Macan T chega ao Brasil por R$ 479 mil

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A Porsche começou há poucos dias a pré-venda no Brasil da nova versão de seu utilitário esportivo de porte médio Macan, a T. Alternativa às opções esportivas S e GTS do modelo, que trazem motor V6 biturbo, esta usa o mesmo 2.0 de quatro cilindros do Macan “de entrada”.

Mas, antes que você comece a pensar que o T é fraco, vale explicar que, por ser menor, motor 2.0 faz com que 58,8 kg a menos pesem sobre o eixo dianteiro do carro, o que, segundo a Porsche, altera para melhor o seu comportamento em arrancadas e curvas. 

E, se não acelera tão depressa quanto o topo de linha GTS – que com seus 440 cv de potência e 56 kgfm de torque faz de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos e chega aos 272 km/h –, mas está bem longe de ser lento: 0 a 100 km/h em a 100 km/h em 6,2s e máxima de 232 km/h (com seus 265 cv e 40,7 kgfm).

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Para administrar a força, o Macan T conta com um câmbio automatizado de sete marchas com dupla embreagem (PDK, criado pela Porsche), que permite trocas rápidas, e utiliza um sistema de tração integral ativa, que distribui pelas quatro rodas o necessário para manter o carro seguro e divertido em acelerações e outras situações de direção. 

Graças a um gerenciamento especialmente calibrado para esta versão, o Macan T recebe a maior parte da tração no eixo traseiro, para que seu comportamento lembre um pouco mais o de seus primos mais baixos – o 911 e o 918 – que o de um utilitário esportivo. 

E, se você quiser apimentar um pouco mais a receita, dá para pedir como opcionais suspensão a ar adaptável, menos 10 mm em relação ao chão e o Porsche Torque Vectoring Plus (PTV Plus), que atua diretamente sobre o comportamento do carro em curvas, aprimorado sua performance em alta velocidade. 

De série, essa versão traz ainda o pacote Sport Chrono, que inclui diferentes modos de condução, e um botão Sport Response – que torna tudo mais emocionante, com reações mais rápidas, direção mais direta e giros mais próximos da melhor performance – instalado no volante. 

Além disso, o Macan T vem com um sistema de suspensão ativa (Porsche Active Suspension Management, ou PASM) e é 15 mm mais baixo que a versão “básica”. Somado a barras estabilizadoras dianteiras mais rígidas e um ajuste de chassi otimizado, o resultado é um SUV com condução responsiva e grande agilidade.

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Visual caprichado

Para se diferenciar do restante da linha, o Macan T recebeu detalhes pintados em exclusivo Cinza Ágata Metálico na dianteira, lateral e traseira. A mesma cor está presente em acabamentos dianteiros, retrovisores externos, side blades, spoiler de teto e logotipos traseiros. 

Também atrás, as saídas do escapamento esportivas e os frisos das janelas estão em preto de alto-brilho, assim como o logotipo "Macan T" nas laterais. As rodas de 20″ são iguais às do Macan S, mas pintadas em Titânio escuro e há 13 cores, entre sólidas, metálicas e especiais disponíveis para a carroceria.

Por dentro, os bancos esportivos de couro preto têm aquecimento e ajuste elétrico com 8 variáveis para regulagem. Com parte central em tecido Sport-Tex e apoios de cabeça com a logomarca da Porsche em relevo, eles têm também costuras em linha prateada, assim como o volante.

No console central, a multimídia – com sistema Porsche Communication Management (PCM) – dispõe de uma tela touch (sensível ao toque) de 10,9 polegadas e oferece total conectividade.

No painel, o destaque fica para o cronômetro Sport Chrono, pouco acima do volante esportivo multifuncional e também aquecido. Soleiras em alumínio preto nas portas com o logotipo Macan T completam o pacote.

Como opcionais, há volante esportivo GT multifuncional em Race-Tex com detalhes em carbono e ionizador para o ar condicionado.

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Em resumo

No fundo, o que diferencia essa nova versão T do Macan em relação à opção mais barata do modelo – o Macan (sem nenhuma letra suplementar), que custa a partir de R$ 415 mil, é o que poderíamos chamar de “pacote sensorial”. 

Isso porque, embora na frieza dos números, o desempenho de ambos seja quase idêntico, a sensação de dirigir proporcionada por ambos, ao que tudo indica, deve ser bem diferente. É claro que, em um Porsche, a personalidade esportiva é (ou deveria ser) uma característica básica. 

Mas, neste caso em particular, ela pode ser vitaminada, potencializada com uma série de acessórios e ajustes que têm como objetivo acentuar ainda mais a experiência do motorista, sem que para isso seja preciso usar um motor bem maior – e mais caro.

Se vale a pena? É claro que um test-drive com ambas as opções pode ser decisivo, mas tudo leva a crer que pagar cerca de 15% a mais vai render um tipo de retorno daquele tipo que não se pode medir em termos financeiros, o do prazer de dirigir um carro esportivo. A decisão, claro, é puramente emocional, mas o que é a vida sem emoção? 

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Já disponível em esquema de pré-venda por a partir de R$ 479.000, o Macan T no Brasil deve começar a ser entregue por aqui ainda no primeiro semestre deste ano.

A origem do T

O T que nomeia a nova versão vem de Touring e, diz a marca, o inclui entre os modelos que são criados para proporcionarem “uma experiência de direção especialmente autêntica graças à precisão de ajuste, aos equipamentos exclusivos e motores eficientes”.

A origem dessa denominação é o Porsche 911 T de 1968, então uma opção mais leve do icônico 911 S de competição. 

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