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Renault apresenta o novo Kwid 2018. Preços não mudam

Com foco no preço e na segurança, novo compacto da marca traz uma nova proposta para pegar carona nos SUVs

03/08/2017 - Thiago Moreno / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

O mercado estava aguardando desde o Salão de Buenos Aires que a Renault apresentasse o novo Kwid 2018 de forma oficial ao mercado brasileiro. O preço é o mesmo que foi divulgado na pré-venda, variando entre R$ 29.990 e R$ 39.990. Com carroceria robusta e elevada, ainda classificado pelo Inmetro como SUV compacto, a novidade está “atendendo ao desejo dos consumidores por um carro mais acessível com características dos utilitários esportivos”, declarou Charles Courtois, gerente de produto da Renault.

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Ficha técnica

O motor que impulsiona o Kwid é da mesma família SCe que o Sandero, por exemplo: 1.0 flex de três cilindros com quatro válvulas por cilindro. Mas as semelhanças acabam aí, pois o cabeçote do Kwid é exclusivo, porém mais simples, aproveitando o baixo peso do modelo. As quatro válvulas por cilindro se mantêm, mas o comando de válvulas, duplo e variável no Sandero, é duplo mas sem variação no Kwid. O resultado é que a novidade desenvolve ainda assim 70 cv de potência com etanol e 66 cv com gasolina.

Respectivamente o torque é de 9,8 kgfm e 9,4 kgfm. A única opção de câmbio é manual de cinco velocidades, sendo ela inclusive um dos poucos elementos importados do carro, vindo do Chile, enquanto o motor é brasileiro, feito em São José dos Pinhais (PR).

Vai ter automático? – Essa possibilidade a Renault ainda não confirmou. Mas tanto o Fiat Mobi quanto o VW up! trazem opções de transmissões automatizadas. A marca francesa não disse que sim, mas também não disse que não. Segundo a Renault, um Kwid automático ou automatizado “ainda está em estudo”. Vale lembrar que a fabricante conta em seu porfólio com o Easy'R, disponível por exemplo no Sandero e no Logan.

É SUV mesmo?

Em números, o Kwid tem 3,68 m de comprimento, 1,57 m de largura (sem contar os retrovisores), 1,47 m de altura e 2,42 m de entre-eixos. Seu porta-malas é capaz de abrigar 290 litros de bagagens. A versão de entrada Life pesa 758 kg, enquanto a Zen tem 779 kg e a Intense pesa 786 kg.

Segundo o Inmetro, o Kwid se qualifica como SUV compacto. A entidade considera elementos como ângulos de entrada e saída e medidas como o vão livre do solo. Nesses pontos, o Renault tem, respectivamente, 24º, 40º e 180 mm.

Veja todas as versões e preços

Equipamentos por versão

Life (R$ 29.990) – quatro airbags, sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, rodas de ferro de 14 polegadas com calotas, abertura interna do porta-malas, banco traseiro rebatível, desembaçador do vidro traseiro, indicadores de troca de marcha e condução, retrovisores com regulagem interna mecânica e pré-disposição para rádio.

Zen + rádio (R$ 34.990) – acrescenta rádio com conectividade via Bluetooth, ar-condicionado, direção com assistência elétrica, limpador do vidro traseiro, espelho interno com função dia/noite acionamento elétrico das travas e vidros dianteiros.

Intense + Pack Connect (R$ 39.990)– traz ainda maçanetas e espelhos externos pintados na cor da carroceria, faróis de neblina, apoio de cabeça central traseiro, bolsas porta revistas na parte posterior dos bancos dianteiros, computador de bordo, câmera de ré, chave canivete, central multimídia com tela sensível ao toque e regulagem elétrica dos espelhos retrovisores.

Compare o Kwid com os concorrentes

Consumo e desempenho

Os dados da Renault informam que o Kwid consegue acelerar de 0 a 100 km/h em 14,7 segundos quando abastecido com etanol e em 15,5 segundos com gasolina. O que ajuda na performance do modelo é a relação peso/potência que, em termos gerais, mostra quantos quilos cada cavalo de potência do carro tem que levar. No caso do Kwid, são 780 kg para 70 cv, totalizando 11,14 kg/cv.

Outra vantagem do menor peso é o consumo. Em ciclo urbano, o Kwid consegue rodar até 10,5 km/l com etanol e 14,9 km/l com gasolina. Em uso rodoviário, respectivamente, os números são 10,8 km/l e 15,6 km/l.

Plano de revisões

Um ponto que a Renault destaca no Kwid é o plano de revisões, que segue a filosofia de custar menos de R$ 1 por dia, como em outros modelos de entrada da marca. Veja os intervalos e o custo para cada versão.

Quilometragem – Versão Life / Versões Zen e Intense
1ª) 10.000 km – R$ 349 / R$ 388
2ª) 20.000 km – R$ 349 / R$ 388
3ª) 30.000 km – R$ 349 / R$ 388
4ª) 40.000 km – R$ 470 / R$ 509
5ª) 50.000 km – R$ 349 / R$ 388
6ª) 60.000 km – R$ 349 / R$ 388

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Como anda

Confesso que entrei para andar no Renault Kwid com poucas expectativas, aguardando apenas um carro aceitável para seu preço. No entanto, o "bichinho" surpreende positivamente. Primeiro pelo visual, bem resolvido, agradável e até carismático por alguns ângulos. O segundo ponto é o espaço interno.

Não vou nem me estender a respeito do espaço para a cabeça, pois a carroceria mais quadrada já favorece tal ponto. Mas o banco traseiro é bem servido também. Eu tenho 1,70 m e, com o banco do motorista na minha posição de guiar, havia espaço de sobra para minhas pernas no assento traseiro. O único senão é que a cabeça fica bem próxima à lateral traseira do carro. Os porta-objetos dentro do Kwid também são grandes e fáceis de usar. Aliado ao porta-malas que está na média da categoria e chega a empatar com o Fiat Uno, de uma categoria superior, o modelo da Renault tem um pacote bem prático.

Claro que o acabamento é simples. Sabendo procurar dá para achar até alguns pedaços da carroceria expostos atrás dos cintos dianteiros. Mas é preciso caçar para encontrar. O visual não inova e os materiais não vão muito além do plástico rígido (comum na categoria), mas não há falhas de montagem nem rebarbas. Se fosse para resumir em uma só palavra, seria honesto.

Mas agora faltava andar, afinal, alguns cavalinhos de potência se perderam entre o cabeçote complexo e mais caro do Sandero para a configuração mais simples e barata no motor do Kwid. Os números de consumo são bons, mas nada disso adiantaria se o carro tiver dificuldade para sair do lugar, não é mesmo? Lá em cima vocês leram a relação peso/potência do Kwid. Ela é o grande segredo para o que a novidade não sinta falta de fôlego no trânsito urbano.

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Durante um breve contato com a versão intermediária Zen, já com ar-condicionado, no trânsito da zona oeste da capital paulista, andei por ladeiras, semáforos, trânsito pesado e, claro, muitos buracos e ruas de paralelepípedo.

Sinceramente, se tivessem me falado que o motor do Kwid tinha 80 cv, teria acreditado. Mesmo com o ar-condicionado ligado durante todo o trajeto, não foi necessário dar aceleração total, nem queimar embreagem para arrancar em ladeiras. A cabine é silenciosa e apenas um mínimo de vibração é perceptível durante a marcha lenta. A direção é leve (e mais moderna que a do Sandero) e o câmbio tem engates um tanto borrachudos, mas fáceis e leves. A suspensão, no entanto, é um pouquinho firme, talvez para dar estabilidade a uma carroceria mais elevada, então sente-se os buracos, mas nada incômodo.

Test-drive a convite da Renault

 

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