Punto T-Jet: esportivo além da maquiagem

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Computador de bordo com GPS (opcional)

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Compacto esportivo no Brasil. Quando se fala nisso, vem a mente apenas os carros ‘maquiados’, como o Chevrolet Corsa SS, o Volkswagen Polo GT e o Fiat Palio 1.8R. Faltava, então, um esportivo de verdade, com um motor nervoso e que faça juz ao visual agressivo. Eis que surge agora o Fiat Punto T-Jet, com preço de R$ 59.500.

O carro, que já possuía uma versão ‘maquiada’, a Sporting, aplicou um visual esportivo no modelo que segue o Punto Abarth europeu. As rodas são de cinco raios duplos de 17 polegadas com pneus 205/50. As caixas de rodas e as bases dos dois para-choques são em plástico preto, item talvez mais adequado a um modelo com ambições aventureiras, o que não é o caso. Os faróis têm máscaras negras, mesma cor das molduras dos faróis de neblina. Na traseira, se destaca a saída dupla de escapamento.

O interior também é diferenciado, com o painel pintado na cor da carroceria. O objetivo é remeter ao Fiat Coupé, vendido no Brasil nos anos 90. É destaque também o revestimento em couro com costura em cinza no volante, na manopla do câmbio e nos puxadores das portas. Os bancos são revestidos em pele animal, com formato de concha e o logo da versão bordado nos encostos. Para finalizar o toque esportivo, as pedaleiras são de alumínio e os grafismos do painel de instrumentos têm escala dupla para velocímetro e conta-giros.

Motor tem temperamento nervoso

Como o diferencial do Fiat Punto T-Jet não é ser só mais um carro equipado, o motor recebeu um tratamento diferente do restante da linha. Trata-se do mesmo Fire 1.4, mas com cabeçote de 16V e turbo de 1.0 BAR. O conjunto importado é o mesmo que já equipa a linha T-Jet do Linea. E, assim como no sedã, é movido somente a gasolina.

São 152 cv de potência a 5.500 rpm e torque de 21,1 kgfm que se mantém entre 2.250 e 4.500 giros. É o suficiente para, de acordo com os números da fábrica, atingir 100 km/h em 8,4 segundos e chegar a até 203 km/h. Como o motor é pequeno, tende a consumir menos. A Fiat acredita em 12,3 km/l na cidade e 16,4 km/l na estrada.

Ao volante o carro agrada. Em um teste de cerca de 25 quilômetros na cidade de Belo Horizonte, o veículo se mostrou parecido com o Linea com o mesmo motor, mas com um tom mais agressivo. Em arrancadas, o Punto dispara depois que o ponteiro alcança a faixa de torque máximo, o que acontece até com certa rapidez. É preciso dosar a força no acelerador para não cantar pneu, fato que demonstra a falta de um controle de tração. A posição de dirigir é boa graças aos ajustes de altura do banco do motorista e do volante. Os pedais são firmes, diferentes das outras versões do Punto, mas a suspensão continua macia demais, mesmo se tratando de um esportivo.

Outro pênalti é a direção levemente indireta e o volante mole em altas velocidades, além dos engates pouco precisos das marchas. Por outro lado, os freios com assistência ABS são eficientes e param o carro com facilidade. O formato dos bancos é outro ponto alto, segurando bem o corpo em curvas. Só o assento do passageiro que deveria ter ajuste de altura. É alto demais, fazendo com que ele raspe a cabeça no teto se o carro estiver com o teto-solar opcional.

Esportivo vem bem equipado

O Fiat Punto T-Jet já vem com ar-condicionado, direção hidráulica, airbag duplo, freios ABS, computador de bordo e CD-Player MP3 com bluetooth e entrada USB no porta-luvas. Entre os opcionais, o esportivo pode ter ar-condicionado digital, navegador GPS integrado no painel, faróis com acendimento automático, sensores de chuva e teto solar duplo.

Viagem feita a convite da Fiat