11/06/2014 - Anelisa Lopes, de Guarujá (SP) / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros
Para quem acha que um Camaro amarelo ainda é pouco para chamar atenção nas ruas, a Chevrolet adicionou a versão conversível do esportivo à linha 2014 do modelo. Por R$ 239.900, ele perde o teto rígido, que deu lugar a uma capota de lona na cor preta, recolhida e estendida automaticamente.
Importado do Canadá, o Camaro conversível, na configuração SS, comporta o mesmo motorzão 6.2 V8 de 406 cv de potência do cupê, que trabalha em conjunto a um câmbio automático de seis velocidades. A novidade deverá somar mais 100 modelos por ano à média de 80 a 100 unidades do cupê já vendidas mensalmente.
Transformer
O processo para baixar e levantar a capota é feito somente com o carro parado - com a alavanca na posição P. Após girar uma trava, um botão se encarrega de guardar ou trazer de volta o teto em 20 segundos. O porta-malas, que ficou com 290 litros de capacidade, acomoda a cobertura.
De acorco com o fabricante, o projeto do cupê já previa o lançamento de uma versão conversível. Portanto, a principal diferença estrutural entre um e outro se dá pelo reforço de componentes no assoalho e, principalmente, na traseira. A suspensão também foi retrabalhada, pois há menos rigidez da carroceria pelo fato de não ter teto.
Com torque de 56,69 kgfm a 4.600 rpm para empurrar quase duas toneladas de muscle car, o desempenho do Camaro conversível não se diferencia muito da performance do cupê. O ronco do V8 intimida mais aos ouvidos que a estrada. A sensação não é de "estilingue", mas de um carro grande e pesado que precisa de um pouco de tempo para embalar, apesar dos 4,8 segundos anunciados pela montadora para ir de 0 a 100 km/h.
Nada que desabone o desfile do carro pelas ruas, afinal, ele é um legítimo ícone norte-americano, reconhecido pelo nome por onde passa. Não espere, portanto, um esportivo com comportamento alemão. Para dar mais adrenalina à condução, o motorista pode usar as borboletas atrás do volante para as trocas de marcha. O ganho de velocidade é acompanhado pelo velocímetro digital projetado no vidro do para-brisa.
Vai vender? - com 47 anos de história - o modelo foi lançado no final da década de 60 por US$ 2.500 nos Estados Unidos -, o Camaro chegou ao Brasil em 2010. A versão conversível, cerca de R$ 18 mil mais cara que a cupê, será um modelo de nicho, mas pela popularidade dos fãs, deverá sim atingir a marca das quase 15 unidades mensais esperadas pela montadora até o final do ano. Com a capota baixada (se o frio intimidar, o aquecimento dos bancos minimiza a sensação causada pelo vento), o sucesso está garantido.
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