Cinco pelo preço (quase) de sete

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Citroën C4 Picasso (esq.) e Grand C4 Picasso (dir.)

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Além da terceira fileira e bancos, a traseira diferencia os dois modelos

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Espaço interno é amplo para quem vai nos bancos dianteiros

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O mesmo acontece na fileira de bancos traseira

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Modelos vê, de série com ar-condicionado digital individual para motorista e para o passageiro que vai na frente

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A Citroën oferece ar-condicionado de quatro zonas

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C4 Picasso

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Porta-luvas refrigerado

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No porta-malas há uma útil lanterna de bateria recarregável

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Interior dos dois modelos é bem semelhantes

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Outro item do porta-malas: um carrinho para pequenos objetos.

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C4 Picasso tem 490 litros de espaço para bagagem. Capacidade pode chegar a 597 litros deslizando-se os bancos traseiros.

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Grand C4 Picasso

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Frutas conservadas no compartimento refrigerado.

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Lugar de criança é no banco traseiro. Mesmo, pois um adulto fica desconfortável na útima fileira de bancos do Grand C4 Picasso.

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Com todos os bancos armados, o espaço para bagagem fica pequeno: são 208 litros.

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Sem eles, porém, há mais espaço.

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Há porta-trecos no painel em ambos os modelo

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Muito sol? Puxe a cortina retrátil das portas traseiras.

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Teto solar panorâmico é opcional.

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Tonalidade do computador de bordo pode ser escolhida pelos passageiros

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Acomodados nos assentos individuais, os que foram nos bancos de atrás elogiaram o espaço e o conforto. O único porém é que esses bancos são estreitos, mais adequados para crianças que para adultos. Na frente, a passageira gostou da quantidade de porta-trecos, mas também reclamou do conforto dos bancos, pois falta um ajuste lombar. Concordei com ela alguns quilômetros depois, já que nós dois chegamos a sentir dores nesta região do corpo.

A bagagem dos quatro ocupantes foram apertadas, mas couberam no porta-malas de 490 litros. Como os bancos correm, a capacidade de carga pode chegar a 597 litros, mas não foi necessário fazer este arranjo. Preferimos, então, dar prioridade ao espaço para passageiros. Amarrado ao compartimento de carga há um carrinho de feira, que ocupa espaço à toa se o carro estiver carregado. No C4 Picasso, todos os passageiros podem regular a temperatura do ar-condicionado, inclusive os dois do banco traseiro. O comando da temperatura também é feito em telas individuais nas colunas.

A minivan conta com controlador e limitador de velocidade, equipamento útil para viagens. Programei para que a C4 Picasso não passasse de 125 km/h, já prevendo o erro do velocímetro e a tolerância dos radares. Mesmo assim, não era difícil ver o grande marcador digital mostrar 126 km/h ou até 127 km/h. Tudo isso é controlado por botões no volante, que tem o miolo fixo, como no restante da linha C4. Outra vantagem na estrada é a ‘geladeira’ no console central: é pequena e não gela muito, mas mantém a água das garrafas fria. Aberta, vira uma mesinha com porta-copos.

No destino, em um sítio localizado no interior do Estado, um pequeno trecho de terra foi enfrentado sem grandes dificuldades pela minivan. A altura do solo é suficiente para este tipo de piso e a suspensão macia não deixa o carro fazer leitura das imperfeições do solo. Durante os dias em que passamos lá, todos queriam conhecer a novidade. Minha irmã foi a primeira a querer andar na minivan, já que está em uma busca interminável por um carro familiar. Colocou a cadeirinha de bebê com facilidade e saiu com a filha. A impressão foi boa, mas se impressionou com o preço elevado: R$ 81.800 na versão GLX, única oferecida no Brasil por enquanto.

Veredicto – as duas cumprem o que prometem, mas cada uma à sua maneira. A maior das minivans foi feita exclusivamente para transportar famílias grandes. Se este não for o seu caso, usar um carro deste tamanho todos os dias não compensa. Já a menor tem um apelo mais esportivo e traz mais praticidade no dia a dia. Ideal para quem transporta até cinco pessoas.