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i30 1.8 é a estrela da linha 2014 da Hyundai

Hyundai exibe modelos da linha 2014. Além do i30 com motor 1.8, Grand Santa Fé e Elantra reestilizado fazem estreia

21/02/2014 - Thiago Moreno, de Anápolis (GO) / Fotos: Thiago Moreno e divulgação / Fonte: iCarros

A Hyundai fez uma estreia tripla para a chegada da linha 2014 dos seus importados, operação tocada pelo Grupo CAOA, com esperadas e necessárias novidades. A principal delas é a motorização 1.8 no no i30, que entra no lugar do 1.6, o lançamento do Grand Santa Fé, de sete lugares, que substitui a Vera Cruz, e, por último, o facelift do Elantra. Veja o que há de novo em cada carro.

Sem fraqueza com o 1.8 do i30

Um dos pontos criticados no hatch da Hyundai quando a nova geração foi apresentada, ainda em 2013, era exatamente a adoção exclusiva da motorização 1.6 16V de 128 cv de potência com etanol, o mesmo usado nos “primos” da Kia (Soul e Cerato). O novo propulsor 1.8 gera 150 cv de potência, mas bebe apenas gasolina. O torque é 18,2 kgfm, 2,2 kgfm a mais que o bloco menor. A transmissão permanece sendo automática de seis velocidades com possibilidade de trocas em modo manual na alavanca. Com a alteração, o preço do modelo ficou em R$ 71.900.

Se não transforma o i30 num foguete, o motor 1.8 de 16 válvulas com duplo comando variável, ao menos, elimina a morosidade do antecessor, como o iCarros pôde avaliar durante um curto teste-drive ao redor da fábrica da CAOA-Hyundai em Anápolis (GO). Para um automático, o câmbio casou bem com o bloco maior, respondendo rapidamente às investidas no acelerador e obedecendo às ordens do motorista no modo manual. Lembrando que o i30 pesa 1.250 kg, o hatch entrega um desempenho mais correto que impressionante.

“Na verdade, registramos até 160 cv no motor do i30 por causa da gasolina brasileira com adição de etanol, mas optamos por divulgar a potência declarada igual ao que é mostrado em outros países para evitar confusões a este respeito”, disse o presidente do Grupo CAOA, Antonio Maciel Neto. Com essa afirmação, o executivo mostrou que a marca quer deixar para trás as polêmicas do passado, como o caso do Veloster (veja mais aqui), que foi anunciado com 140 cv, mas, na verdade, e só no Brasil, tinha 128 cv.

Colocando-se na mesa seus principais concorrentes  - o Ford Focus SE 2.0 (R$ 72.990) e o VW Golf 1.4 DSG (R$ 77.610), a Hyundai deve em potência para a Ford, que entrega 178 cv com etanol no bloco 2.0, e em câmbio para a Volkswagen, pois a operação da caixa de dupla embreagem é mais eficaz.

O interior do i30 parece uma versão amadurecida do pequeno HB20: ainda usa plástico, mas os botões estão mais bem distribuídos e a montagem agrada. De série, traz direção com assistência elétrica variável, ar-condicionado, piloto automático, câmera de ré, faróis de neblina e central multimídia com tela de sete polegadas e entradas USB e auxiliar. Uma versão mais completa está disponível e acrescenta partida por botão, ar-condicionado de duas zonas, bancos em couro com ajustes elétricos, teto solar, faróis de xenônio, controles de tração e de estabilidade, freio de mão elétrico e mais cinco airbags em adição aos dois frontais. Mas essa configuração custa R$ 87 mil. Ou seja, há um buraco de R$ 15.100 entre as duas únicas versões do i30.

Vai vender? - A Hyundai fala em vendas na casa das 500 unidades por mês para o i30, número modesto perto do prestígio que a marca mantém com o consumidor brasileiro. Porém, a falta de uma versão de entrada mais em conta e de outras que tapem o buraco entre a básica e a completa dão espaço de sobra para que os indecisos optem por Focus ou Golf em configurações intermediárias.

O rostinho bonito do Elantra

Apesar de ostentar a linguagem de design da Hyundai, com linhas fortes, bem marcadas, o Elantra era, talvez, o mais pacato entre todos. Para a linha 2014, sedã recebeu um facelift, que abrangeu faróis, para-choques dianteiro e traseiro, a grade e o emprego de máscara negra nas lanternas.

Com as alterações, o Elantra custa R$ 83.400 e traz de série direção com assistência elétrica variável, ar-condicionado automático de duas zonas, partida por botão, piloto automático, tela multimídia com GPS, conectividade via Bluetooth e iPod, câmera de ré, bancos em couro com ajustes elétricos, seis airbags, controles de tração e estabilidade e sensores crepuscular e de chuva. Como opcional, há apenas o teto solar elétrico, que eleva o preço a R$ 86.900.

Na mecânica, uma novidade mais que bem-vinda: a versão antiga, mesmo custando mais de R$ 80 mil, trazia freios a tambor. A mancada foi corrigida e agora o Elantra traz freios a disco nas quatro rodas. O motor é flex 2.0 16V com duplo comando variável de válvulas, bom para 178 cv com etanol e 169 cv com gasolina. Números que, com o derivado da cana, são idênticos aos do Ford Focus Sedan. A transmissão do Elantra é automática de seis velocidades, como no i30.

Submetido ao mesmo breve percurso, o Elantra se mostrou equilibrado. Também não é um esportivo, pois lida com 1.194 kg. Aliás, não é pequeno, com 4,5 m de comprimento, 1,8 m de largura e 1,5 m de altura, com 2,7 m de distância entre-eixos. O bloco é cumpridor e entrega um desempenho esperado para um motor dessa capacidade. O único senão fica para o pico de torque (de 21,5 kgfm com etanol), aos 4.700 rpm. Assim, para obter performance, o motorista não pode ter medo de afundar o pé no acelerador e deixar o giro subir.

Por dentro, a mesma impressão do i30, apesar de as cabines terem pequenas diferenças. Há, sim, emprego de material plástico, mas é de boa qualidade e as peças são bem montadas. Graças ao entre-eixos avantajado, três adultos se acomodam bem na traseira do sedã, que leva 420 litros no bagageiro. Boa receita para uma proposta familiar.

Vai vender? - a Hyundai fala em 400 unidades por mês, num segmento acirrado, tendo por concorrentes nomes como Honda Civic e Toyota Corolla em suas versões mais completas. Com uma plataforma mais recente que as dos rivais, design mais agressivo e preço competitivo, o Elantra deve continuar sendo uma vista comum nas ruas.

 

Querida, estiquei o SUV com o Grand Santa Fé

 

Adeus Vera Cruz! Se você gostava do nome do antigo SUV grande da Hyundai, pode se considerar órfão, pois este papel agora é do Grand Santa Fé. Em relação ao modelo em que se baseia (a Santa Fé, ainda oferecida com cinco ou sete lugares), a novidade tem mais 22,5 cm de comprimento e 10 cm de distância entre-eixos, totalizando 4,9 m e 2,8 m, respectivamente. O SUV mede ainda 1,9 m de largura e 1,7 m de altura. Com a carroceria maior, o SUV leva sete passageiros, sendo que os dois últimos vão no porta-malas em assentos desarmáveis.

Por R$ 187 mil e oferecido em versão única, o Grand Santa Fé tem linhas mais retas de perfil, lembrando até um de seus principais concorrentes: o Dodge Durango (R$ 179.900 na versão de entrada). De série, o modelo da Hyundai traz direção elétrica progressiva, ar-condicionado de duas zonas com saídas para as três fileiras, tela multimídia com GPS, conectividade via Bluetooth, câmera de ré, partida por botão, bancos em couro com ajustes elétricos e memória para o motorista, sensores de chuva e crepuscular, seis airbags, assistente de partida em rampa, controles de tração e estabilidade, faróis de xenônio com acendimento automático e sensor de chuva.

O motor 3.3 V6 a gasolina entrega 270 cv de potência e 32,4 kgfm de torque, mas precisa levar 1.832 kg do mais puro aço sul-coreano para cima e para baixo. Não há milagres. Para fazer o Grand Santa Fé acelerar mais forte é preciso esticar as marchas; em ultrapassagens, abusar das reduções. Com o peso e próprio tamanho do carro não é de se esperar um comportamento de esportivo nas curvas, mas, graças aos controles de estabilidade, não assusta nas mudanças de direção. Porém, mais comprida que a Santa Fé convencional, o carro balança em pisos com ondulações.

Por dentro, uma cabine mais bem acertada aguarda o motorista, o couro ganha mais espaço e a montagem agrada, o que era de se esperar, pois é o carro mais caro da Hyundai no Brasil. Se você usar a Grand Santa Fé para levar até cinco passageiros, não terá problemas de espaço, mas, sete, apenas se for para pequenas caronas, pois a última fileira de bancos é apertada e de difícil acesso.

Vai vender? - Com uma previsão de vendas de 200 unidades por mês (mesma média da finada Vera Cruz), a Hyundai está sendo realista com suas projeções. Porém, bem equipada e com um preço competitivo considerando a concorrência, pode até surpreender nos show rooms da marca.

Viagem a convite do Grupo CAOA-Hyundai.

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