S10 100 Years: andamos em uma das 450 unidades da série

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Chevrolet S10 100 Years custa R$ 187.590

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Serão feitas apenas 450 unidades para o Brasil

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Todas são baseadas na topo de linha High Country

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Cor Azul Steel é exclusiva

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Assim como as rodas

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Logo é inspirado na década de 1920

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Logo é diferenciado

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Emblema aparece na grade, no tampão traseiro e nas laterais

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Motor é 2.8 turbodiesel de 200 cv de potência

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Interior da série especial

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Há uma placa numerada no interior

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Modelo vem com o sistema OnStar

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A Chevrolet sabe celebrar seus marcos históricos. Basta lembrar das edições de colecionador para modelos como Opala e Omega, para citar dois ao menos. Agora é a vez da S10, mas a festa não é para ela, mas sim para os 100 anos de picapes da Chevrolet vendidas ao redor do mundo, somando cerca de 85 milhões de unidades. Serão apenas 450 unidades fabricadas para o Brasil com cor e acabamentos exclusivos, custando R$ 187.590 cada.

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Pra que a festa?

Na década de 1920, funcionários da fábrica de carros de passeio da Chevrolet nos EUA adaptaram um veículo com entre-eixos alongado e um caixote na traseira para transportar peças. Era menor e mais ágil que um caminhão, apesar de não passar dos 40 km/h. Daí para o início das vendas das primeiras picapes da marca não demorou muito e lá se vão 100 anos do início da comercialização desse tipo de veículo da Chevrolet.

Vale lembrar que a primeira picape da marca desenhada no Brasil foi a Chevrolet 3100, conhecida como Chevrolet Brasil, em 1958. O nome faz menção a série do chassis americano e não ao motor, de acordo com a fabricante. O motor dessa época também era seis cilindros em linha, mas com 4,3 litros de capacidade cúbica e cinco mancais no virabrequim. Então não é o do Opala, que mantém a disposição dos seis cilindros, mas tem 4,1 litros e sete mancais de virabrequim.

Roupa de gala

Inspirada pelas picapes do passado, a S10 100 Years recebeu diversos adereços exclusivos. Se destacam mais a cor Blue Steel e as rodas, ambas exclusivas da versão. O mesmo ocorre com os logotipos. O emblema que aparece na grade, no tampão traseiro e nas laterais tem o formato atual, mas com o fundo e a tipografia dos emblemas da década de 1920.

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Há um adesivo no capô que, segundo a responsável de design do projeto Gabriela Belini, “remonta às tomadas de ar do capô da primeira geração da S10”. A capota marítima é exclusiva da versão e traz um emblema 100 Years gravado em baixo relevo. Por dentro, a cabine tem acabamento mais escurecido e logos 100 Years com o número da unidade.

Vale lembrar que a unidade 001/450 será leiloada em breve, enquanto a número 100/450 ficará com a própria Chevrolet para acervo.

O que ela traz?

A S10 100 Years é baseada na versão High Country, topo de linha da picape. Então o conjunto mecânico será o mesmo: 2.8 turbodiesel de 200 cv de potência e 51 kgfm de torque máximo, acompanhado da transmissão automática de seis marchas, com tração 4x4.

Os itens de série incluem direção elétrica, controle de tração e de estabilidade, monitoramento de pressão dos pneus, rodas de liga leve de 18 polegadas, sensor de chuva, ar-condicionado automático, volante multifuncional, bancos revestidos de couro, acendimento automático dos faróis, controlador de velocidade, entre outros.

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Também vale lembrar que a S10 100 Years é feita quase que artesanalmente na linha da Chevrolet, a um ritmo de 15 unidades por dia. Os argentinos também receberão algumas picapes da série especial, mas lá terão também a opção com câmbio manual e tração 4x2.

Andar nessa S10 especial é, objetivamente, o mesmo que andar em qualquer S10 High Country. Subjetivamente, fica sempre o cuidado extra e aquele medo lá no fundo da consciência, vinda do receio de não quebrar uma das poucas unidades que serão feitas.

Conclusão

 Uma Chevrolet S10 100 Years nunca será avaliada do ponto de vista objetivo, apesar de cobrar cerca de R$ 6 mil a mais sobre a High Country normal. Mesmo assim, carrega toda a história da marca e deve virar peça de museu (no bom sentido) em pouco tempo. Se você vai comprar uma, aceite a responsabilidade que vai junto, mas, por favor, não esconda o carro. História boa tem que ser compartilhada.
 

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