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Fit 2015 deixa laço familiar para trás

Mais esportivo e com novo conjunto mecânico, modelo chega às lojas na semana que vem

30/04/2014 - Anelisa Lopes, de Florianópolis (SC) / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

Renovada por completo, a terceira geração do Honda Fit tem como principais destaques a incorporação do motor de 1,5 litro 16V a toda linha e o retorno da transmissão CVT (oferecida entre 2003 e 2008). A oferta, composta por quatro versões (DX, LX, EX e EXL, sendo as duas últimas somente com câmbio CVT) custa entre R$ 49.900 e R$ 65.900. 

O modelo 2015, lançado no Japão no final do ano passado, estará nas revendas do País a partir da semana que vem. Feito em uma nova plataforma, o Fit deixou o ar familiar para trás para vincular esportividade à sua imagem com o objetivo de conquistar, assim, clientes mais jovens e de outras marcas. 

A pegada atlética começa pela dianteira, que recebeu uma nova grade (servirá de padrão para os próximos City e Vezel), para-choque e farois. Passando pela lateral, um grande vinco une dianteira e traseira, parte onde as lanternas se destacam com formato diferenciado. O porta-malas carrega 363 litros. 

Por dentro, a Honda aumentou o espaço para passageiros em 139 litros. Este ganho se traduz em mais espaço (122 mm) para as pernas de quem vai atrás e foi conseguido graças à mudança de formato do tanque de gasolina e de um novo conjunto de suspensão. A cabine permite quatro tipos de arranjo entre os bancos.

Na versão básica, o Fit oferece rodas de aço de 15 polegadas e capa do retrovisor externo na cor preta. Já a LX agrega liga leve de 15", pneus mais largos e retrovisor externo na cor do carro. EX e EXL somam liga leve de 16", farois de neblina e câmera traseira para estacionamento. A opção mais cara conta também com pisca integrado ao retrovisor e acabamento externo black piano. Segundo o diretor de vendas da Honda, Sergio Bessa, a versão Twist para a linha 2015 não está descartada. "Como é preciso fazer o desenvolvimento desta configuração, pode ser que leve um pouco mais de tempo", disse. 

O bom filho à casa torna

Desde 2008, o Fit usava câmbio automático comum, que elevou o consumo do veículo em comparação ao antecessor CVT e ainda não correspondeu com desempenho. Para 2015, a Honda traz de volta o CVT (disponível em todas as versões e exclusivo da EX e EXL), mas, dessa vez, com conversor de torque. 

O diferencial é sentido na prática. Com a função de transferir força do motor à transmissão, ele dosa a energia conforme a pressão do pé do motorista aumenta ou diminui. As passagens de velocidade se mantêm imperceptíveis e, caso seja necessário redução total, o condutor utiliza a alavanca na posição L (low). Para uma situação inversa, com o uso do motor embalado, faz-se uso do S (sport). Um aviso de condução econômica surge no mostrador de acordo com a força do pé no acelerador. 

No modo drive, é possível manter 120 km/h a baixas 2.000 rotações. O silêncio interno só é quebrado pela ação do vento, mesmo em velocidade mais baixa - talvez pela falta de uma aleta protetora junto aos limpadores de para-brisa. Em relação ao automático do modelo atual, o Fit ganhou desenvoltura: não passa mais a sensação de carro "amarrado", principalmente nas subidas. 

O câmbio manual de cinco marchas também passou por mudanças. A primeira foi encurtada enqquanto a última foi alongada para favorecer a performance na cidade/estrada, respectivamente. A alavanca, no entanto, causa um pouco de estranheza no início por ser bem curta. 

O motor, que passou a ser 1.5 16V (116 cv a 6.000 rpm e 15,3 kgfm a 4.800 giros com etanol) em todas as versões, eliminou o tanque de partida a frio (o aquecimento do etanol é feito no bico injetor) e pode trabalhar com oito ou 16 válvulas. O primeiro caso se enquadra em situações em que o ponteiro do conta-giros não passa dos 2.300 rpm. Acima disso, as outro oito válvulas entram em funcionamento para dar mais embalo na rodovia. 

De acordo com a Honda, o consumo ficou 17% mais baixo nas versões com câmbio CVT - 8,3 km/l (a) e 12,3 km/l (g) - e 8% menor para as opções com transmissão manual - 8,3 km/l (a) e 11,6 km/l (g). Os dados valem para ambiente urbano. 

Vai vender? - entre janeiro e dezembro deste ano, a Honda deverá fechar com 60 mil unidades do Fit, sendo 48 mil da linha 2015. Ano passado, foram comercializados 40 mil carros no período. A versão mais procurada deverá ser a LX, com 48% das vendas, seguida pela EX, que responderá com 38% da busca nas lojas. Apesar da pegada mais moderna e das implementações mecânicas, o Fit tem ficado com a vida mais difícil em razão da pulverização de versões e valores da concorrência. 

De um segmento em que reinava único como veículo multifuncional, atualmente, figura entre opção de compra também para quem vai atrás de familiares como Chevrolet Spin e com apelo esportivo, como Ford New Fiesta e Fiat Punto. Coube à Honda, que tradicionalmente aplica a fama de boa revenda e a confiabilidade da marca ao valor final, pago pelo consumidor, interferir o mínimo possível no bolso para a nova geração, que ficou entre R$ 600 e R$ 2.000 mais cara, com exceção da configuração EX (cerca de R$ 700 mais barata). Com isso, o Fit deverá retomar a rédea nas lojas da marca.  

Confira os preços da linha Fit 2015:
- DX manual: R$ 49.900 
- DX CVT: R$ 54.500
- LX manual: R$ 54.200 
- LX CVT: R$ 58.800
- EX CVT: R$ 62.900
- EXL CVT: R$ 65.900

Viagem a convite da Honda 

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