consumo. Segundo os entusiastas, foi este motor que ‘queimou’ a imagem do Maverick no Brasil, com sua fama de frágil e beberrão. Ele tinha 3,0 litros e gerava 112 cv de potência a 4.400 rpm e 22,6 kgfm de torque a 2.000 giros. Segundo informações da época, o carro fazia em média 7 km/l.

Mais informações no site do Maverick Clube do Brasil.
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