Volkswagen Polo MPI 1.0 de entrada não deixa nada a desejar

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Testamos o novo VW Polo na versão de entrada 1.0 MPI

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Visual não chamou atenção nas ruas

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Tampa traseira não possui botão de abertura

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Rodas de série são de aço de 15 polegadas com calota. O modelo das fotos está com as rodas opcionais de liga leve de um kit de R$ 2.600

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Motor é o 1.0 aspirado de três cilindros e 12 válvulas

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Porta-malas tem capacidade para 300 litros

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O acabamento não é o ponto forte do Polo

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Só o banco do motorista tem ajuste de altura

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Espaço no banco traseiro não é tão apertado

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Interior exibe tons escuros e desenho bem sóbrio

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Central com tela sensível ao toque faz parte de um pacote opcional

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Direção é elétrica e há suporte para celular de série

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Câmbio é manual de cinco marchas

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Botão para abrir o porta-malas fica ao lado da alavanca de câmbio

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O VW Polo está fazendo muito sucesso no mercado brasileiro. Agora em sua sexta geração, ele está entre os cinco carros mais vendidos no país. Dependendo da versão ou dos equipamentos pedidos, existe até fila de espera. Depois de avaliarmos o hatch na versão intermediária MSI e na TSI Comfortline, é a vez que testarmos o novo Polo na sua configuração de entrada, a 1.0 MPI  que cobra R$ 49.990.

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A começar pelo visual, o Polo não chama muita atenção nas ruas. Na verdade, a frente que adota a identidade da marca não deixa o modelo muito diferente de todo o resto da linha. Mas quem conhece o modelo virou o pescoço para conferir alguns detalhes como as rodas. Por falar nas rodas, vamos aos equipamentos. 

Equipamentos de série

O Polo de entrada vem bem equipado e traz ar-condicionado, direção elétrica, quatro airbags (frontais e laterais), banco do motorista com regulagem de altura, computador de bordo, alarme, isofix, cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes, vidros dianteiros e traseiros e travas elétricas, rodas de aço de 15 polegadas, suporte para celular com entrada USB própria e rádio com conexão Bluetooth. Nada mal. 

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São opcionais: pacote com assistente de partida em rampa, computador de bordo com mais funções, controle de tração e estabilidade e bloqueio eletrônico do diferencial (R$ 1.050) e um outro pacote que inclui esses mesmos itens além de rodas de liga leve aro 15", volante multifuncional e sistema de som com tela sensível ao toque (R$ 2.600). Ou seja, o carro das fotos sai por R$ 53.040. 

Motorização

O motor 1.0 flex é aspirado com três cilindros e 12 válvulas, rendendo 84 cv com etanol e 75 cv com gasolina e torque máximo, na mesma ordem, de 10,4 kgfm e 9,7 kgfm disponível a partir de 3.000 rpm. Não são números ruins e, na verdade, o Polo de entrada anda bem, com boas respostas em arrancadas. Mas ele esboça pouca reação abaixo de 2.000 rpm, então trabalhe em giros acima disso para extrair resultados melhores. 

É depois que embala que o Polo mais agrada. Com seus 1.058 kg, o hatch roda suave e parece que o carro está sempre "na mão". Grande parte do mérito disso está no câmbio manual de cinco marchas com engates que mereciam ser copiados pelas outras fabricantes. Ele é suave, preciso e com curso curto. Quando você pensa, já trocou a marcha, sem nenhum problema.  

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O escalonamento das marchas, por sinal, favorece o trabalho do motor em giros maiores, então em uma ladeira muito íngreme pode ser preciso colocar a primeira marcha se você perder embalo. 

A suspensão é mais firme, mas parece firme na medida certa. Não incomoda em pisos irregulares ou valetas nem compromete a estabilidade em curvas. Falando ainda da dirigibilidade, a direção elétrica é bem direta aos comandos no volante e leve ao manobrar. 

Por fim, o consumo aferido pelo Inmetro é de 8,8 km/l na cidade e 10 km/l na estrada com etanol ou 12,9 km/l em uso urbano e 14,3 km/l em uso rodoviário com gasolina. Lembre-se de que o Polo não conta com o sistema Start/Stop. 

Confira um vídeo com detalhes do Polo de todos os ângulos

Acabamento e espaço interno

O acabamento da Volks é conhecido pela sua sobriedade, sem frescuras. E no Polo não é diferente. Alguns curiosos que quiseram conhecer o hatch por dentro reclamaram desse aspecto, mas vamos considerar também que estamos avaliando a versão de entrada. 

Considerando isso também, o rádio de série é bem simples e quem quiser mais recursos terá que levar o opcional Composition Touch que vem com tela sensível ao toque de 6,5", SD-card e conexão via Android Auto, Apple CarPlay e Mirror Link. E ficou faltando regulagem de altura no volante e retrovisores elétricos - não oferecidos como opcional.

Leia as opiniões dos donos

Já o espaço no banco traseiro é bom, com 2,56 metros de entre-eixos. O porta-malas está na média desse segmento, com capacidade para 300 litros. O incômodo é que só é possível abrir a tampa traseira pela chave ou por um botão interno no console. Por que não um botão na própria tampa?

Manutenção e seguro

A Volkswagen cobra R$ 1.132 pelas três primeiras revisões do Polo, já incluindo mão de obra, com prazos a cada 10.000 km ou 12 meses, o que ocorrer primeiro. Além disso, o hatch recebeu nota máxima no Índice Car Group, que analisa o custo das peças, a facilidade e o tempo de conserto em batidas leves na cidade, as mais comuns. 

O valor do seguro depende muito do perfil, mas para dar um custo de referência, a apólice do hatch sai por R$ 1.843 segundo cotação feita pela corretora online Bidu com base no perfil homem de 35 anos, casado, sem filhos, com garagem em casa e no trabalho, de São Paulo, que está contratando o seguro pela primeira vez.

Compare com os concorrentes

Conclusão

O sucesso do Polo se justifica pelo ótimo conjunto mecânico e pelo bom espaço que oferece. Além disso, o hatch vem com quatro airbags e recebeu nota máxima em segurança nos testes de impacto do Latin NCap. É a versão de entrada, então não traz muitos recursos se você é do tipo ligado em tecnologia. No mais, o Polo 1.0 MPI será um bom companheiro. 

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