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Mitsubishi Outlander se renova e fica mais caro

Mitsubishi apresenta a terceira geração do crossover Outlander, que está mais leve, moderno e... mais caro

24/08/2013 - Texto e Fotos: Thiago Moreno, de Mogi-Guaçu (SP) / Fonte: iCarros

Você se lembra do Mitsubishi Airtrek? Pode-se dizer que foi o primeiro crossover (carro que mistura dois ou mais estilos de carroceria) a desembarcar no Brasil, em 2003, mas foi também a primeira geração do Outlander, modelo que a marca de origem japonesa acaba de renovar para o mercado brasileiro. A terceira geração do carro chegará às lojas da marca ao longo do mês que vem com preços entre R$ 102.990 e R$ 139.990.

Como parte das atualizações, o visual ficou menos radical que o do Outlander que sucede, mas ficou mais harmonioso. Os faróis estão mais afilados e a grade dianteira não lembra mais o sedã Lancer. Atrás, um conjunto quase que inteiramente cromado renova o visual e faz as vezes de lanterna. Sem os grandes racks de teto da versão anterior, o modelo mostra uma silhueta lateral que dá a impressão de que o modelo está mais baixo.

“Tudo por fora mudou, menos as medidas”, diz Reinaldo Muratori, diretor de Engenharia e Planejamento da Mitsubishi, se referindo às dimensões do carro que se alteraram pouco, apesar de a plataforma ser nova. Agora, o Outlander tem 4,7 m de comprimento, 1,8 m de largura, 1,7 m de altura e 2,7 m de entre-eixos, como seu antecessor.

Mais caro, porém mais equipado

Mesmo sendo construído em uma nova plataforma, as opções de motorização e câmbio não mudaram. A versão de entrada dispõe de um 2.0 16V a gasolina de 160 cv acoplado a uma transmissão CVT de relações continuamente variáveis e tração dianteira. Essa configuração traz de série tela multimídia central, bancos em couro, direção elétrica (a versão anterior era hidráulica), ar-condicionado de duas zonas, chave presencial, ajuste elétrico para o banco do motorista, teto-solar e sensores de chuva e crepuscular.

Na parte de segurança, todos os Outlander trazem sete airbags de série, sendo dois frontais, dois laterais, dois do tipo cortina e um para o joelho do motorista, além de assistente de partida em rampa e controles de estabilidade e tração. A capacidade da versão 2.0 é de cinco lugares e essa configuração custa R$ 102.990, R$ 3.000 a mais que a segunda geração.

Por R$ 130.990, a versão GT manteve o 3.0 V6 a gasolina de 240 cv com câmbio automático de seis marchas. Os equipamentos são os mesmos da versão 2.0 com a adição de uma terceira fileira de bancos para levar até sete passageiros, tração integral e sensor de estacionamento traseiro com câmera. A configuração está R$ 1.000 mais cara que a GT que sucede.

Por mais R$ 9.000, a versão GT pode vir equipada com o Full Technology Pack, kit que adiciona faróis bixenônio, abertura e fechamento elétrico do porta-malas, piloto automático adaptativo e um sistema que avisa sonoramente, e pode chegar a parar o veículo sozinho, caso identifique um obstáculo no caminho.

A bordo do novo Outlander

A Mitsubishi ofertou apenas a versão GT V6 com o kit Full Technology Pack para avaliação. Apesar de a configuração 2.0 de entrada ser responsável por mais de 60% das vendas, o motor 3.0 com câmbio automático é o que melhor casa com o carro. Um dos motivos é que, apesar de 100 kg mais leve, o Outlander GT ainda pesa 1.570 kg. Logo, os 31 kgfm de torque são mais que bem-vindos. Com esse trem de força e tração integral, o crossover mostra fôlego nas saídas de farol e retomadas. Além disso, o câmbio não “tem medo” de segurar um pouco mais as marchas em aclives para aproveitar o torque extra. O novo sistema elétrico de direção assistida é variável e mais eficiente e confortável que o antigo, hidráulico, com leveza em manobras e se tornando mais firme conforme a velocidade aumenta.

Como o Outlander possui suspensão independente nas quatro rodas, mesmo as estradas de terra não incomodam a tranquilidade da cabine. A 120 km/h, o motor gira a pouco mais de 2.000 rpm, o que auxilia a economia de combustível e o conforto a bordo. Falando nele, o banco traseiro leva três adultos sem problemas e ainda conta com encostos reclináveis. A terceira fileira -exclusividade da configuração GT - , porém, é mais adequada para crianças ou para pequenos trajetos. Outro senão é que o ajuste elétrico do banco fica só para o motorista. O passageiro precisa fazer as regulagens manualmente.

Vai vender? - A Mitsubishi planeja vender cerca de 600 unidades por mês do novo Outlander. A questão é que a concorrência conta com nomes de peso no segmento, como Honda CR-V, Toyota RAV4, Hyundai Santa Fé e Kia Sorento. Como Muratori confessou, “o Outlander nunca foi um modelo de grande volume”, mas o crossover tem mais sistemas de segurança e e trata o motorista melhor com mais itens de conforto e estilo que os rivais. Só faltou um ganho de desempenho, o que pode fazer com que as vendas tenham pouco incremento

Teste-drive a convite da Mitsubishi Motors do Brasil

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