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VW Jetta 1.4 turbo parte de R$ 78.230

Linha 2016 aposenta o antigo 2.0 aspirado e acrescenta câmbio manual de seis marchas. Preços sobem mais de R$ 8.000

29/01/2016 - Anamaria Rinaldi / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

Dias depois de anunciar que o Jetta já estava em produção no País com o novo motor 1.4 turbo, a Volkswagen lança agora o modelo no Brasil. Sem alterações visuais, as mudanças da linha 2016 se concentram sob o capô, com a adesão do mesmo propulsor do Golf importado – o Golf, aliás, também passou a ser nacional, com a produção em São José dos Pinhais já iniciada e começo das vendas no início de fevereiro. A diferença é que o Golf feito aqui conta com um 1.4 turbo flex, enquanto no Jetta ele bebe apenas gasolina, embora ambos entreguem os mesmos 150 cv de potência.

Disponível nas lojas brasileiras a partir da primeira semana de fevereiro, o Jetta segue oferecido em três versões de acabamento. O sedã parte de R$ 78.230 e vai a R$ 103.990, ficando mais de R$ 8.000 mais caro que seu antecessor.

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O Jetta já é feito no País – em São Bernardo do Campo (SP) - desde julho do ano passado, mas somente na configuração intermediária Comfortline. Isso porque a produção aqui é usada para complementar o volume importado do México, responsável pelas versões de entrada Trendline e topo de linha Highline.

Assim como aconteceu em agosto do ano passado nos Estados Unidos, agora, a Trendline e a nacional Comfortline aposentam o antigo motor 2.0 flex aspirado de 120 cv (etanol) em troca de um 1.4 TSI turbo a gasolina de 150 cv. E vale destacar: são 10 cv a mais do que os 140 cv do Golf importado, equiparando assim sua potência à do 1.4 turbo flex do hatch nacionalizado. E por que então não usar o flex? "Isso demandaria alterações na ECU (central eletrônica do motor) e na transmissão, sendo necessários novos testes", explica José Loureiro, gerente executivo da Volkswagen.

Esse propulsor 1.4 TSI conta com injeção direta de combustível e comando de válvulas variável na admissão e no escape, sendo capaz de render 25,5 kgfm de torque a partir de 1.500 rpm e fazendo o Jetta ir de 0 a 10 km/h em 8,6 segundos e atingir a velocidade máxima de 203 km/h. Segundo a Volks, embora seja menor, ele oferece 25% a mais de potência e 38% a mais de torque quando comparado ao 2.0 aspirado anterior. 

A configuração de entrada Trendline ganha ainda uma opção inédita com câmbio manual de seis marchas, além do automático também de seis velocidades com trocas manuais na alavanca ou nas borboletas atrás do volante. De acordo com Loureiro, a oferta da transmissão manual se dá porque existe demanda, embora ela seja menor. Os dados de consumo informados pela fabricante são de 11,3 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada com o câmbio manual e de 10,4 km/l e 13,8 km/l, respectivamente, com o automático.

Na topo de linha Highline, nada muda. Segue o 2.0 TSI turbo a gasolina de 211 cv e 28,6 kgfm de torque, com transmissão DSG automatizada de dupla embreagem e seis marchas. Com esse conjunto, o sedã acelera de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos e chega à máxima de 241 km/h. Seu consumo é de 9,4 km/l em uso urbano e de 12,5 km/l em trechos rodoviários.

Equipamentos de série

Na linha 2016, o Jetta ganhou novos equipamentos de série em todas versões, como direção elétrica, controle de estabilidade, bloqueio eletrônico do diferencial e novas centrais multimídias. Sendo assim, desde a Trendline, o sedã vem com ar-condicionado com saída para o banco traseiro, direção elétrica, quatro airbags, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, alarme, controle de estabilidade e de tração, bancos de tecido, rodas de liga leve aro 16, porta-luvas refrigerado, volante com ajustes de altura e profundidade, assistente de partida em rampa e rádio com tela de 5" sensível ao toque, entrada USB, Bluetooth e função de espelhamento da tela do celular via Mirror Link (para Android).

A Comfortline acrescenta volante revestido de couro com borboletas para fazer as trocas de marcha manuais, rodas de liga leve aro 16 com desenho diferenciado, faróis de neblina, controlador de velocidade e rádio com tela de 6,3", sensor de aproximação e compatibilidade também com Google Android Auto e Apple CarPlay. Nessa versão, são opcionais: ar-condicionado com duas zonas de temperatura, retrovisor interno eletrocrômico (antiofuscante), sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, teto solar elétrico, rodas de liga leve aro 17, bancos revestidos de couro, partida por botão e rádio com GPS e comandos de voz

Por fim, a topo de linha Highline inclui a mais ar-condicionado com duas zonas de temperatura, seis airbags e rodas de liga leve aro 17. Os opcionais incluem bancos esportivos, bancos dianteiros com ajustes elétricos, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, retrovisor interno eletrocrômico (antiofuscante), teto solar elétrico, faróis bixenônio, partida por botão e rádio com GPS e comandos por voz.

Impressões ao dirigir

O Jetta acabou se rendendo à tendência do "downsizing", que é o uso de motores menores e mais eficientes para reduzir o consumo de combustível e as emissões de poluentes. E o resultado agradou bastante. Com o novo 1.4 TSI, ele não fica devendo em nada ao 2.0 aspirado anterior. As respostas são rápidas em acelerações e retomadas, funcionando muito bem com o câmbio automático. Não há trancos nem oscilações na hora de escolher a marcha adequada. O consumo ficou muito próximo do informado pela Volks, com média de 14 km/l na estrada e de 11,6 km/l em percurso misto cidade/estrada. A direção elétrica também melhorou a dirigibilidade, oferecendo respostas diretas aos comandos no volante.

O que poderia ser melhorado é o ajuste das suspensões, que ficou macio para privilegiar o conforto. O problema é que isso acaba incomodando em pisos irregulares - que, sejamos francos, são comuns nas ruas e estradas brasileiras. O conjunto filtra bem as imperfeições, mas permite que a carroceria oscile demais e "pule" nas ondulações. Não é nada que justifique não considerar o Jetta como opção de compra. 

Por dentro, o acabamento exibe um desenho até simplista demais para um carro de quase R$ 80 mil, mas os materiais são bons e não há falhas na montagem. O espaço traseiro também é amplo, acomodando bem três adultos. 

Vai vender? - A Volkswagen aposta que as versões Comfortline e Highline representem cada uma 40% das vendas do sedã, restando à de entrada Trendline somente 20%. O problema é que essas configurações ultrapassam os R$ 80 mil sem oferecer itens como sensor de chuva e acendimento automático dos faróis. O Jetta ficou muito interessante mecanicante com o novo motor 1.4 turbo, mas para competir nesse segmento ele pode perder espaço diante do preço final com os opcionais.

Veja abaixo a tabela de preços do Jetta 2016:

Trendline manual: R$ 78.230 (não tinha)
Trendline automático: R$ 83.630 (era R$ 75.290)
Comfortline: R$ 89.750 (era R$ 80.790) 
Highline: R$ 103.990 (era R$ 102.990)

 

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