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GLA e Classe C marcam a volta da Mercedes como fabricante

Com o fim da produção do primeiro Classe A e do CLC em Juiz de Fora (MG), Mercedes volta a fabricar automóveis no Brasil

23/03/2016 - Thiago Moreno, de Iracemápolis (SP) / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

A Mercedes-Benz do Brasil inaugurou sua fábrica de Iracemápolis (SP), anunciada em outubro de 2013. Conforme já foi anunciado, os dois primeiros modelos fabricados no interior de São Paulo serão o sedã Classe C e, a partir do segundo semestre, o SUV GLA. O projeto da linha de produção prevê nesse primeiro momento uma capacidade anual para construir 20 mil unidades.

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A planta de Iracemápolis (SP) levou 19 meses para ser construída e consumiu R$ 600 milhões em investimentos da marca. Hoje, emprega diretamente 500 funcionários, mas a previsão é encerrar 2016 com 750 colaboradores, após o início da produção também do GLA. Somando a linha de montagem paulista, a Mercedes contabiliza 26 fábricas ao redor do mundo. Porém, a fábrica paulista, é a primeira com capacidade para construir ao mesmo tempo plataformas com tração traseira (Classe C) e dianteira (GLA).

Philipp Schiemer, presidente da Mercedes do Brasil está feliz com o feito: “seremos a primeira montadora da América Latina a construir automóveis de passeio, vans, ônibus e caminhões”. Apesar da crise econômica e política pela qual o País passa, Markus Schäfer, membro do  conselho da Mercedes-Benz Automóveis diz “acredito nas perspectivas de longo prazo do mercado brasileiro”. E tem motivos, pois, em 2015, a Mercedes Automóveis do Brasil viu um crescimento de 47% nos emplacamentos, totalizando 17.525 unidades no ano passado. Dessas, foram vendidas 7.532 unidades do Classe C, o primeiro modelo nacionalizado.

Segunda tentativa de fazer carros no País

A primeira unidade industrial da marca no País, em São Bernardo do Campo (SP), foi inaugurada em 1956 e até hoje constrói a linha de caminhões da Mercedes-Benz. Em 1999, a empresa deu o primeiro passo para iniciar a produção nacional de seus automóveis com a primeira geração do Classe A em Juiz de Fora (MG). Porém, a crise cambial que o Brasil passava desde 1998 atrapalhou os planos. A linha de montagem fez o modelo de entrada da marca até 2005, sem nunca ter atingido capacidade máxima de produção, que era de 70 mil unidades por ano. Para tentar usar a capacidade ociosa, o hatch Classe CLC chegou a ser fabricado por lá. Porém, hoje, a planta também se dedica à produção de caminhões Mercedes-Benz.

Classe C é nacionalizado sem mudança de preço e ganha motor flex - “O consumidor nem vai perceber a diferença” declarou Schiemer sobre a nacionalização do Classe C.  A única novidade dos modelos que saem de Iracemápolis (SP) é a introdução de motorização flex já a partir da versão básica, que passa a ser dotado do motor 1.6 flex turbo com injeção direta já usado no próprio GLA com 156 cv e 25,5 kgfm de torque com etanol, gasolina ou qualquer mistura desses dois combustíveis. Os preços também se mantêm, portanto o sedã permanece pelos valores de R$ 144.900 (C 180) e R$ 214.900 (C 250 Sport).

 

 

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