Volvo XC90 renasce em sua segunda geração

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Segunda geração do modelo está à venda em duas opções de acabamento

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Interior da topo de linha Inscription, com destaque para a tela central que funciona como um tablet

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Apesar de estar completamente renovado, modelo manteve algumas características visuais do antecessor

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O câmbio é automático de oito velocidades e a tração é integral

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Botão que liga e desliga o carro

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Todas as configurações são equipadas com um motor 2.0 turbo a gasolina de 320 cv

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Câmera para estacionamento em todos os ângulos do carro

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Chave presencial lembra um isqueiro

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Preços variam entre R$ 319.000 e R$ 363.000

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Sistema de som Bowers & Wikins na versão mais cara

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Modelo conta agora com sete lugares

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O novo Volvo XC90 recebeu cinco estrelas no teste de colisão europeu Euro NCap

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XC90 é capaz de frear automaticamente em cruzamento

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Sistema para detectar pedestres, ciclistas e até 12 obstáculos é de série na nova geração

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Primeiro projeto da futura família de veículos médios e grandes da Volvo, a segunda geração do XC90 estará disponível no mercado brasileiro neste mês (a pré-venda do modelo começou em abril). Completamente reformulado, mas com algumas lembranças visuais do antecessor, cuja fabricação parou em 2012, o utilitário esportivo está à venda em duas versões, ambas com sete lugares, com preços que partem de R$ 319 mil e chegam a R$ 363 mil (Momentum e Inscription, respectivamente).

Todas as opções são equipadas com motor de 2,0 litros com quatro cilindros, câmbio automático de oito velocidades, tração integral e direção elétrica. Para se destacar frente à concorrência formada por integrantes de peso como Audi Q7, BMW X5, Mercedes-Benz ML e Land Rover Range Rover Sport e Discovery, a sueca investiu principalmente em tecnologia e, para não negar as origens, segurança. 

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Show de tecnologia 

Para o projeto, a atual acionista da marca, a chinesa Geely, investiu cerca de US$ 1 bilhão em plataforma e desenvolvimento do modelo. O principal diferencial do novo XC90 fica por conta da central multimídia controlada por uma grande tela sensível ao toque de nove polegadas no console que tem funciona como um tablet. Todos os comandos do carro, desde o modo de condução até as definições do sistema de som e do GPS são controlados pelo toque dos dedos. 

Desde a versão de entrada, o novo XC90 conta também com sete airbags, tensionador nos cintos de segurança em uma situação em que possa acontecer uma colisão traseira, piloto automático adaptativo com sensor de distância, redução de velocidade e frenagem automática (que possibilita uma condução semiautônoma na estrada) em relação ao veículo da frente, abertura e fechamento da tampa do porta-malas com o pé por meio de um sensor na parte de baixo do para-choque, acionamento automático da cortina do teto solar panorâmico de acordo com a temperatura da cabine e aviso de mudança de faixa com trepidação do volante em caso de sonolência.

A versão mais cara agrega sistema de som Bowers & Wilkins, que possibilita, entre diversas funções, concentrar o áudio em diferentes partes do carro, e suspensão adaptativa a ar, que abaixa e levanta a carroceria de acordo com a situação da condução, como no modo fora-de-estrada, além de outros detalhes visuais da carroceria. Contra toda essa lista de itens de fábrica, causa estranhamento o veículo não ter ajuste elétrico da direção. 

Seguindo a linha de produzir motores menores e mais eficientes, o novo XC90 conta com um 2,0 litros turbo de 320 cv de potência e 40,8 kgfm de torque, associado a um câmbio automático de oito velocidades. A avaliação do lançamento, que passou por trecho urbano, rodoviário e de serra, deixou clara a aptidão familiar do carro, que passa a carregar sete passageiros (lembrando que os dois bancos da terceira fileira têm espaço para carregar só crianças) agora - com a terceira fileira rebatida, são 692 litros de espaço no porta-mlas.

Com quase 5 metros de comprimento e mais de 2.000 quilos, o SUV roda bem na cidade nos modos econômico e conforto (neste caso, o sistema start stop opera para redução do consumo de combustível). Mas, tanto na estrada como para subir a serra, o SUV deixou bem claro que sua ambição não é brigar com a esportividade dos modelos de origem alemã, já que foi preciso deixar na função dinâmica, em que há alongamento das marchas, para melhorar a performance nas ultrapassagens. Mesmo fazendo kick-down, com redução automática da marcha por meio da pressão total no acelerador, o carro comprova seu apelo para o conforto. O torque é atingido numa faixa mediana de rotação, entre 2.200 e 5.400 giros, e faz falta a presença de borboletas atrás do volante para mudança de marcha, equipamento que não está disponível nem como opcional. 

O que o iCarros achou do novo XC90? 

O período de três anos em que o XC90 esteve ausente do mercado deu fôlego para a construção de um veículo completamente novo. Com aparência discreta, mas que o coloca num cenário futurístico, é inegável o salto tecnológico desta nova geração, com a concepção de uma cabine intuitiva e inteligente, que será seu principal diferencial em relação aos concorrentes. Entre os rivais, a briga mais difícil será com os integrantes da Land Rover, como o Range Rover Sport e o Discovery, que receberam atualizações recentemente. 

Mas, se por um lado, o XC90 poderá se destacar entre os fãs de tecnologia, ele não deverá superar as expectativas de quem espera uma performance agressiva. O motor turbo de 320 cv tem um desempenho razoável ao carregar as mais de duas toneladas do modelo. Falta a ele mais energia em baixa rotação, percepção sentida nas arrancadas e ultrapassagens, restando ao motorista usar o modo dinâmico, que alonga as marchas e deixa a condução um pouco mais empolgante, na maior parte do tempo. Um detalhe importante é a ausência de borboletas atrás do volante para trocas de marcha e o ruído de vento e rolagem dos pneus em alta velocidade. 

Vai vender? - De acordo com Luis Rezende, CEO da Volvo no Brasil, a marca não deverá fazer nenhum tipo de ação diferenciada para venda do lançamento no momento, ao contrário das marcas premiuns que têm apostado em planos com pagamento facilitado, pacote fixo de revisões ou valor mínimo garantido de recompra. "Vamos acompanhar o mercado. Se for necessário fazer algo do tipo, a hipótese não está descartada, mas, por enquanto, não haverá nenhuma iniciativa assim", explica. 

Até o final do ano, a Volvo espera vender entre 300 e 400 unidades do modelo - no final de 2016, deverá chegar a versão T8 do XC90, com motor turbo a gasolina combinado a um elétrico, somando 400 cv de potência. É uma meta agressiva dentro em um mercado que comercializa cerca de 5.000 veículos anualmente e, principalmente, que se estabeleceram nos últimos anos, justamente no período em que o XC90 esteve ausente do segmento. 

Viagem a convite da Volvo

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