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Salão de Pequim: China quer deixar réplicas para trás

Com mercado de 24,5 milhões de carros, China começa a criar identidade própria na indústria automotiva

26/04/2016 - Texto e fotos: Anelisa Lopes, de Beijing (China) / Fonte: iCarros

A 14 edição do Salão de Beijing - cidade também conhecida como Pequim -, que abriu as portas para a imprensa na segunda (25), deixou claro que a denominação "Made in China" passará, em alguns anos, a ter um significado bem diferente de cópia, ao menos na indústria automotiva. Com um mercado novo - Mao Tsé Tung o iniciou em 1950 com a importação de 100 mil carros/ano da extinta União Soviética -, mas já consolidado com 24,5 milhões de unidades em 2015, a China quer deixar para trás a fama de criadora de réplicas de carrocerias e de cabines mal-acabadas. 

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"Em 2000, a China tinha 2 milhões de veículos e deverá fechar 2016 com 26 milhões", calcula o presidente da JAC Motors Sérgio Habib. Com um crescimento tão expressivo, é de se esperar que haja uma evolução gradual dos veículos (a indústria automotiva chinesa está em sua terceira geração de modelos), mas este aperfeiçoamento tem acontecido a passos largos e apressados. 

Muitos dos modelos expostos no salão já apresentavam interiores similares a muitos lançamentos encontrados em feiras europeias, como é o caso do Byd Yuan e do Geely TGDi, cujo acabamento é elogiável tanto na escolha dos materiais como no encaixe das peças e na qualidade do estofamento. 

O que se percebeu nesta edição do salão também foi uma tendência de design compartilhada entre as próprias chinesas, como comprovam os modelos Lifan X7 e o Changan 7S, que dividem não só o algarismo numérico no batismo como o desenho da carroceria (confira a barra cromada no para-choque dianteiro nas fotos da galeria). É a China deixando de lado as "falsificações" e criando sua própria moda. 

Mas nem todas as marcas ainda seguem seu caminho no país asiático. Apesar de haver menos cópias descaradas de modelos consagrados do que era esperado, ainda há lançamentos que tentam pegar a mesma onda de veículos conhecidos, seja na aparência ou no nome, como é o caso do BAIC Senova X35, um SUV compacto que tem como irmão o X25, ambos nomes inspirados nos famosos ix35 e ix25 da Hyundai. 

Chinês com tempero brasileiro - Para os modelos chineses que chegam ao Brasil, ainda há possibilidade de mudança em algumas características dos carros além da parte mecânica - adaptada para rodar em solo tropical -, diferentemente do que acontecia anos atrás em que os modelos eram importados com itens de gosto chinês. É o caso do revestimento dos bancos de modelos da Lifan, por exemplo: "eles nos deram a opção da cor vermelha, mas é uma tonalidade que não funciona para o mercado brasileiro, então, optamos por uma bicolor", explicou o diretor de marketing Luis Zanini. 

Viagem a convite da Lifan Motors

 

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