04/05/2016 - Redação / Fonte: iCarros
José Luiz Gandini iniciou novo mandato como presidente da entidade destacando não só a queda na comercialização de importados, mas, principalmente, a dificuldade de seguir adiante no mercado com a imposição dos 30 pontos percentuais de IPI para os importados, que deverá seguir até 2017 de acordo com regime automotivo instituído em 2011. Atualmente, cada importadora tem direito a importar 4.800 unidades/ano sem pagar a taxa (o que for importado fora disso paga os 30% de imposto sobre produtos industrializados), mas, segundo o executivo, a média da parcela cumprida pelas associadas já está em 109% nos primeiros meses de 2016. "Fala-se em crise, mas a realidade é que as marcas estão tendo de se adaptar aos números da cota do governo", analisou o executivo.
Declínio do setor nos últimos anos - em 2011, quando o dólar estava cotado a cerca de R$ 1,71 e foram exigidos os 30% de IPI para os importados, as associadas à Abeifa registraram 199 mil unidades comercializadas, havia uma rede de 848 concessionárias e 35 mil empregos diretos. Atualmente, os números correspondem a 450 revendas e 13.500 funcionários.
Para se ter uma ideia, uma conta rápida da entidade indicou o valor pago por um veículo fictício nacional, um importado dentro da cota e o mesmo fora dela. O mesmo carro sairia por R$ 36 mil no primeiro caso, R$ 96 mil no segundo e R$ 162 mil no terceiro. "Com o câmbio a uma média de R$ 3,80, fica insustentável importar carro com esta taxação fora da cota", explicou Gandini.
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