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Fim do Inovar-Auto não deve reduzir preços dos veículos

Anfavea explica por que o novo programa automotivo válido a partir de 2018 não deve trazer alteração nos valores

26/09/2017 - Redação / Foto: iCarros / Fonte: iCarros

Muito tem se falado ultimamente sobre o fim dos 30 pontos percentuais extras no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos com o encerramento do programa Inovar-Auto em 31 de dezembro deste ano. Diante disso, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou um comunicado alertando que o novo acordo a ser emplementado a partir de 2018, chamado Rota 2030, não deve alterar os preços praticados no país para o modelos importados. 

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Para o presidente da Anfavea, Antonio Megale, a informação de que o fim dos 30 pontos adicionais de IPI reduziria automaticamente os preços dos veículos a partir de janeiro de 2018 é completamente equivocada. Ele esclarece que, antes do Inovar-Auto em vigência desde 2012, as alíquotas eram: 7% até 1.000 cilindradas, 11% para veículos flex e 13% para veículos a gasolina acima de 1.000 e até 2.000 cilindradas, 18% para os flex e 25% para os gasolina acima de 2.000 cilindradas.

"Com a implantação do Inovar-Auto, todas estas alíquotas foram acrescidas de 30 pontos porcentuais de IPI, saltando, na ordem, para 37%, 41%, 43%, 48% e 55%", explica Megale. Contudo, as fabricantes poderiam aderir ao programa e abater esse acréscimo cumprindo exigências como melhoria de eficiência energética, etapas fabris nacionais e aquisição de insumos locais.

Vale destacar aqui que todos os fabricantes locais e mesmo as importadoras sem produção local conseguiram se habilitar, evitando assim os 30 pontos adicionais. "Na prática, o IPI dos veículos destas empresas nunca subiu. Portanto, não há motivos para acreditar na redução deste imposto e, por consequência, no preço dos veículos", destaca o presidente da Anfavea.

A diferença será o fim dessa cota, possibilitando às importadoras trazer ao país um volume maior de veículos sem cobrança do IPI extra. Nesse sentido, JAC e Kia já anunciaram mais lançamentos para 2018 (clique aqui e aqui para ler as notícias relacionadas). 

No caso das importadoras, a diferença é que ao aderirem ao programa tinham a importação limitada a 4.800 veículos por ano sem o IPI adicional. "Em outras palavras, os importados dentro da cota não tiveram o imposto elevado e também não há razões para acreditar em redução de preços", completa Megale.

"Fique bem claro que a definição de preço é uma estratégia individual das empresas. O que esclareço aqui é que não haverá, na prática, redução do IPI e consequente redução imediata de preço", disse o executivo na nota divulgada pela Anfavea. 
 

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