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Jeep Compass Trailhawk quer brigar na cidade e no campo

Apesar do visual fora de estrada, versão topo de linha 4x4 mostra força para atrair até quem só roda em centros urbanos

01/12/2016 - Anamaria Rinaldi / Fotos: Thiago Moreno / Fonte: iCarros

A Jeep chegou com tudo no segmento de SUVs. Primeiro com o Renegade, lançado em março de 2015, e depois com a chegada do irmão maior Compass, em setembro deste ano. Mirando rivais como Kia Sportage, Mitsubishi ASX e Hyundai ix35, o Compass é oferecido em quatro versões de acabamento, flex ou diesel, com preços entre R$ 99.990 e R$ 149.990. O iCarros testou a topo de linha Trailhawk diesel e revela quais são seus pontos fortes para bater os concorrentes. 

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Desempenho e consumo

No site do iCarros você consegue acessar a opinião de donos dos modelos e, no caso do Compass, o visual e a sua robustez foram apontados como pontos fortes do SUV. Design à parte, o carro é mesmo "pau para toda obra". O motor 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35,7 kgfm a 1.750 rpm se mostra forte para o porte do carro - são 1.751 kg. E não há muito ruído dentro da cabine apesar do motor a diesel, ponto para o bom isolamento acústico. Esse propulsor atua sempre em conjunto com o câmbio automático de nove marchas, com tração 4x4. Se o motor não deixa a desejar, o mesmo não pode ser dito da transmissão. Ela dá trancos, mais perceptíveis em reduções e mais suaves rodando em giros baixos. Parece que, com tantas marchas, o sistema se perde em alguns momentos. 

O consumo, que chegou a ser citado como um ponto fraco do carro por um leitor no site do iCarros, mostrou médias apenas satisfatórias no dia a dia. Na cidade, fez 7,7 km/l, mas em congestionamentos não passou de 5,5 km/l. Já em rodovias, chegou a 15,5 km/l. Vale apontar que os dados do Inmetro são de 9,8 km/l em uso urbano e 11,4 km/l em uso rodoviário. 

No mais, a dirigibilidade é muito boa, com suspensão independente tanto no eixo dianteiro quanto no traseiro, com um ajuste mais macio para garantir conforto nas ruas irregulares do Brasil. O contraponto é que isso deixa o SUV mais instável se o motorista abusar nas curvas, permitindo que a carroceria incline um pouco. Quanto à direção, que é elétrica, ela tem peso na medida na cidade, mas um pouco leve demais em velocidades maiores. E se a direção ajuda na hora de estacionar, o diâmetro de giro de 11,3 metros não, exigindo algumas manobras dependendo do espaço disponível. 

Acabamento e espaço interno

Com seus 2,63 m de entre-eixos, o Compass acomoda bem três adultos no banco traseiro. Além disso, o túnel central é baixo, não comprometendo quem vai no meio, e há saídas de ar atrás. Outro ponto positivo é que todos os ocupantes contam com apoio de cabeça e cinto de segurança de três pontos. Um mimo, muito útil, é o porta-objeto sob o assento do banco do passageiro. Ele não é muito grande, mas acomoda até uma bolsa pequena de mulher. 

Embora o Compass chame muito a atenção pelo desenho exterior, por dentro, ele não arranca suspiros. Um leitor escreveu: "a sobriedade do interior não é proporcional à robustez da frente do carro". A verdade é que o acabamento é bonito, elegante, mas sem firulas, o que poderia atrair mais clientes dada a sua faixa de preço. Poderia ser bom até para se diferenciar mais do Renegade. 

Veja todos os preços e versões do Compass

Equipamentos de série

O Compass Trailhawk vem com ar-condicionado com duas zonas de temperatura, acendimento automático dos faróis, volante com regulagem de altura e profundidade, alarme, câmera de ré, chave presencial, computador de bordo, borboletas atrás do volante para fazer as trocas de marcha manualmente, bancos revestidos de couro, comandos de áudio no volante, direção elétrica, retrovisores externos com rebatimento elétrico, faróis de xenônio, faróis e lanternas traseiras de neblina, freio de estacionamento elétrico, rodas de liga leve de 17 polegadas, seletor para cinco tipos de terreno, quadro de instrumentos com tela digital colorida de 8,5", rack de teto e central multimídia com tela sensível ao toque, GPS, Bluetooth, USB e comandos de voz, suspensão off-road mais elevada e tomada 12V no porta-malas.

Entre os itens de seguranço, de fábrica, estão airbags frontais, laterais, de cortina e de joelho para o motorista, controle de tração e de estabilidade, detector de ponto cego, retrovisor interno antiofuscante, monitoramento de pressão dos pneus, assistente de partida em rampa, sistema isofix para cadeiras infantis, controlador e limitador de velocidade, sensor de estacionamento e de chuva e luzes diurnas.

São opcionais: pintura metálica (R$ 1.600) ou perolizada (R$ 2.100), teto solar elétrico panorâmico (R$ 7.100) e o pacote High Tech (R$ 13.500) com piloto automático adaptativo (ACC), aviso de mudança de faixa, sistema de farol alto automático, aviso de colisão frontal, tomada auxiliar de 127V, ajustes elétricos para o banco do motorista, sistema de áudio premium, partida remota e sistema que estaciona o carro sozinho (Park assist).

 

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