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A nova família brasileira

Desistiu das minivans, mas ainda precisa de um veículo espaçoso? Chevrolet Captiva, Dodge Journey e Nissan X-Trail

05/11/2008 - Eduardo Hiroshi / Fotos: João Mantovani / Fonte: iCarros

Janela discreta Não deu outra: com o 2.0, o X-Trail perdeu quase todas as provas de desempenho para os adversários equipados com V6. Em contrapartida, saiu na frente n de consumo: o motor de menor capacidade acoplado ao câmbio CVT (continuamente variável) resultou nas marcas de 8,3 km/l na cidade e 11,1 km/l na estrada. O Journey fez 6,2 km/l e 9,1 km/l, respectivamente. O mais beberrão foi o Captiva: 4,5 km/l em percurso urbano e 7,8 km/l na estrada. O X-Trail também ficou mais macio. É um carro calibrado para o comprador típico de SUV – espaçoso, confortável e feito para andar com suavidade. Tanto que é o único a não oferecer controle eletrônico de estabilidade. Sua vantagem é o desempenho na terra. A tração nas quatro rodas não é automática, como no Captiva, mas acionada por uma tecla (o Journey vem apenas com tração dianteira, mas existe uma versão 4x4 nos Estados Unidos). Por ter janelas mais baixas, é o que proporciona a melhor visibilidade. Embora seja um veículo feito para o mercado dos Estados Unidos, o X-Trail não é o americano típico. Está mais para japonês que emigrou para a América e está tentando entender os hábitos dos novos vizinhos. Ou seja, tem qualidades, mas ainda não assimilou o espírito da coisa. 2ºLUGAR: Dodge Journey SXT 2.7 Nosso colega Steve Siler, da C/D americana, disse que o Journey é um modelo para os homens com filhos que não querem enterrar sua dignidade a bordo de uma minivan. Lembrei disso ao dirigir o carro. Com suas três fileiras de bancos e recursos de minivan, o Journey é um carro totalmente família. O acesso à terceira fileira, depois que se acostuma com o peso dos bancos e das alavancas, é fácil, embora a acomodação lá atrás não ofereça conforto. Ao mesmo tempo em que reúne as boas soluções das minivans, como o amplo espaço interno e os porta-objetos espalhados pelo interior, o Journey tenta agradar pela dirigibilidade. Apesar da altura da carroceria, tem comportamento aceitável para quem pisa fundo – é o melhor dos três neste quesito. Só o câmbio, que é da família Autostick (com trocas seqüenciais para os lados, como nos Mercedes-Benz), joga contra: poderia ser menos indeciso em rampas e subidas de serra, situação na qual o sistema fica caçando marchas. Não tem tração integral. A transmissão do Captiva, que também é seqüencial (da família Hydramatic), é mais eficiente. A posição de dirigir é semelhante à dos sedãs, embora a visibilidade seja ruim: as janelas são muito altas e o motorista, mesmo regulando a altura do banco, dificilmente consegue enxergar as extremidades do carro. Torna-se difícil de manobrar em lugares apertados. A ergonomia, no geral, é adequada, com exceção de dois detalhes: a alavanca de câmbio fica muito baixa, assim como o rádio, que bate no joelho do motorista.
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