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Nissan Livina e Chevrolet Spin dão bandeira na praça

Rotuladas como modelos de táxi, minivans da Chevrolet e da Nissan são peças-chave para transporte familiar

13/08/2012 - Texto: Anelisa Lopes / Fotos: Anelisa Lopes e Rafael Mandelli / Fonte: iCarros

O cenário ideal para este comparativo seria um ponto de táxi. Aparência discreta, espaço interno, boa oferta de equipamentos e abundância no porta-malas. As minivans para cinco passageiros, no entanto, vão além das filas das saídas dos aeroportos e são uma boa opção para quem quer carregar a família em um carro que traga, sobretudo, custo-benefício.

Com três anos de vida, o Nissan Livina dispensa apresentações. Mostrado em 2009, é um dos principais concorrentes do lançamento mais recente da Chevrolet, a minivan Spin que, de uma só vez, vai substituir a Meriva e a Zafira, com suas versões de cinco e sete lugares, respectivamente.

Na versão topo de linha SL automática, a Livina custa R$ 51.190 (com desconto do IPI) e oferece ao motorista e sua trupe: direção elétrica, ar-condicionado digital, bancos de couro, airbag duplo, freios ABS, CD player com MP3, rodas de liga leve de 15 polegadas, farois de neblina e trio elétrico. A Spin, na configuração LT, também automática, carrega direção hidráulica, ar manual, airbag duplo, freios ABS, vidros e travas elétricas, CD player com bluetooth, rodas de liga leve de 15 polegadas e controle de cruzeiro. A conta fecha em R$ 49.690.   

Mesmo destino, mas por caminhos diferentes

É fácil perceber a primeira grande diferença entre as duas minivans. Apesar de terem apenas 2 cm de diferença na distância entre os eixos (2,60 m x 2,62 metros com vantagem para a Chevrolet) - o que determina espaço semelhante na cabine paras os passageiros -, a Spin é maior, com 4,36 m contra 4,18 metros de comprimento da Livina. Com isso, o bagageiro da Spin oferece 710 l enquanto o da Livina espreme as malas com 449 litros de capacidade. Com o rebatimento dos bancos traseiros, a diferença salta para 1.668 l no Chevrolet e para 769 litros no Nissan.

Já ao volante, será o condutor que notará a segunda característica que distingue os dois modelos. Enquanto o Livina traz um 1.8 16V de 126 cv de potência/17,5 mkgf de torque sob o capô, o Spin é equipado com um 1.8 8V de 108 cv/17,1 mkgf, com álcool. Mesmo com uma caixa de câmbio automática de apenas quatro velocidades, com função overdrive (aquela que alivia o esforço do motor em alta rotação), o Livina é mais suave que o concorrente, que leva uma transmissão automática de seis velocidades.

Como a diferença de peso entre os dois modelos não passa dos 10 quilos, o que conta, neste caso, é a relação entre as marchas. O conta-giros do Spin grita além dos 3.000 rpm para trocar a marcha automaticamente. Nesse meio tempo, o motorista finca o pé contra o acelerador para ganhar velocidade. O Livina mostra mais agilidade para situações em que é necessária uma saída rápida ou uma retomada de velocidade. Pelo fato de a Spin contar com a opção de trocas manuais de velocidade, o efeito "estica a marcha demais" é amenizado. Não espere, no entanto, de nenhuma das duas minivans, um comportamento esportivo. E nem é essa a vocação dos modelos; o objetivo é oferecer conforto à coletividade.

A posição para dirigir é o terceiro ponto que distingue Livina da Spin. A Livina tem uma pegada de carro de passeio em razão de ser mais baixa e com comportamento mecânico melhor; já a Spin eleva o condutor à condição de motorista de van, uma vez que a posição para dirigir é alta e a visibilidade, consequentemente, melhor. Por outro lado, a altura faz a carroceria oscilar mais nas curvas. 

As manobras são auxiliadas pela assistência elétrica da direção da Livina, enquanto o bom ângulo de esterçamento da Spin facilita o manejo do carro em espaços menores. Na versão LT da Spin, não há ajuste elétrico dos retrovisores externos. Caso queira fazer isso com o carro em movimento, esqueça. O carro é largo e vai exigir que o motorista tire as duas mãos do volante para conseguir arrumá-los.  

Veredicto de Anelisa Lopes -  é inegável a vocação familiar dos dois modelos. Os principais equipamentos de série e de conforto estão a bordo das minivans (com exceção do ajuste elétrico do retrovisor e do encosto de cabeça para o passageiro do meio na Spin). O desempenho não é emocionante, mas isso não conta como uma falha e, sim, como uma característica do segmento, assim como a aparência externa, que não seduz em nenhum dos dois casos. Pelo fato de oferecer muito mais espaço no porta-malas e mais opções de rebatimento dos bancos traseiros, além de ter um desenho mais harmônico e moderno no interior, a Spin garante mais comodidade à família.

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