Porsche elétrico chega ao mercado até 2020

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Apresentado como conceito, o Mission E será produzido ainda nesta década

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Na versão conceitual, o modelo tem portas suicidas e espaço para quatro passageiros

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O desenho da traseira remete aos esportivos clássicos da marca

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O protótipo mostrado neste ano dispunha de 608 cv de potência

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Desde o lançamento do Cayenne, a Porsche vive dois extremos: se por um lado ela mantém vivas as tradições com o clássico 911, por outro ela começa a trilhar novos caminho, com SUVs, superesportivos híbridos e, até o final da década, um sedã totalmente elétrico que foi confirmado neste mês pela fabricante.

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O modelo em questão é o Mission E, que foi apresentado sob a forma de protótipo em setembro durante o Salão de Frankfurt, na Alemanha. Ainda não foram divulgados dados técnicos do modelo de produção, mas a versão conceitual trazia um conjunto com 608 cv de potência capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos.

Outra novidade do Mission E também é o sistema de recarga com 800 volts desenvolvido especialmente para o modelo, o que permite atingir 80% de autonomia total em apenas 15 minutos de recarga. Equipado com baterias de íons de lítio integradas ao assoalho, o sedã de quatro portas tem mais de 500 km de autonomia máxima.

"Estamos decididamente assumindo o desafio da mobilidade elétrica. Mesmo com carros esportivos movidos unicamente por baterias, a Porsche se mantém fiel à sua filosofia, oferecendo o modelo mais esportivo e mais sofisticado tecnologicamente em seu segmento de mercado”, disse Dr. Oliver Blume, presidente do conselho executivo da marca.

Para viabilizar a construção do Mission E, a Porsche anunciou um investimento de 700 milhões de euros (R$ 2,8 bilhões) na fabrica alemã de Stuttgart-Zuffenhausen, que receberá uma nova área de pintura e uma nova linha de montagem. Além disso, a fábrica de motores da planta será ampliada para produzir motores elétricos e a área de produção de carrocerias também será atualizada.