Mercedes-Benz GLC Coupé já está à venda por R$ 299.900

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O Mercedes-Benz GLC Coupé começou a ser vendido no Brasil agora em fevereiro

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Modelo é oferecido em versão única por R$ 299.900

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Destaque é a linha de caimento do teto como nos cupês

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Na frente, a grade é diferente do GLC SUV, com uma única linha horizontal e desenho estilo diamante

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Para-choques fazem parte do pacote visual AMG, de série no modelo

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Na traseira, o vidro é menor, reduzindo a visibilidade

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Lanternas contam com molduras cromadas

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Rodas são de 20 polegadas

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Motor é 2.0 turbo a gasolina de 211 cv de potência

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Maçaneta do porta-malas é a estrela logotipo da marca

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Tampa do bagageiro tem fechamento elétrico

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Capacidade é de 645 litros

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Câmera de ré fica escondida sob o logotipo

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Acabamento é refinado, com alumínio escovado no painel e nas portas

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Comandos elétricos e de memória dos bancos ficam na porta

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Até o volante conta com ajuste elétrico

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Atrás o espaço é muito bom

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Há um recuo no teto no interior que aumenta o espaço para a cabeça apesar do caimento acentuado

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Há porta-copos e saídas de ar no banco traseiro

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Visual da cabine é elegante, mas a tela da central multimídia não fica integrada ao painel

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Comandos do ar-condicionado são modernos. Tela não é sensível ao toque

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Os comandos da central de entretenimento ficam em um botão touch no console

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Volante com base achatada faz parte do pacote interno AMG, também de série

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Visor no teto indica a distância do sensor de estacionamento traseiro

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A versão cupê do utilitário esportivo Mercedes-Benz GLC foi exibida no Brasil no final do ano passado durante o Salão do Automóvel de São Paulo. As vendas, porém, começaram apenas agora em fevereiro. Oferecida na opção única GLC 250 Coupé, ela custa R$ 299.900 - o GLC com carroceria utilitário esportivo cobra entre R$ 243.900 e R$ 290.900, além dos R$ 399.900 do mais invocado GLC 43 AMG. Vale lembrar que o modelo maior GLE também conta com uma versão Coupé no País. 

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Visualmente, a diferença mais perceptível é obviamente a linha de caimento do teto, que caracteriza a carroceria cupê. O resultado dessa mescla de SUV com cupê é um modelo jovem com um toque de fora de estrada. A grade frontal também muda, deixando as duas linhas horizontais de lado para adotar apenas uma e com o fundo estilo diamante. 

Já a traseira recebeu lanternas mais finas e tampa do porta-malas redesenhada. Em função das alterações, a placa foi da tampa traseira para o para-choque no Coupé. Por fora, o modelo oferecido aqui exibe diversas peças cromadas (moldura dos vidros e das lanternas, por exemplo) e pacote AMG que inclui para-choques dianteiro e traseiro e rodas de 20 polegadas - que contam com pneus de uso misto. O resultado ficou tão atraente que é difícil não atrair olhares nas ruas a bordo do modelo.

Produzido em Bremen, na Alemanha, o GLC Coupé tem 4,73 metros de comprimento, 1,89 metro de largura, 1,60 metro de altura e 2,87 metros de distância entre-eixos. Ele é 7,6 cm mais longo e 3,8 cm mais baixo que a versão SUV. Seu peso é de 1.735 kg e a altura do solo é de 134 mm. 

Motorização e desempenho

Sob o capô está um motor 2.0 turbo a gasolina que entrega 211 cv de potência e 35,6 kgfm de torque máximo, disponível entre 1.200 e 4.000 rpm. A tração é integral permanente e a transmissão é automática de nove marchas. Segundo a Mercedes, o modelo vai de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e chega à velocidade máxima de 222 km/h. 

Há ainda Start/Stop, que desliga o motor em breves paradas e tem funcionamento muito sutil. Mas o principal destaque do GLC Coupé é o sistema Crosswind, que atua nos freios para evitar interferência de ventos laterais. É o primeiro carro da Mercedes que não é da linhagem AMG a trazer esse equipamento. 

Revelados os atributos, ao volante, o GLC Coupé é ávido por acelerar. Basta uma leve pressão no pedal do acelerador para o modelo ganhar velocidade. O câmbio de nove marchas trabalha muito bem com o motor e só engata a última marcha em velocidades elevadas para ajudar no consumo de combustível. A 110 km/h o carro ainda acusava apenas a oitava marcha engatada. Na cidade, o modelo fez média de 6,1 km/l, enquanto na estrada o computador de bordo registrou média de 11,6 km/l.

O GLC Coupé também possui um sistema com cinco modos de condução, que alteram as respostas de motor e câmbio, além de reduzir a intensidade do ar-condicionado no modo econômico. Os modos, aliás, são Eco, Comfort, Sport, Sport+ e Individual, onde o condutor regula os parâmetros um por um de acordo com suas preferências.

Para alterar entre os modos basta mover um botão no console para cima ou para baixo. Ou seja, se você quer uma condução civilizada, basta escolher entre o Eco e o Comfort. Mas se prefere uma tocada mais agressiva, tem à disposição os outros dois modos, além de poder fazer as trocas de marcha manualmente nas borboletas atrás do volante. Um botão no console permite manter o câmbio em manual, mas se você estiver na posição "D" e usar as aletas apenas numa redução, por exemplo, basta aguardar que o sistema retorna ao modo automático.

Uma curiosidade, embora também esteja presente em outros modelos da Mercedes, é a alavanca de câmbio na coluna de direção. Por isso, os comandos do limpador do para-brisa fica do outro lado, junto com as setas. 

A suspensão tem bom acerto e filtra bem o piso, porém, as rodas de 20 polegadas com pneus de perfil baixo podem até deixar o carro muito mais bonito, mas sacrificam o conforto em ondulações ou pisos irregulares. Na dianteira, os pneus têm medida 255/45, enquanto na traseira eles são mais largos, com medida 285/40. O carro também é estável em curvas e oferece boa dirigibiidade. O ponto negativo é que, como espera-se de um cupê, a visibilidade traseira é bastante limitada. Destaque ainda para o ótimo isolamento acústico na cabine.

Acabamento e espaço interno

Difícil não achar confortável e elegante a cabine de um Mercedes. Ela mescla diferentes texturas e materiais, além de ter um desenho moderno. Chamam a atenção os detalhes em alumínio escovado no painel e nas portas. O acabamento pode ser em preto ou preto com vermelho. E no caso do GLC Coupé oferecido aqui, há ainda itens AMG como o volante com base achatada, tapetes com o emblema da divisão esportiva e bancos esportivos.

A tela da central multimídia não é sensível ao toque, mas conta com um botão touch no console central. Aliás, toda a família C não traz função de espelhamento de smartphones. A central permite visualizar também informações de climatização e do veículo, como o modo de condução selecionado e o consumo, mas seu funcionamento poderia ser mais intuitivo. 

Quanto ao espaço interno, ele é muito bom. E apesar do desenho do teto, há espaço para a cabeça dos ocupantes no banco traseiro. Atrás, aliás, existem saídas de ar e isofix para prender as cadeirinhas infantis. O porta-malas leva 645 litros e possui abertura e fechamento elétricos. Para abrir, basta pressionar a estrela logotipo da marca na tampa traseira. Não há estepe, substituído por um sistema de reparo de pneus. 

Equipamentos de série

O GLC Coupé vem com alarme, câmera de ré, assistente de estacionamento, bancos dianteiros com ajustes elétricos e memória, ajuste lombar elétrico, retrovisores interno e externos antiofuscantes e antiembaçantes, sensor de chuva, teto solar elétrico, controlador de velocidade, GPS, airbags frontais, laterais, de cortina e de joelho para o motorista, monitoramento de pressão dos pneus, espelhos rebatíveis eletricamente, ar-condicionado com duas zonas de temperatura, faróis full LED, partida por botão, controle de tração e de estabilidade, Bluetooth, assistente de partida em rampa, freio com função Hold (mantém o carro parado sem precisar ficar pressionando o pedal do freio) e sistema de entretenimento com comandos por um botão sensível ao toque no console central. Ajudaria bastante ter também alerta de ponto cego, ainda mais considerando o preço do carro.

Vai vender? - A Mercedes acredita que o GLC Coupé representará 55% das vendas da família GLC, restando ao SUV a parcela um pouco menor de 45%. Em 2016, o GLC SUV teve 568 unidades vendidas. Contudo, a fabricante não fala em números para 2017. Seu maior rival, o BMW X4, emplacou 736 unidades no ano passado segundo dados da Fenabrave. Por enquanto, a apostas ficam com o GLC 250 Coupé, mas a empresa não descarta trazer também outras versões com outras motorizações no futuro. Os planos existem, mas dependem do desempenho do modelo no mercado brasileiro. 

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