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Chevrolet Equinox 1.5 prova que o 2.0 até sobra| Impressões

Descendo um degrau em potência e em preço para encarar o Jeep Compass, Chevrolet Equinox 1.5 vai muito bem

10/12/2019 - João Brigato / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

Depois de alguns anos atuando como coadjuvante no segmento de SUVs, a Chevrolet quer virar o jogo em 2020. O começo da ofensiva é com o Equinox, que ganhou mais versões, motor menos potente e preço mais barato para tirar o sono do Jeep Compass. O segundo ataque será com o Tracker, mas esse fica para depois.

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O Chevrolet Equinox atuava com peso na faixa de preço que ocupava, mas ainda assim uma fatia muito pequena do segmento de SUVs médios. O grosso do segmento está mesmo na faixa dos R$ 100 a R$ 150 mil – faixa a qual agora o Equinox LT de R$ 129.990 e o Midnight de R$ 131.990 vão atuar.

Meia noite

Nosso primeiro contato com o Equinox 1.5 se deu com a versão Midnight com tração dianteira e a Premier 1.5 com tração nas quatro rodas. Ela representa a ponta máxima do SUV médio da Chevrolet com motor menor, sendo vendida a R$ 154.990. O Equinox Premier 2.0 continua, porém com preço mais alto: R$ 162.990.

Se antes o motor 2.0 quatro cilindros turbo emprestado do Camaro com 262 cv e 37 kgfm de torque parecia até excesso no Equinox, o novo 1.5 quatro cilindros turbo de 172 cv e 27,8 kgfm de o serve com relativa folga.

É um motor com boa entrega de força e torque, mesmo para as proporções quase grandes do Chevrolet. Segundo a marca, ele precisa de 9,2 segundos para atingir os 100 km/h. O consumo fica na casa dos 9,5 km/l na cidade e 11,7 km/l na estrada, médias melhores que as do Compass Flex, mas inferiores às registradas pelo Tiguan 1.4 TSI.

Suavidade de praxe

O conjunto fica atrelado à uma transmissão automática de seis marchas com trocas absolutamente suaves, mesmo em situação de aceleração forte e rotação alta. Até nas retomadas o Equinox tem na suavidade o seu lema.

Demora um pouco para descer algumas marchas, mas realiza esse processo sem qualquer tipo de engasgo ou tranco. Como seu irmão Cruze, o Equinox tem direção excessivamente leve. É boa para o conforto na cidade, mas pode causar uma certa insegurança em velocidades mais altas.

Além disso, ela é bastante anestesiada e pouco passa das reações do asfalto. Como trata-se de um SUV familiar, não um esportivo, dá até para perdoar. A suspensão é voltada também para essa aura mais serena do SUV médio da Chevrolet.

Ele filtra muito bem as imperfeições do asfalto, mesmo quando equipado com rodas de liga leve de 19 polegadas (de série em todas as versões menos na LT, que usa conjunto de 18 polegadas). Há, no entanto, excesso de barulho vindo da suspensão traseira.

Cruze SUV

Outro ponto de concordância com o Cruze está no acabamento do Equinox. Não é recheado de peças emborrachadas como acontece no Jeep Compass ou no Volkswagen Tiguan. Há bastante plástico, especialmente nas portas e painel, mas todos bem montados e de qualidade aparente boa. Considere que em volume de vendas, o Equinox é o Onix dos americanos.

Espaço interno farto faz do Equinox um dos SUV médios mais confortáveis para viagens longas. Não tem o artifício dos sete lugares do Tiguan ou o porta-malas de proporções gigantescas (468 litros contra 710 litros do VW), mas ainda assim é generoso com passageiros e cargas. Destaque para o banco traseiro com encosto reclinável.

A lista de itens de série é, junto ao motor, um dos grandes trunfos do Equinox. Desde a versão LT ele já traz chave presencial, seis airbags, LEDs diurnos, central multimídia com GPS, Android Auto e Apple CarPlay, banco do motorista com regulagem elétrica, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro.

A versão Midnight traz detalhes em preto e rodas maiores, sendo a combinação visual do Equinox que mais chama atenção. No Premier, o SUV ganha porta-malas com abertura elétrica, frenagem autônoma de emergência, faróis full-LED, sistema de som Bose, teto solar, park assist, piloto automático adaptativo, partida remota e alerta de ponto cego.

Conclusão

Com ótimo conjunto mecânico, lista de equipamentos bem generosa e preço condizente com a concorrência, o Equinox tem tudo para conquistar mais espaço no mercado brasileiro e deixar de ser um coadjuvante na categoria.

Por ser importado do México, dificilmente baterá o Jeep Compass em vendas, mas as mudanças devem ser suficientes para dobrar (ou até triplicar) as vendas do Chevrolet Equinox no Brasil. A grande questão é que uma reestilização já está em testes nos EUA e pode chegar logo no próximo ano.

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