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Comparativo: Fiat Mobi Way On x VW cross up!

Pequenos, mas caros, versões com acessórios do up! e Mobi têm mais diferenças que semelhanças

02/09/2016 - Anelisa Lopes / Fotos: iCarros e divulgação / Fonte: iCarros

Dois compactos com a promessa de oferecer atitude no design, disposição no desempenho e menos gasto com combustível. Fiat Mobi e VW up! mostram como receitas iguais podem ser embaladas em pacotes tão diferentes. Na versão Way On, a Fiat pede R$ 43.800, enquanto pelo cross up!, a Volkswagen cobra R$ 48.310. São valores altos para carros pequenos, então, conheça o que vale mais a pena levar para casa. 

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Volkswagen cross up!

Lançado em 2014, o Volkswagen up! ganhou versão cross pouco tempo depois da sua apresentação oficial. Mostrado no Salão do Automóvel no mesmo ano, a novidade custava R$ 10 mil a menos que hoje, sendo vendido por cerca de  R$ 38 mil. O principal apelo do modelo está no visual, que se diferencia dos outros da linha pelo para-choque cinza sobre a grade que, por sua vez, tem formato colmeia, detalhes cromados nos faróis de neblina, rack de teto, friso lateral e soleira com a inscrição cross. Na parte de dentro, o painel tem aplique colorido. 

Na lista de equipamentos de série também estão inclusos direção elétrica, sensor de estacionamento traseiro, banco do motorista e volante com ajuste de altura, alerta de farol aceso, ar-condicionado, desembaçador traseiro, rodas de liga leve de 15 polegadas e acionamento elétrico para vidros dianteiros, retrovisores e travas, além de perparação para sistema de som.

Na mecânica, o cross up! conta com motor 1.0 de 75 cv/82 cv de potência a 6.250 giros e 9,7 kfgm/10,4 kgfm de torque a 3.000 giros. O motor três cilindros trabalha em conjunto com uma transmissão manual de cinco marchas. Nas medidas, o cross up! tem 3,62 m de comprimento, 1,50 m de altura, 1,64 m de largura (com espelho recolhidos) e 2,42 m de entre-eixos. No porta-malas há espaço para 285 litros de bagagem e, nesta versão, há uma prateleira ajustável no compartimento para separar volumes. 

Fiat Mobi Way On

O Mobi, que chegou ao mercado no início deste ano, é a resposta da Fiat contra o compacto da Volkswagen. E, assim como o cross up!, a versão Way On se diferencia das demais pelos incrementos estéticos, como barras longitudinais no teto, para-choques com apliques em plástico preto e molduras do mesmo tipo nos para-lamas. 

Na lista dos equipamentos de série, o Mobi Way On vem com direção hidráulica, ar-condicionado, desembaçador traseiro, retrovisores, travas e vidros dianteiros elétricos, regulagem de altura do volante, farois de neblina, rodas de liga leve de 14 polegadas, sensor de estacionamento traseiro, rádio com entrada USB e bluetooth. Tem 3,59 m de comprimento, 1,68 m de largura, 1,54 m de altura e 2,30 m de entre-eixos. 

O conjunto mecânico é servido pelo motor Fire 1.0 de 73 cv/75 cv de potência e 9,5 kgfm/9,9 kgfm de torque a 3.850 giros. O câmbio é manual com cinco marchas. Nesta configuração, o Mobi tem suspensão elevada do solo, com 17,1 cm contra 15,6 cm das outras versões. O porta-malas comporta 215 litros. 

Semelhanças param por aí

O três cilindros do up! tem desenvoltura. Parte com disposição em giros mais baixos e ganha velocidade com categoria, sem se intimidar diante de motores maiores, como um 1.4. O câmbio tem engates precisos e sincronia com o bloco. Numa ladeira, é possível subir até em terceira marcha se o carro estiver embalado. Na parte de trás, sem surpresa: a altura limite para o motorista é 1,80 m para que o carona não tenha de encolher as pernas. 

O já conhecido bloco Fire do Mobi é áspero; retomadas e subidas de ladeira exigem constantes reduções de velocidade, o que não é facilitado pelo encaixe macio demais da alavanca do câmbio. Na cabine, há menos espaço para passageiros e também para as malas numa viagem (vale lembrar que um carrinho de bebê não coube no compartimento de bagagem). 

No quesito acabamento, up! exagera na rigidez germânica. O detalhe do aplique colorido faz diferença numa cabine sem graça diante da carroceria divertida do modelo. A parte de dentro da porta conta com lataria na mesma cor do carro. O Mobi é mais extrovertido, mas abusa da quantidade de texturas no painel e dá impressão de o plástico usado ser de qualidade inferior. 

De acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem, o consumo com etanol para cidade e estrada no Mobi Way é 8,4 km/l e 9,2 km/l, enquanto que, com gasolina, o gasto registrado é 11,9 km/l e 13,3 km/l. Já o cross up! tem marca de 9,2 km/l e 10,4 km/l e 13,3 km/l e 14,6 km/l, respectivamente. 

Escolha de Anelisa Lopes - Se visualmente, os dois modelos têm os mesmos recursos e atraem olhares pela simpática carroceria, o mesmo não pode se falar quando se está ao volante de cada um deles. A percepção que se tem é que o up! foi criado para ser uma solução urbana, enquanto o Mobi foi adaptado para tal finalidade. O cross up! cobra mais caro, mas é mais eficiente e dinâmico. O modelo foi concebido para ser um compacto econômico; o Mobi, por sua vez, atrai olhares pelo visual chamativo, mas não oferece rendimento na performance, o que não o faz se destacar perante o rival da mesma categoria. A escolha, então, é pelo cross up!.     

 

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