Chevrolet lança novo Cruze partindo de R$ 89.990

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Chevrolet lança no Brasil a segunda geração do Cruze

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Sedã ganhou visual renovado na frente e atrás

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Nas medidas, ele está 62 mm mais comprido, 9 mm mais alto e com 15 mm a mais no entre-eixos em relação a seu antecessor

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O motor 1.8 sai de cena e dá lugar ao novo 1.4 turbo flex de 153 cv de potência

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O interior também mudou bastante, com painel e quadro de instrumentos redesenhados

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Compartimento, parte de um pacote opcional, permite recarregar um smartphone sem o uso de cabos

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Sistema OnStar ganhou novos comandos e mais funcionalidades na linha 2017 do Cruze

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Espaço interno aumentos com o entre-eixos 15 mm maior nesta geração

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Agora fabricada em Rosario, na Argentina, a segunda geração do Chevrolet Cruze foi apresentada hoje (31) à imprensa brasileira, mas o modelo chega às concessionárias em junho apenas para demonstração e test-drive. Começará então o período de pré-venda, com os clientes começando a receber os carros efetivamente somente em julho. Além das mudanças visuais, que deixaram o sedã mais moderno para a linha 2017, ele passa a adotar também um novo motor 1.4 turbo. As versões seguem LT e LTZ, com preços entre R$ 89.990 e R$ 107.450 - o modelo anterior custava entre R$ 81.190 e R$ 90.290.

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O que muda no conjunto mecânico?

Substituindo o 1.8 Ecotec de 144 cv (etanol), esse novo propulsor 1.4 de quatro cilindros e 16 válvulas possui injeção direta de combustível e rende 153 cv de potência e 24,5 kgfm de torque com etanol - uma melhoria de 30% no torque em relação à geração anterior, sendo que 90% da força está disponível já a partir de 1.500 rpm. A diferença em relação ao modelo à venda no mercado argentino é que o sedã oferecido aqui será flex, além de ter apenas a opção de transmissão automática de seis marchas - lá há o manual também de seis velocidades. 

Adotando uma estrutura 25% mais rígida em torção e 21% mais leve, o novo Cruze teve o peso reduzido em até 100 quilos quando comparado à geração anterior. Parte disso se deve ao motor com bloco, cabeçote, tampas frontal e superior e cárter feitos de alumínio. Isso também contribui para a dirigibilidade do veículo, que agora cumpre a aceleração de 0 a 100 km/h em 9 segundos contra os 9,8 segundos com etanol de seu antecessor 1.8. A fabricante afirma ainda que a suspensão foi totalmente calibrada para as condições de estradas e ruas do Brasil e que o nivel de ruído melhorou 13% no novo modelo.

Há ainda o sistema Stop/Start que, de acordo com a Chevrolet, garante "potência típica de esportivos com cilindrada superior, com um consumo similar ao de compactos 1.0". Segundo a empresa, o sedã está cerca de 30% mais econômico que o modelo da geração anterior. Ajuda nesse aspecto o modo Eco, que auxilia o motorista a dirigir de modo econômico e ainda informa o consumo nos últimos 50 quilômetros percorridos. De acordo com os dados do Inmetro, o Cruze 2017 é nota A, fazendo 11,2 km/l na cidade e 14 km/l na estrada com gasolina ou 7,6 km/l e 9,6 km/l, respectivamente, com etanol. Para comparar, o VW up! TSI faz 9,5 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada com etanol ou 14 km/l e 15 km/l, respectivamente, com gasolina.

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O que muda no visual?

Por fora, o Cruze adota a nova identidade visual da marca, que estreou aqui no final do ano passado no Cobalt e agora também já está presente na S10 e no TrailBlazer. A frente é a região que recebeu mudanças mais radicais, com grade dupla mais fina na parte de cima que passa a acomodar o logotipo da fabricante e agora está integrada ao desenho dos faróis. Os faróis, aliás, também foram redesenhados com nova assinatura de LED, assim como o para-choque, que traz uma nova moldura para os faróis de neblina.

Já a traseira recebeu lanternas bipartidas, para-choque e tampa do porta-malas renovados, com uma linha cromada mais fina e elegante que na geração anterior. "O design do carro foi desenvolvido nos Estados Unidos com detalhes referentes à nossa região. E todos os detalhes têm função aerodinâmica", afirma Wagner Dias, diretor de design da GM. A aerodinâmica, aliás, está 15% melhor na nova geração. Quanto às dimensões, o sedã está 62 mm mais comprido, 9 mm mais alto e com 15 mm a mais no entre-eixos em relação a seu antecessor, que era feito em São Caetano do Sul (SP). Segundo a Chevrolet, isso permitiu triplicar o espaço no banco traseiro.

O interior também está bastante repaginado, com quadro de instrumentos, volante, painel e console central modificados para favorecer a ergonomia. Um dos destaques é o novo volante, que agrega comandos na parte dianteira e traseira, permitindo um maior número de interações com o veículo. O quadro de instrumentos pode vir com tela colorida de 4,2 polegadas e cinco modos de visualização, incluindo informações como pressão dos pneus, índice de economia, tensão da bateria, vida útil do óleo e distância do carro à frente com o tempo em segundos necesário para frear de acordo com a velocidade do veículo. O acabamento interno ficou muito agradável, com boa escolha de materiais, além de os comandos terem ficados bem posicionados à mão do condutor. 

Impressões ao dirigir

Logo de cara o novo Cruze agrada pelo visual atualizado. O interior também exibe bom acabamento, mas alguns pequenos itens mereciam maior atenção, como a trava e os puxadores das portas. E para quem gostava, infelizmente, sai de cena o interior em dois tons. O espaço no banco traseiro é bom, mas não mudou muito em relação ao modelo anterior - vale lembrar que o entre-eixos cresceu apenas 15 mm.

Mas e o motor? A cereja do bolo é o novo 1.4 turbo, que garante mais agilidade ao sedã junto com a transmissão automática de seis marchas de nova geração. Ela está mais suave, principalmente em reduções, além de mais "esperta" na escolha das marchas em diferentes situações. Contudo, as trocas manuais são possíveis apenas na alavanca de câmbio. Ter borboletas atrás do volante seria bem-vindo. Como esperado de um motor turbo, existe algum "lag" (tempo para o turbo encher), mas nada que chegue a atrapalhar o desempenho em retomadas. Ainda assim, vale a pena calcular as ultrapassagens com alguma folga. Aderindo ao downsizing, a Chevrolet está de olho em eficiência, então não se iluda com o emblema turbo na tampa traseira. A proposta do sedã não é ser um esportivo. Aliás, foco do novo Cruze, o consumo foi bom, com média de 14,7 km/l na estrada com etanol. 

A dirigibilidade é boa, com suspensão macia que filtra bem as imperfeições do piso e garante conforto em qualquer terreno. A estabilidade também é muito boa. Nesse aspecto, houve uma melhora significativa quando comparado ao modelo anterior. O problema é a direção elétrica, que se mostrou leve demais em altas velocidades. Aqui, ajuda o sistema que mantém o carro na faixa, de série apenas na versão LTZ mais completa, corrigindo o volante automaticamente. E se você não é muito fã do Start/Stop em algumas situações, é bom saber que não é possível desabilitar o sistema.

Preços e equipamentos de série

LT (R$ 89.990): a versão de entrada já vem com airbags frontais e laterais, ar-condicionado, faróis de neblina, direção elétrica, rodas de liga leve aro 17", volante multifuncional com regulagem de altura e profundidade, controle de tração e de estabilidade, luzes diurnas, sistema isofix para cadeiras infantis, controlador de velocidade, computador de bordo e central multimídia MyLink com tela de sete polegadas sensível ao toque, comandos de voz e espelhamento de smartphones via Android Auto e Apple CarPlay. Novidades na linha 2017, se somam a esses itens assistente de partida em rampa, monitoramento da pressão dos pneus, sistema Start/Stop, modo Eco, retrovisores externos com aquecimento, câmera de ré e sensor de estacionamento traseiro.

A configuração LT também traz o sistema OnStar com serviços de emergência, concierge, alerta de rodízio, pesquisas rápidas na internet, reservas, informações sobre o tráfego, aplicativo com alerta de valet (o dono recebe uma mensagem caso o manobrista se distancie mais de 500 metros com o carro) e agora também com orientações do GPS por meio de setas na tela do computador de bordo e comando de voz. O serviço é oferecido como cortesia por 12 meses e, por enquanto, o valor a ser cobrado após esse período ainda não foi definido. A Chevrolet acredita que ficará na mesma faixa de um rastreador.

LTZ (R$ 96.990): além dos itens da LT, acrescenta airbags de cortina, faróis com regulagem de altura e luz diurna de LED, sensor de chuva, sensor crepuscular, abertura das portas por sensor de aproximação na chave e partida por botão no painel, acionamento da ignição por controle remoto, retrovisores externos com rebatimento elétrico e retrovisor interno eletrocrômico (antiofuscante). A linha 2017 inclui ainda sensor de estacionamento dianteiro, rodas escurecidas, computador de bordo com tela colorida e MyLink com tela de oito polegadas e GPS integrado. 

LTZ (R$ 107.450): inclui a mais assistente de permanência na faixa (corrige automaticamente a direção se percebe que o carro está sainda da pista), alerta de colisão frontal, alerta de ponto cego, indicador de distância do veículo à frente, sistema de estacionamento automático em vagas paralelas e perpendiculares, farol alto inteligente adaptativo, carregador de celular sem fio (compartimento no console central capaz de recarregar o smartphone via indução eletromagnética, já disponível em alguns modelos Samsung, Nokia e LG) e banco do motorista com ajustes elétricos. 

Test-drive a convite da Chevrolet
 

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