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Cerato tem cara de Civic para brigar com City

Nova geração do sedã da Kia ostenta desenho marcante e preço competitivo para roubar mercado do rival recém-chegado

21/08/2009 - Fernando Pedroso, de Mogi das Cruzes (SP) / Fonte: iCarros

A cara e o porte é do Civic, mas o preço é de City. É no menor sedã da Honda que a Kia quer mirar ao lançar a nova geração do Cerato, que custa R$ 49.900 em sua versão mais barata. E ela já inclui ar-condicionado, direção hidráulica, airbag duplo e CD-player com entrada auxiliar e USB com interface para o Apple iPod, além de comandos no volante. Há também computador de bordo, farois de neblina, rodas de liga-leve de 15 polegadas.

Por R$ 52.900, é possível levar a opção topo de linha, que inclui ar-condicionado digital, freios ABS com EBD (distribuidor eletrônico de frenagem), rodas de 16 polegadas e alguns detalhes de acabamento. Com o mesmo pacote, a versão com câmbio automático custa R$ 57.900.

Se no bolso agrada, a Kia aposta no visual renovado para conseguir as 3.000 unidades que espera vender neste ano. Os farois são afilados e se unem com as linhas da grade. A lanterna traseira é horizontal e até a disposição das luzes se parecem com a do Honda Civic. Somente na lateral que o sedã se difere, já que traz linhas marcantes, como a de cintura que sai dos retrovisores e formam o desenho da traseira.

Interior confortável e bom espaço no banco traseiro

Apesar do preço de sedã menor, o Cerato não economiza espaço. O entre-eixos tem 2,65 m, suficiente para acomodar muito bem cinco passageiros. Mesmo que uma pessoa mais alta se sente na frente, quem vai atrás tem um bom espaço para as pernas, ombros e cabeça. As bagagens também ficam bem no porta-malas de 415 litros, que está longe de ser o maior da categoria (City e Linea têm mais de 500l), mas a Kia jura que tem acesso mais facilitado por conta do tamanho da ‘boca’. A abertura, no entanto, é com alças que roubam a área destinada às bagagens.

Ao volante, algumas coisas são facilmente notadas. A primeira é o acabamento, que não pode ser classificado como justo pelo preço cobrado. Há um excesso de plástico, principalmente nas portas, onde tecido não tem vez. Mas é percebido um esmero na montagem, sem folgas entre as peças e rebarbas saltando aos olhos. A pintura metalizada do console na versão top é bem feita e de bom gosto. Os comando estão à mão, com uso intuitivo e fácil. Uma falha gritante é somente a visualização das telas do ar-condicionado, som e computador de bordo. Elas não são pequenas, mas somem se o motorista acender os farois durante o dia, prática bastante recomendável em estradas.

A segunda observação é achar uma posição adequada para dirigir. Há regulagem de altura no banco do motorista, mas o encosto é regulado por alavanca, no lugar da tradicional e precisa roldana. A barra de direção tem regulagem, mas somente para altura. Falta a de profundidade.
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