Governo paga 50% do valor de elétricos fabricados na China

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No Salão de Beijing, marcas chinesas expõem suas apostas no mercado de modelos a bateria

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Lifan possui programa de aluguel de elétricos

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Elétrico chinês no Salão de Beijing

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Importados possuem menos isenção, mas chineses mostram interesse por modelos

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K50 é esportivo elétrico da Qiantu Motor

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De um mercado que não conhecia o automóvel antes de 1950 a um país com 5 milhões de veículos elétricos em 2020. Em quatro anos, a China deverá ser um dos líderes no mercado de automóveis com este tipo de propulsão, por meio de desenvolvimento de protótipos, produção em massa e, principalmente, programas de incentivo do governo. 

Em 2015, a China comercializou cerca de 400 mil veículos elétricos, número que parece ainda tímido diante da quantidade de modelos e conceitos do tipo expostos no Salão de Beijing, que começou há uma semana. O iCarros esteve presente no evento e conferiu: em quase todos os estandes, principalmente entre as marcas chinesas, há um exemplar de prótótipo ou modelo já em produção movido a bateria.

Com um mercado de 24,5 milhões de veículos, a China é um dos países mais poluídos do mundo, mesmo não sendo uma potência na extração de petróleo. Nas grandes cidades, além da questão ambiental, há também as consequências geradas pelo trânsito caótico. Quatro dos grandes centros (Xangai, Beijing, Chongqing e Shenzen) possuem um sistema restritivo de leilão de placas, avaliadas em US$ 14 mil cada. O governo faz sua parte: além de pagar 50% do valor do veículo elétrico que for produzido na China, isenta modelos do tipo deste leilão. Para os importados, há direito apenas ao segundo benefício. 

Programa de eficiência energética da Lifan - Para os próximos cinco anos, a Lifan deverá direcionar seus estudos e investimentos para a consolidação de um programa energético baseado em cerca de 500 estações de energia, que deverão fazer o carregamento de baterias de veículos elétricos. A primeira delas foi inaugurada na fábrica da marca em Chongqing em agosto do ano passado. 

Em vez de os proprietários fazerem esta recarga em pontos específicos ou em casa, a Lifan ficará responsável pelo carregamento do equipamento. "Isso aumentaria a vida útil das baterias, que receberão carga durante a noite, período em que a energia é mais barata", explicou o presidente da Lifan, Mu Gang. Todo o processo relativo à carga, manutenção e descarte as baterias seria realizado pela empresa nestas estações.  

Além deste projeto, a marca chinesa possui um programa de aluguel de modelos elétricos. Chamada de Pand Auto, a iniciativa conta com 300 modelos 330EV, que podem ser retirados pelo aluguel de US$ 2,9/hora ou US$ 15,2/dia. De acordo com a marca, cada um deles tem autonomia para percorrer 200 quilômetros com uma carga completa.  

Viagem a convite da Lifan Motors

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