C4 Picasso é boa pedida até para quem não tem filhos

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Renovada, minivan da Citroën está disponível em duas versões

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Interior da opção topo de linha Intensive

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Preços partem de R$ 110.990 e chegam a R$ 117.900

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Interior segue padrão Citroën, com cabine diferenciada

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Bandeja na parte de trás conta com iluminação

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Massagem é um dos opcionais da minivan

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Motor 1.6 turbo de 165 cv equipa linha 2016 do modelo

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Material emborrachado agrada no acabamento da cabine

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Assentos traseiros são individuais e têm Isofix

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Descanso para pernas do passageiro faz a diferença em viagens

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Minivan conta com vários porta-objetos na cabine

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Para-sol retrátil é opcional do modelo

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O Citroën C4 Picasso, que chegou reformulado ao mercado brasileiro no final do ano passado, não figura entre os 50 modelos mais vendidos da tabela da Fenabrave (Federação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Passa longe disso. Entre janeiro e abril de 2016, a marca francesa vendeu apenas 114 unidades do modelo. Justiça seja feita: o novo C4 Picasso atende muito bem ao perfil familiar que se destina e até se você não faz parte de uma família em busca de um carro com bom nível de conforto e soluções diferenciadas, aí está uma opção. 

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Disponível em duas versões de acabamento, Seduction (R$ 110.990) e Intensive (R$ 117.900), a minivan da marca francesa, que já tinha um visual futurista, avançou  mais alguns anos e ficou ainda mais moderna, característica que pode ser apelo de compra para uns ou motivo para torcer o nariz de outros. Isso porque o conjunto da frente tem uma leitura interessante do jogo de luzes: as diurnas de led se encontram onde estariam os farois que, por sua vez, parecem um pouco deslocados das linhas dianteiras do veículo. Mas tudo isso é uma questão de gosto. 

O que parece ser unanimidade aos passageiros são os recursos internos: porta-trecos de variados tamanhos, bancos individuais na traseira com Isofix em cada um deles, cortinas para janelas traseiras e ar-condicionado digital. A versão mais cara, avaliada pelo iCarros, inclui câmera de estacionamento, para-brisa Zenith (aquele que recolhe os para-sois para aumentar a área envidraçada), sistema start stop do motor e rodas de 17 polegadas. Opcionalmente, há pacotes que agregam teto solar panorâmico, revestimento de couro, apoio de cabeça diferenciado e de perna para o passageiro da frente (acionado eletricamente), luz de leitura no encosto do banco para a traseira, porta-malas com acionamento elétrico e sistema de cãmeras que permitem uma visão 360° ao redor do carro. 

Um dos destaques da cabine está no painel central que concentra todos os mostradores e comandos do veículo. Durante a condução, em vez de olhar para frente, é preciso se habituar a virar os olhos para a direita. É uma solução diferenciada, mas não é prática e sugere menos segurança na busca por informações do computador de bordo, já que a maior parte dos botóes são digitais. 

No que diz respeito ao espaço interno, o C4 Picasso leva cinco passageiros, que usufruem dos bancos individuais com possibilidade de inclinação na traseira (podem ser rebatidos por completo por meio de alças) e do assoalho plano na parte de trás. Há ainda um pequeno espelho retrovisor no para-brisa para dar uma espiadinha no bebê que vai atrás. No porta-malas vão 537 litros. 

Conjunto mecânico também se atualiza

Boa notícia para quem já foi refém da dupla motor 2.0 mais câmbio automático de quatro marchas da Citroën: na linha 2016, o C4 Picasso foi beneficiado pelo bom casamento entre o 1.6 turbo a gasolina de 165 cv de potência e 24,4 kgfm de torque e pela transmissão automática de seis marchas, compatilhados pelo grupo Peugeot-Citroën. A assistência hidráulica da direção também foi substituída pela elétrica, o que favorece não só a condução como o consumo. Números do computador de bordo apontaram 7,2 km/l de média. 

Com força máxima já em 1.400 giros, o motor do C4 Picasso responde com dignidade aos 1.405 quilos (em comparação à geração anterior, o modelo perdeu 40 kg) do veículo. Há opção de trocas de marcha pelas borboletas atrás do volante; as passagens de velocidade são suaves, longe de serem esportivas, mas condizentes pelo fato de ser uma minivan de 4,42 m de comprimento, 1,82 m de largura e 1,62 m de altura. A fina alavanca do câmbio está na coluna de direção. Nem tente fazer a troca com pressa, pois ela vai engatar na opção errada. Há opção de trocas das marchas por meio das borboletas. 

No que diz respeito ao pós-venda, a Citroën definiu plano de revisão com Valor fixo para o C4 picasso. Para a primeira, aos 10 mil km, pagam-se 4 parcelas de R$ 140, para a segunda, aos 20 mil km, são desembolsadas 4 prestações de R$ 224 e aos 30 mil km, o proprietário pagará 4 vezes de R$ 203. Como a nova geração começou a ser vendida em janeiro, ainda é preciso aguardar para verificar a desvalorização na revenda. 

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