Sobre Mercedes-Benz Classe E
Linha 2017
A décima geração do Classe E está 4,3 cm mais comprida e 6,5 cm maior no entre-eixos, agora com 2,93 m. O sedã também ficou 65 kg mais leve. No visual, mudam os para-choques, os faróis dianteiros com 84 LEDs controlados individualmente e as lanternas traseiras, também de LED, que deixam de invadir a tampa do porta-malas. A versão Avantarde adota um apelo mais esportivo com a grade frontal com duas linhas cromadas, enquanto a Exclusive tem um toque mais elegante com a grade clássica e a estrela da Mercedes no capô. Já no interior o sedã ganhou desenho inspirado no Classe S, com quatro saídas de ar no centro do painel e quadro de instrumentos integrado à tela da central multimídia.
Por baixo do capô
Em todas as versões, o Classe E é equipado com motor 2.0 a gasolina de quatro cilindros, capaz de render 211 cv. O torque máximo é de 35,6 kgfm a partir de 1.200 rpm e a transmissão é automática de nove marchas com borboletas atrás do volante. Segundo a Mercedes, ele acelera de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos e chega à velocidade máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente.
Mais do Classe E
Fabricado em Sindelfingen, na Alemanha, o Classe E recebeu na nova geração o sistema Intelligent Drive, que oferece sete sensores e uma câmera que permitem ao volante se movimentar sozinho, com o carro tomando o controle da direção quando necessário. É o primeiro carro da marca a oferecer esse sistema. Tudo pensado para reduzir os acidentes por erro humano. Nesse sentido, o veículo emite alertas sonoros e visuais para avisar o condutor de situações de emergência e, caso ele não reaja, toma a decisão de agir para evitar colisões em baixas velocidades na cidade ou ao menos reduzir os danos em velocidades maiores.
Entre os equipamentos estão: Assistente ativo de frenagem (freia o carro caso um objeto ou pedestre cruze na frente do veículo e este esteja a até 70 km/h) e Assistente ativo de manutenção de faixa (mantém o carro na trajetória ao ler as faixas de rodagem no piso ou seguindo o veículo à frente na ausência delas). Achou pouco? O Classe E também conta com sistemas que ajudam a fazer desvios de objetos mais lentos ou parados na via, realizam frenagens emergenciais e até trazem o carro de volta à faixa se o motorista invadir a faixa ao lado sem acionar a seta. Não acabou ainda. Tem o assistente de ponto cego e o Pre-Safe Plus, que tensiona os cintos de segurança, sobe os vidros e prepara os ocupantes para uma colisão eminente.
Outro item disponível é o Drive Pilot, que controla a velocidade e a distância do carro à frente conforme a programação desejada pelo condutor a até 210 km/h. Ele freia e acelera o carro em paradas rápidas, como semáforos, sem necessidade de acionar o pedal do acelerador. Mas é bom deixar claro que não se trata efetivamente de um carro 100% autônomo. Ou seja, a última decisão em todas as situações ainda cabe ao motorista. Todos esses sistemas servem para ajudá-lo na tentativa de evitar acidentes.
Passado
A linha de sedã e perua com a denominação E passou a ser adotada pela Mercedes-Benz em 1993. De lá para cá, o modelo de porte médio, que teve uma infinidade de motores e configurações, conquistou clientes ao redor do mundo principalmente por sua dirigibilidade, espaço e conforto. A décima geração, apresentada em janeiro de 2016 no Salão de Detroit, chegou ao País em outubro do mesmo ano.