BMW Série 2 Active Tourer tira os pais da monotonia

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Série 2 Active Tourer chegou ao Brasil no primeiro semestre de 2015

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Interior da versão 225i, única importado para o mercado brasileiro

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Motorista leva um tempo para aprender a encontrar as funções do carro

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Mostradores seguem padrão BMW

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Comandos são centralizados ao lado do câmbio

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Escape duplo do modelo

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Passageiros traseiros perdem espaço com túnel central no assoalho

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Motor com dupla turbina garante bom desempenho em baixa e alta rotação

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Teto solar panorâmico

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Porta-malas de 468 litros

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Para quem não curte o tradicionalismo das peruas nem a exuberância dos utilitários esportivos, o segmento de monovolumes também oferece espaço e versatilidade para o transporte familiar. Pulando um degrau para o segmento premium, surgem alternativas como o Mercedes-Benz Classe B e o BMW Série 2 Active Tourer, este último lançado no mercado brasileiro há cerca de seis meses. 

O modelo de R$ 179.450 é o primeiro da BMW a usar tração dianteira e, para um veículo com apelo familiar, a quebra na rotina de sempre empregar tração traseira em seus modelos não causou nenhuma interferência no desempenho do veículo. Pelo contrário, a iniciativa o deixou mais acessível - ao menos na Europa - por ser fabricado numa plataforma compartilhada por modelos da MINI e que dará origem a futuros BMW. A BMW, no entanto, só importa a versão topo de linha 225i Sport GP do modelo. São de série airbags laterais e de cortina, sensor de chuva e de farois, GPS, rebatimento e aquecimento elétrico dos retrovisores externos, teto solar panorâmico, acionamento elétrico da porta do bagageiro e rodas de 18 polegadas.

Nesta configuração, o Active Tourer se beneficia de um 2 litros de 231 cv de potência e câmbio automático de oito velocidades. O torque, de 35,7 kgfm já aparece em 1.250 rotações e se estende até 4.500 giros. Sim, são "apenas" 2 litros e quatro cilindros - seguindo a filosofia de unidades menores, mas com melhor desempenho -, mas com números animadores de potência e torque, graças ao sistema TwinPower Turbo em que um turbo compressor de maior tamanho otimiza a combustão em canais separados (um no próprio turbo e outro no escape) para oferecer o melhor desempenho em diferentes faixas de rotação, com um consumo otimizado de combustível. A tecnologia empregada neste motor aliada às trocas de marcha pelas borboletas garante boa dose de animação nas saídas e retomadas de velocidade. 

Confira a ficha técnica do Série 2 Active Tourer

O Série 2 dispõe ao motorista também três modos de condução: eco, conforto e dinâmico. No primeiro, os comandos de aceleração e ar-condicionado são otimizados para economia de combustível (o modelo também conta com função que liga e desliga o carro nas paradas) e no último, as marchas são alongadas. Mesmo sendo um carro familiar, a resposta direta da direção elétrica e o conjunto da suspensão mais rígido que macio são pontos que contam a favor da esportividade do modelo.   

Voltando as atenções ao apelo familiar

O Série 2 Active Tourer tem 4,34 m de comprimento, 1,80 m de largura e 1,58 m de altura, medidas que fazem o carro parecer maior do que realmente é. A bordo do modelo, não fosse pelo centro de gravidade mais elevado, a sensação é de estar ao volante de um hatch médio. Portanto, manobrar o carro não é tarefa das mais difíceis. Além do sensor de estacionamento (faltou ao veículo uma câmera de estacionamento considerando seu preço), quando engatada a ré, o espelho do retrovisor reclina. 

Se for necessário, os bancos podem ser deitados, deixando a área interna plana. Apesar dos bons 2,67 metros de entre-eixos, os passageiros traseiros são divididos pelo túnel central. No porta-malas, há capacidade para 468 litros de bagagem. Um dos destaques fica por conta da iluminação noturna: além de as maçanetas receberem um ponto de luz, os motoristas traseiros contam com iluminação embaixo dos bancos dianteiros - item bastante necessário quando o bebê joga na chupeta no chão no carro em uma viagem noturna, por exemplo. 

Com o Série 2 Active Tourer, a BMW uniu esportividade a um veículo tradicionalmente estereotipado como de família. O desempenho é mais que satisfatório para a proposta do carro, assim como o acabamento e o nível de equipamentos de série. O obstáculo, no entanto, fica por conta do valor, já que está à venda apenas na versão mais cara por aqui. Configurações mais em conta para o mercado brasileiro, assim como as que estão disponíveis na Europa, seriam muito bem-vindas. 

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