Vai uma perua aí?

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Já Golf Variant é descendente do hatch consagrado da VW

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Volvo V60 é derivado do sedã S60

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C Touring foi mostrado no Salão do Automóvel de 2014

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Cabine da perua da Volkswagen

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Interior do V60 Kinetic

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No Mercedes, uso de preto brilhante e acessórios em tom fosco

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De frente, modelos não escondem de onde trouxeram inspiração

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Golf Variant tem teto solar duplo

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Computador de bordo do V60 é simples, mas moderno

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Tudo comandado pelo toque dos dedos nesta manopla do Mercedes

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Golf Variant tem mesmo tamanho do Golf por dentro

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V60 conta com sistema Start Stop

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Tela que exibe status do veículo no C Touring

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Golf Variant tem espaço de sobra com 605 litros

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V60 carrega 430 litros de bagagem

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C Touring dispõe de 490 litros no bagageiro

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Nas últimas décadas, as peruas perderam espaço considerável no mercado brasileiro para utilitários esportivos, crossovers e monovolumes como opção de veículo familiar. De acordo com a Mercedes-Benz, este tipo de veículo ficou destinado a famílias com crianças que buscam um amplo porta-malas, mas não necessariamente querem um carro alto. Atualmente, elas ainda sobrevivem por aqui com alguns modelos no segmento de entrada, mas principlamente, no mercado premium e de luxo, com preços que podem passar dos R$ 500 mil. Conheça três exemplares deste segmento, avaliados pelo iCarros, e escolha sua preferida.

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Volkswagen Golf Variant: um Golf com porta-malas gigante

A derivação perua do hatch da Volkswagen tem preço parte de R$ 89.190 na versão Comfortline e chega a R$ 96.950 na Highline. Substituto da Jetta Variant, o modelo importado do México tem a mesma carroceria do Golf até a coluna B, mas com um porta-malas generoso de 605 litros. Assim como o hatch do qual descende, o principal atributo do modelo está no equilíbrio entre mecânica e conforto. Não fosse pelos 30 cm a mais no comprimento, o motorista mal ia se lembrar de que está a bordo da versão perua do modelo. 

Com motor 1.4 turbo de 140 cv de potência a gasolina, o Golf Variant traz um câmbio DSG (dupla embreagem) de 7 marchas. O conjunto trabalha em harmonia tanto em baixa, já que o torque de 25,5 kgfm aparece em apenas 1.500 giros, como em alta. A transmissão, que trabalha com pré-acionamento da próxima marcha coopera para a boa performance. 

Entre os equipamentos de fábrica da versão mais cara, estão revestimento de couro, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, sete airbags, aquecimento dos bancos dianteiros, assitente de partida na subida, controle de tração e de estabilidade, bloqueio eletrônico do diferencial, sensor de chuva e dos farois, rodas de 16 polegadas e sistema start stop que liga e desliga o veículo conforme as paradas do carro para economia de combustível. 

Com tantos atributos, a perua da Volkswagen tem no preço o principal obstáculo para conquistar o coração dos fãs do segmento. E se você já está achando alto o valor cobrado, saiba que, com todos os opcionais, o modelo por chegar a quase R$ 130 mil. Nesta lista de itens à parte, entra o teto solar duplo e um pacote com direito à freio que reage conforme a velocidade do veículo que está à frente e estacionamento automático. 

Volvo V60: destaque ao motor de 245 cv de potência

A sueca tem tradição entre as peruas esportivas, mas pouca expressividade neste mercado premium no Brasil. Entre janeiro e julho deste ano, foram vendidas apenas 79 unidades da V60, mesmo com o lançamento de duas versões mais baratas da perua para ganhar espaço num território em que as alemãs têm representantes de peso. 

Para conquistar clientes, no entanto, a Volvo apostou numa faixa de preço cerca de R$ 20 mil mais baixa que a dos concorrentes (como a Mercedes-Benz C180 Touring e a Audi A4 Avant), mas com motor mais potente. Na versão mais em conta, avaliada pelo iCarros, a T5 Kinetic, o modelo sai por R$ 141.950 com a oferta de conjunto óptico com farois de xenônio e luzes diurnas de leds, bancos revestidos de couro com regulagem apenas para motorista, rodas de liga leve de 17 polegadas, ar digital de duas zonas, seis airbags, partida por botão, sistema start stop e sensor de estacionamento na traseira. Há ainda as opções Momentum (R$ 152.950) e R-Design (R$ 205.950).

A perua agrada pela dirigibilidade, como também surpreende pelo nível tecnológico. A embalagem família da linha 60 é empurrada com motor 2.0 turbo quatro cilindros com "razoáveis" 245 cv de potência e 35,7 kgfm de torque. O câmbio é automático de oito marchas. A pegada esportiva do V60 fica por conta do desempenho em rotações mais altas - basta pegar uma estrada para esquecer que está levando crianças no banco de trás - e da suspensão com tendência a ser mais rígida que macia. No dia a dia não chega a incomodar, mas é bom ter cuidado com lombadas e buracos. O porta-malas de 430 litros é satisfatório para uma família, mas a perua da Volvo compensa com amplo espaço interno, graças aos 2,77 m de entre-eixos.

Como manda a Volvo, a perua não deixou de lado equipamentos e segurança como o City Safety, que para o carro automaticamente abaixo de 15 km/h ou diminui a força do impacto por meio do sistema de freios acima desta velocidade. Além disso, a sueca também conta com start stop, sistema que liga e desliga o carro automaticamente para diminuir o consumo de combustível. 

Mercedes-Benz C180 Touring: como se fosse na sala de estar

A versão familiar da linha C da Mercedes, que custa R$ 164.900, impressiona pelo tamanho. São 4,70 m de comprimento, 490 litros para bagagens e 2,84 metros de entre-eixos, que só não são suficientes para cinco adultos serem carregados com total conforto em razão do túnel central que rouba espaço do assoalho na parte de trás. Não fosse pelas linhas modernas e pela caída da parte traseira do carro que dá um esportivo ao modelo, não haveria como não chamá-lo de "banheirona". 

A C180 Touring tem uma personalidade peculiar: mesmo sendo um carro familiar, instiga o motorista a querer sair um pouco da rotina doméstica eplo visual invocado. Com velocidade máxima anunciada pela marca de 216 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h feitos em 8,7 segundos, não cabe à C Touring ser o suprasumo da velocidade, já que para empurrar os mais de 1.500 quilos de perua, a Mercedes escolheu um 1.6 turbo a gasolina de 156 cv de potência e 25,5 kgfm de torque junto de uma transmissão automática de sete velocidades (G-Tronic). 

Para manipular a performance, no entanto, há modos diferenciados de condução que configuram a resposta do motor e do câmbio de acordo com o humor e situação de quem está ao volante: Comfort, Eco (aciona auomaticamente o start stop para ligar e desligar o carro nas paradas), Sport e Individual. No último, o motorista compartilha suas preferências, que são memorizadas pelo carro. Para desfrutar de um passeio mais arisco, as borboletas atrás do volante para trocas de marcha dão mais agilidade no modo esportivo, que torna as respostas da trasmissão ainda mais rápidas. 

Os comandos, não só da forma de guiar, mas como também de som e navegação, podem ser feitos por meio de uma manopla sensível ao toque, que fica bem à mão do motorista. Vale citar também o Attention Assist, outro item de série que alerta o condutor em caso de sonolência ao volante. O acabamento interno tem uma combinação ente preto brilhante e cromado, com destaque para a tela que exibe as funções do carro. Há dois pênaltis na cabine, no entanto: o fato de este equipamento não ser retrátil e o ajuste de profundidade do banco do motorista ser manual. Apesar disso, a C180 Touring trata muito bem seus passageiros (um terceiro elemento na parte de trás pode se incomodar com o túnel central) e destaca o conforto a bordo como um dos seus principais atributos. 

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