Honda Civic morre no Japão: Brasil ameaçado?

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A atual décima geração do Honda Civic rompeu barreiras. A versão Type-R foi ressuscitada, o hatch voltou a ser vendido nos Estados Unidos e o sedã passou a ser produzido e vendido no Japão. Mas nem sempre um carro pensado para ser global e que se da muito bem em um mercado vai bem no outro. Como resultado, o Civic morreu no Japão.

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Lançado em 1972 no Japão, o Civic foi produzido por lá até 2010, quando enfrentou um hiato de 7 anos até o retorno em sua décima geração. O modelo foi desenvolvido nos Estados Unidos, uma das razões pelas quais todo Civic vendido no mundo tem luz na lateral, que é obrigatória na terra do Tio Sam.

Fracasso japonês

Por ser grande demais para as apertadas ruas japonesas e outras razões que não agradaram ao público nipônico, o Civic vendeu apenas 1.619 unidades ao longo de todo ano de 2019 no Japão. É, basicamente, o que o sedã vende por mês no Brasil. No mesmo período no Japão, a Honda vendeu 250 mil N-Box.

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Sem ter como justificar a produção do Civic no Japão, a Honda vai aposentar o modelo em definitivo e encerrar a produção local. A versão hatch, que atualmente é importada do Reino Unido, continuará a ser ofertada somente na variante Type-R até o fim do ciclo de vida do modelo.

Futuro do Civic

Mas o futuro do Honda Civic parece complicado até para outros países. A fábrica britânica de Swindon, onde o Civic hatch é produzido e exportado para todo o mundo, além das unidades europeias do sedã, vai ser fechada em 2021.

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Assim, o Civic continuará a ser produzido somente nos Estados Unido, Canadá (somente cupê), Turquia, Paquistão, China, Tailândia, Malásia, Índia e Brasil. É bastante provável que os Estados Unidos assumam a produção do Civic hatch e do sedã para exportação para a Europa.

No Brasil, o modelo será transferido para a fábrica de Itirapina possivelmente na troca de geração. Apesar de vender cada vez menos por conta dos SUVs, o Civic é um dos principais carros da Honda no Brasil, tanto em questão de imagem quanto de volume de vendas. A nova geração não tardará a chegar por aqui, como a Honda sempre faz.

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