SUV? O que você precisa saber sobre o novo Renault Kwid 2018

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Renault Kwid custa R$ 29.990 na versão de entrada

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Versão mais cara custa R$ 39.990

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Modelo é classificado como SUV pelo PBEV

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Vão livre em relação ao solo é maior que o do Honda HR-V

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Todas as versões têm quatro airbags de série

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Espaço interno do Kwid

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Espaço traseiro do Kwid

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Porta-malas tem 290 litros

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Com um preço atraente o Renault Kwid foi apresentado no Salão do Automóvel de Buenos Aires, na Argentina, mas está causando furor mesmo é no Brasil, primeiro mercado da América Latina onde o modelo será comercializado. Separamos as principais dúvidas que nossos seguidores do Facebook (clique aqui para nos seguir) tiveram e damos todas as respostas!

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1) Preço: é barato, mas não o mais barato

Apesar do preço inicial do Kwid ser R$ 29.990 na versão Life, ele ainda não é o modelo mais barato do Brasil. Esse papel ainda é do Chery QQ Smile, de R$ 26.990, que, assim como o Renault, não traz ar-condicionado nem direção com assistência. Com esses itens o Kwid custa R$ 34.990 na versão Zen, enquanto a mais completa, Intense, sai por R$ 39.990.

2) Itens de série com foco em segurança

Sim, todas as versões desde a mais básica trarão quatro airbags de série. Além das duas bolsas frontais, obrigatórias por lei, o Kwid mais barato traz também airbags laterais nos bancos dianteiros. Além disso, todas as configurações trazem de série dois pontos Isofix para fixação de assentos infantis no banco traseiro. Freios ABS estão presentes em todas as configurações, pois são equipamentos obrigatórios. Veja o que cada versão traz:

Life – além dos citados, tem predisposição para rádio, rodas de ferro de 14 polegadas com calotas e indicador de trocar de marcha.

Zen – acrescenta ar-condicionado, direção com assistência elétrica e acionamento elétricos de vidros e travas. Opcionalmente, pode ser adquirido um rádio com conectividade por Bluetooth e USB, custando R$ 400 extras.

Intense – a versão mais completa traz ainda espelhos com acionamento elétrico, detalhes cromados nos faróis de neblina, tela central multimídia de 7 polegadas sensível ao toque, câmera de ré, abertura elétrica do porta-malas e chave tipo canivete.

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3) Espaço interno

O Renault Kwid tem 3,68 m de comprimento, 1,58 m de largura e 2,42 m de entre-eixos. Para comparação, respectivamente, o Fiat Mobi tem 3,56 m, 1,63 m e 2,30 m. Além disso, traz um teto elevado e uma carroceria de formato quadrado, favorecendo o espaço interno.

Adultos de até 1,70 m se acomodam bem no banco traseiro, mas três lá atrás podem se apertar por conta da largura comedida do carro. Se o motorista for alto e usar o banco todo para trás, falta espaço para as pernas de quem está atrás, mas ainda é mais espaçoso que o rival da Fiat

4) Porta-malas “normal”

O Kwid  tem um porta-malas com capacidade nominal de 290 litros. Maior que o VW up! e o Fiat Mobi e a par de modelos maiores, como o VW Gol e o Fiat Uno. O maleiro possui uma boa abertura e um formato quadrado, para aproveitar melhor o espaço. No entanto, a “entrada” para o porta-malas é alta, o que pode dificultar o carregamento de itens mais pesados.

5) A calota que parece roda, os três parafusos e um limpador de para-brisa

Os mais atentos já repararam que em nenhum momento foi citado que o Kwid traz rodas de liga-leve, nem como opcional. Mas as calotas são bem feitas e muitos demoraram para perceber que eram plásticas e não uma roda de liga leve.

Ter apenas três parafusos por roda, no entanto, causou estranheza. Dinamicamente, não altera nada no comportamento do carro, nem na resistência. Porém, é mais barato de construir e pode ser um dos motivos do preço atraente da novidade da Renault. Outra medida similar foi adotar um limpador de para-brisas único, como no Toyota Etios.

Antes que perguntem, não, as rodas do antigo Ford Corcel (também de três furos) não servem no Renault Kwid.

6) E como ficam o VW up! e o Fiat Mobi?

O Kwid chega para brigar nos mercados dos compactos de entrada e subcompactos. Os nomes de maior peso que a novidade deve enfrentar no Brasil, além de os mais citados pelos leitores do iCarros na hora de comparar o Kwid.

O up! é o único dos três que já foi testado pelo Latin NCAP e recebeu cinco estrelas (nota máxima), tem um espaço interno um pouco melhor e acabamento superior. Mas é o mais caro dos três, custando R$ 37.990 na versão sem ar-condicionado ou direção assistida. Na versão mais básica, o Mobi também é mais caro: R$ 33.700. O modelo da Fiat também é menor.

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7) Pós-venda, garantia e revisões

A Renault anunciou três anos de garantia para o Kwid, assim como já faz para toda a sua linha. Quanto às revisões, apesar de a marca não ter informado valores ou intervalos de manutenção, a Renault garante que o custo de revisões do Kwid será inferior a R$ 1 por dia.

8) Altinho mesmo

Uma das informações que a Renault também não revelou foi a altura do Kwid, mas pelas fotos é possível ver que o modelo tem um porte relativamente alto quando comparado com seus principais rivais. Além disso, seu vão livre em relação ao solo é de 18 cm, 1 cm a menos que o “aventureiro” Renault Sandero Stepway e maior que o Honda HR-V, que tem 17,7 cm.

9) Motor é mais fraco e ainda não se tem notícias de câmbio automático

Um dos pontos mais levantados pelos leitores foi em relação à potência do 1.0 de três cilindros que equipa o Kwid. A Renault informou 70 cv com etanol e 66 cv com gasolina. O Sandero, que usa basicamente o mesmo motor, desenvolve respectivamente 82 cv e 79 cv. O torque do Kwid é de 9,8 kgfm (e) e 9,4 kgfm (g), enquanto o Sandero tem 10,5 kgfm (e) e 10,2 (g).

De acordo com fontes ligadas à engenharia da marca, a diferença se deve à ausência no Kwid do comando de válvulas variável, equipamento presente nos Sandero e Logan 1.0 e que afeta a entrega de potência e torque do propulsor.

Antes da apresentação havia rumores de que o Kwid poderia ser equipado com transmissão automatizada Easy’R de cinco marchas. Nada disso foi confirmado pela Renault e o câmbio automatizado só é usado em versões 1.6 de Logan e Sandero. O Kwid mesmo está confirmado por enquanto apenas com o manual de cinco marchas.

10) Consumo

Ainda sem confirmação pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), a única informação de consumo que existe vem direto da Renault e apenas para o ciclo urbano. Assim, o Kwid deve fazer 15,2 km/l com gasolina e 10,5 km/l com etanol.

11) Afinal, é SUV ou não é SUV?

Diz a Renault que o Kwid será “o SUV dos compactos”. Mas, será mesmo? O carro tem sim alguns predicados, como a citada altura em relação ao solo. O ângulo de ataque é de 24º, enquanto o de saída de 40º.

De acordo ainda com o PBEV, são classificados como SUVs os veículos que atendem a ao menos quatro dos cinco itens a seguir:
- ângulo de entrada mínimo de 25º com tolerância de -1º;
- ângulo de saída mínimo de 20º com tolerância de -1º;
- ângulo de transposição de rampa mínimo de 14º com tolerância de -1º;
- altura livre do solo entre os eixos mínima de 200 mm com tolerância de -20 mm;
- altura livre do solo sob os eixos dianteiro e traseiro mínima de 180 mm com tolerância de -20 mm.

Pelas as informações dadas, falta apenas saber o ângulo de transposição de rampa. Mesmo assim, o modelo atende a quatro dos requisitos. Dessa forma, o Kwid pode ser chamado sim de SUV, apesar de ter vocação urbana e estar brigando com modelos compactos.

12) Tem mais uma versão no forno

No estande da marca em Buenos Aires estava exposto uma versão chamada “Outsider”. Segundo a Renault, o Kwid Outsider deve ter mais apelo aventureiro com cores e itens exclusivos. No entanto, essa novidade chega apenas em 2018.
 

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