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Veja o que muda do Renault Kwid brasileiro para o indiano

Novidade será feita no Brasil com diferenças de motorização, equipamentos extras de segurança e reforços estruturais

03/08/2017 - Texto e foto: Thiago Moreno / Fonte: iCarros

Renault Kwid foi lançado primeiramente na Índia, onde recebeu críticas por falta de segurança em crash-tests, recebendo zero estrelas no teste de colisão. Aparentemente a Renault do Brasil levou isso a sério, pois a novidade para o nosso mercado recebeu uma série de reforços estruturais e mais sistemas de isolamento acústico.

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O modelo vendido no Brasil tem 758 kg na versão básica, sendo cerca de 120 kg mais pesado que o equivalente indiano. Para quem ainda desconfia da integridade do Kwid, trazer quatro airbags (dois frontais e dois laterais) de série pode dar mais confiança. O motor do modelo indiano, por exemplo, tem menos de 800 cm³, enquanto o brasileiro já tem o propulsor de um litro.

O Kwid é feito sobre a plataforma CFMA da marca, exclusiva para modelos compactos. No mundo inteiro, contando ainda modelos da aliança Renault-Nissan, ela só é utilizada no Kwid e no Datsun Redi-Go indiano. Mesmo assim, o modelo nacional tem pouco a ver com o original da Índia. 

“Apesar de compartilhar a plataforma, o Kwid brasileiro aproveita apenas cerca de 20% de componentes compartilhados com o indiano. Os outros 80% foram desenvolvidos para o Brasil”, afirmou Manuel Tavares, chefe de engenharia de projeto do Kwid brasileiro.

De acordo a empresa, as mudanças no carro foram tão profundas que a versão brasileira do Kwid jamais seria vendida na Índia, pois sairia cara demais na comparação com as soluções mais simples e com menos equipamentos de segurança oferecidos no modelo indiano.

E o preço?

Dependendo da versão e do concorrente direto comparado, a diferença fica entre R$ 3 mil e R$ 5 mil a favor do modelo da Renault. O modelo traz algumas medidas com claro objetivo de redução de custos, como as rodas com apenas três parafusos e o limpador de para-brisa único, sem falar que a versão mais barata não tem nem função dia/noite para o retrovisor interno.

Contudo, Charles Courtois, gerente de produto da Renault, afirma que a redução não vem de corte de custos. “Ele (o Kwid) é mais em conta porque foi concebido do zero com o objetivo de ter baixo peso e preço mais acessível. O motor é específico para ele por conta do peso menor da carroceria, a transmissão também é exclusiva por ser menor e mais leve e não há peças de outros Renault no Kwid. Tudo foi feito desde o início para atingir tais objetivos”. 

 

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