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30 dias a bordo do Chevrolet Classic

Durante 30 dias, o veterano Chevrolet Classic será avaliado pela equipe do iCarros.

17/09/2010 - Anelisa Lopes, Fernando Pedroso e Gustavo Zucchi / Fonte: iCarros

Depois do recém-chegado Fiat Uno, agora é a hora do veterano Chevrolet Classic passar 30 dias com a equipe do iCarros. O sedã é vendido em versão única, a LS. Veja o dia-a-dia e acompanhe os prós e os contras do modelo.

30º dia
Fim da linha

Chegamos ao fim de mais um "30 dias a Bordo", dessa vez com o Chevrolet Classic. Veja o que cada um achou do carro:
- Fernando Pedroso: Não gostei do facelift sofrido pelo sedã e acho que o interior poderia ter sido reformulado. Dirigir o Classic é uma volta aos anos 90. Mas ele é vendido a preço de hatch 1.0 básico, só que tem o atrativo do porta-malas de 390 litros. Para quem precisa de espaço, pode ser uma boa pedida.
- Anelisa Lopes: Enquanto um dos carros mais vendidos pela Chevrolet, o Classic ainda pode ser uma opção para taxista ou frotista, em função do desempenho satisfatório para um carro 1.0 e pelo espaço oferecido no porta-malas. Para uma família pequena ou um casal que deseja conforto, no entanto, beleza e modernidade é fundamental, características que ficaram perdidas nos anos 1990. 
Gustavo Zucchi:
Um carro com cara de velho e que pelado custa quase R$ 30 mil. Caso tenha interesse em alguns acessórios o preço aumenta R$ 5 mil. Com o mesmo valor em mãos é possível encontrar carros mais modernos e com melhor motorização, principalmente se forem hatchs. Agora o Classic é uma boa opção para quem precisa de um porta-malas maior e não se importa em andar em um carro que saiu do túnel do tempo.

29º dia
Na estrada

Em um pequeno trecho de estrada, o motor do Classic não decepcionou. O quatro cilindros de 1,0 litros anda em giros mais altos, como todos de sua categoria, mas é disposto para uma eventual retomada. (FP)

28º dia
Abertura do porta-malas

Em algumas versões do Corsa Sedan, o carro veio equipado com a abertura do porta-malas elétrica. O botão ficava localizado abaixo do painel do lado do motorista. Hoje, o Classic só abre o bagageiro com a chave, um incômodo para o motorista, que precisa desligar o carro e descer para abrir (FP)

27º dia
Classic ou Prisma?

A Chevrolet, além do Classic, tem o Prisma brigando no segmento de populares. Os dois usam o mesmo motor, o mesmo câmbio e a mesma plataforma. O Classic custa cerca de R$ 2.000 a menos e só perde no tamanho do porta-malas (o Prisma tem 439 litros contra os 390 l do veterano) e no desenho antiquado, amenizado no facelift. (FP)

26º dia
Tem a perua

Lembra da Corsa Wagon vendida aqui nos anos 90 e início dos anos 2000? Pois ela existe até hoje e é vendida na Argentina como Classic Wagon, com a mesma frente do nosso sedã e a traseira com mudanças nas lanternas. Lá ela tem um motor 1.4 a gasolina, mas será que a perua seria bem recebida de volta ao Brasil? (FP)

25º dia
Revisão
O Classic avaliado tem quase 10 mil km rodados e, caso fossemos fazer a primeira revisão do veículo, pagaríamos cerca de R$ 150. Na segunda revisão o preço dobra e vai para R$ 327. A mais cara é a dos 50 mil km, que sai por R$ 759. (GZ)

24º dia
Travas

Um item que faltou no Classic foi a trava automática das portas com o carro em movimento. No sedã, dá para ver de longe as travas abertas, e andar em São Paulo assim pode ser arriscado. (GZ)

23º dia
Máscara
O novo Classic custa cerca de R$ 2 mil a mais que sua versão anterior. A pergunta que fica é se a GM não poderia ter feito mais mudanças, porque o modelo 2011 não é nada mais que o interior do Corsa Sedan com a carroceria do Sail. Ou seja, um carro antigo com uma máscara para parecer novo. (GZ)

22º dia
Completo

Apesar do preço convidativo, a versão de entrada do Classic vem "pelada". O modelo sai da fábrica apenas com o desembaçador elétrico do vidro traseiro e com a preparação de som. Apesar disto, a lista de opcionais é extensa (o modelo testado vem completo) e não deixa o veículo mais caro que os concorrentes caso estejam equipados com os mesmos itens. (GZ)

21º dia
Mais barato

Os principais concorrentes do Classic no segmento de sedãs pequenos são o Fiat Siena Fire, o Ford Fiesta Sedan e o Volkswagen Voyage. Na comparação de preço com seus rivais, o carro da Chevrolet tem vantagem. Enquanto o preço do Classic começa nos R$ 28.294, o Fiesta sedã (com carroceria antiga, o novo modelo é chamado de New Fiesta) tem preço de entrada de R$ 34 mil, o Siena custa R$ 30 mil e o Voyage não sai por menos de R$ 32 mil.  (GZ)

20º dia
Meia-calça

Reza a lenda que durante os teste para o lançamento do Ford EcoSport, o revestimento dos bancos foi modificado após uma piloto desfiar sua meia-calça. Lenda ou não, a verdade é que, cada vez mais, as montadoras têm se preocupado em desenvolver tecidos que sejam bonitos e agradem aos passageiros, principalmente as mulheres, que têm um contato maior da pele com o banco. No caso do Classic, o revestimento tem uma aparência que agrada aos olhos, mas a textura pinica um pouco, em função do tipo do tecido. (AL)

19° dia
Botão de 15 anos atrás
Diversos itens de um carro podem confidenciar a idade de um projeto. Aprendi a dirigir em um Corsa 1994 e, na época, me lembro de que levei uma infinidade de tempo para encontrar o acionamento da luz de leitura. Para ligá-la, é preciso puxar o botão dos farois. Quando fui procurar onde acionava a luz do Classic, onde ela estava? Bingo! No mesmo projeto de 1994. Quase quinze anos depois, a Chevrolet mantém os mesmos mecanismos. Solução semelhante é encontrada para ligar o ar-condicionado. (AL)

18° dia
Entre buracos e valetas

Só que dirige em São Paulo sabe o valor que tem um conjunto da suspensão bem acertado. Quando muito rígido, chega a machucar as costas; quando muito macio, dá enjoo. No caso do Classic, nem um nem outro. O conjunto é bem acertado, mais voltado para a maciez. Nas lombadas e valetas, os passageiros agradecem. (AL)

17° dia
Espaço, mas para menores de 1,90m

Com um entre-eixos de 2,44 metros, o Classic consegue levar quatro adultos com conforto. O espaço não é abundante, mas quem vai atrás não precisa encolher as pernas. Motoristas com mais de 1,90 metro, no entanto, têm de se apertar para caber no banco. Os joelhos batem no volante, umas vez que a direção tem uma posição baixa, sem regulagem de altura. (AL)

16° dia
Motor 1.0 com jeito de 1.4
O motor 1.0 VHCE de 78 cv de potência com álcool do Classic mostra sua bravura ao vencer ladeiras e ao fazer retomadas. O desempenho surpreende e, nestas situações, o popular parace estar equipado com um bloco de 1,4 litro. Em meio ao trânsito da cidade, o motor não se intimida mesmo com o porta-malas carregado. (AL)

15° dia
Porta-malas
Dia de ir ao supermercado. O porta-malas de 390 litros deu conta do recado de levar para casa o equivalente a um carrinho cheio de compras. O único porém ficou por conta de um pino localizado perto da trava de abertura. Ele tem a função de deixar o bagageiro iluminado quando aberto. Conclusão: é preciso tomar cuidado para não bater a cabeça neste pino quando estiver colocando volumes no compartimento, uma vez que ele é bem saliente. Para quem for encher o espaço, não se esqueça de que a tampa é do tipo que as alças internas invadem o bageiro. (AL)

14° dia
Alavanca do câmbio
Um das mudanças nesta última repaginação foi o pomo da alavanca do câmbio do Classic. Menor e mais delicado, ele tem o molde que se encaixa em uma mão fechada, diferentemente do modelo redondo que equipava o modelo antigo. Dessa forma, o motorista se cansa menos para fazer as mudanças de velocidade. (AL)

13° dia
Sail, na China

O Classic daqui já está em sua segunda geração, acredite, na China. Lá, o modelo é vendido com o nome Sail e é completamente diferente do comercializado por aqui. Maior, mais robusto e muito mais moderno (foto). Enquanto isso, o veterano da década de 90 segue como o quinto carro mais vendido do País. Por fora, recebeu um tapa na aparência no início deste ano. Por dentro, a cabine ainda leva os passageiros direto ao túnel do tempo, principalmente quando se olha para a direção do carro. (AL)

12° dia
Primeiro contato

Este foi meu primeiro contato com o Chevrolet Classic após sua repaginação. A primeira impressão de dirigibilidade, depois de avaliar um veículo com direção elétrica por duas semanas consecutivas antes de pegá-lo, foi constatar que conduzir um carro popular com sistema hidráulico é como voltar ao tempo das cavernas.

Obviamente que esta opção é melhor que o sistema convencional, mas boa parte das montadoras têm aderido à tecnologia elétrica. Vantagens? A direção é ainda mais leve e provoca menos consumo de combustível, uma vez que o funcionamento é independente do motor do carro. Desvantagem? O preço, bem mais alto que o hidráulico. (AL)

11º dia
Sem música

O Classic testado vem com rádio de fábrica. Entretanto, uma possível reclamação dos passageiros é a falta de CD player, que seria muito mais agradável que a entrada traseira USB, a qual precisa de um cabo especial para conectar. (GZ)

10º dia
Brisa leve?
Carro cheio em dia de chuva é certeza de muito sufoco e vidros embaçados. O ar-condicionado é opcional no Classic. O carro consegue manter um bom desempenho, mesmo com o aparelho ligado. Entretanto, um notável aumento no consumo de combustível foi registrado. (GZ)

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